Segundo notícia do blogue http://tomaracidade.blogspot.pt/2012/03/freguesias-de-tomar-marcam-presenca-na.html, a participação das Freguesias de Tomar na manifestação nacional de Freguesias, foi significativa.
Esta proposta de Lei, que ficará conhecida como a "Lei Relvas", leva à extinção administrativa de mais de 1200 Freguesias, sem que se consiga ainda entender com que vantagens.
Na sexta-feira o PPD de Relvas, Tenreiro e Carrão, autor de mais esta embrulhada, ainda tentou tirar mais um Coelho da cartola, "flexibilizando" a extinção das Freguesias rurais em 20%, o que no nosso Concelho levará à extinção obrigatória mínima de 4 Freguesias rurais, além da fusão das duas da Cidade.
Mas o problema, que Relvas e o PPD, não conseguem mesmo atingir, é que o que é ilógico é prescindir da generalidade das Freguesias rurais, que não só não pesam nada no orçamento de Estado, como constituem muitas vezes o único elo de ligação dos mais isolados e idosos à administração do Estado.
Porque não se deixam de tretas e tratam mas é do grave problema da falta de dinheiro disponível às famílias com emprego e dos empregos para os mais de 1 milhão que o não têm? E deixem de vez as Freguesias em paz, que não só não têm dividas, como não fizeram mal nenhum a ninguém.
Aprendam com Lisboa na reforma administrativa que o meu camarada António Costa, com a ajuda do PSD local, soube fazer e deixem de vez enjoas as Freguesias rurais.
Miguel Relvas, que já viu uma moção contra a sua reforma aprovada na Assembleia Municipal de Tomar, por todos os partidos, na sua presença e com o seu único voto contra, devia perceber que chegou ao fim da linha: vale mais sair com dignidade do que ser "corrido"...
Era bom que Relvas se lembrasse do que a nível local aconteceu, já por duas vezes, a Presidentes de Camara, um dos quais há bem poucos meses atrás...
E o relógio não pára. Já está a fazer tique, taque...