O blogue teve em 2023, 35.671 visitas; 48.603 em 2022; 117.160 (2021); 50.794 (2020); 48.799 (2019); 98.329 (2018) e 106.801 (2017) +++ e mais de 838mil desde julho/2010, tendo atingido meio milhão em 5/6/2020

20.2.09

Bombeiros, Medalhas e Carnaval

Nota do dia lida hoje aos microfones da Rádio Hertz [FM 98], retransmitida Domingo, dia 22, após o noticiário das 13Horas.



Tivemos esta semana o aniversário dos Bombeiros Municipais de Tomar, onde foi notória a importância que as entidades públicas dão aos homens e mulheres que aí prestam serviço, voluntário e profissional, para ocorrer a todas as solicitações de emergência que vão ocorrendo no Concelho. Lamentável foi, que nesta cerimónia o vereador do pelouro, Ivo Santos, se tenha preocupado em atacar os voluntários acusando-os de não cumprirem as suas obrigações, ao velho estilo caceteiro com que António Paiva nos habituou no relacionamento com os Bombeiros.

Base dos sistema de protecção civil, os Bombeiros de Tomar, cumprem uma nobre e importante missão que merecia ser mais estimada e dignificada pelo seu vereador, que deveria confinar as suas criticas às reuniões internas, a realizar com os homens e mulheres que aí exercem o voluntariado, e não fazê-lo na praça pública.

Sobre outro tema em relevo nas últimas semanas, ficamos a saber que afinal havia também por parte dos vereadores independentes o interesse em que houvesse um regulamento para medalhas homenagens, quando o ano passado tentaram, com má fé e oportunismo bacoco, impor uma homenagem a todos os ex-autarcas de Tomar, com excepção do ex-presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Engº José Mendes, eleito pelo Partido Socialista.

Ficamos a saber isso, porque o vereador do PS, Carlos Silva, apresentou este ano uma proposta de regulamento que era exactamente o mesmo REGULAMENTO, que o então vereador da CDU Rosa Dias apresentou à Câmara em 1989 e posteriormente em 1993, entregou ao presidente da altura, hoje vereador Pedro Marques.

Ou seja, os actuais vereadores dos independentes, tinham uma Proposta de Regulamento sua, que não apresentaram o ano passado. Aí foram buscar uma proposta do PS de 2007 onde era proposta uma homenagem às figuras em destaque na sociedade Tomarense, da cultura ao desporto, das artes á politica, "esquecendo-se" que tinham uma proposta com quase 20 anos que não apresentaram.

Agora que o PS recuperou a proposta deles de há 20 anos, EXACTAMENTE IGUAL, nem um, nem outro vereador dos independentes, viram que era a proposta que conheciam há imensos anos e que o ano passado se esqueceram de apresentar, na sua fobia anti-PS.
Prestaram assim um mau serviço a Tomar.
Mas ainda sobre este assunto, melhor não andou o PSD que na mesma reunião de Câmara veio falar de uma Proposta que dizem ter mas que ninguém conhece, nem nunca foi apresentada.

O Vereador Carlos Silva e o PS, conseguiram mais uma vez demonstrar que aqueles senhores que há vinte anos por lá andam na Câmara, são parte do PROBLEMA e NÃO PARTE DA SOLUÇÃO!

Outro facto interessante que tivemos também nas últimas semanas foi a atribuição de cerca de 30 mil euros de apoio para o Carnaval de Tomar, com o que estou indiscutivelmente de acordo. O problema é que houve o esquecimento, mais uma vez, do Carnaval da Linhaceira. Desde 2007 que o PS vem exigindo, com propostas concretas na Câmara e Assembleia Municipal, que o Carnaval da Linhaceira, seja considerado como parte um mais vasto “Carnaval do Concelho de Tomar”, e por isso mesmo receba um apoio que valorize e dignifique o empenhamento das gentes daquela terra, que há 18 anos consecutivos vêm organizando um Carnaval que promove a Linhaceira, a Freguesia da Asseiceira, mas muito especialmente o Concelho de Tomar.

Todos os anos o PSD recusa dar apoio ao Carnaval da Linhaceira.
Todos os anos o PS relembra o assunto.
Haverá, estou certo, um dia em que os cidadãos de Tomar, independentemente do sítio onde vivam, sejam tratados de igual forma. Sem AMOS, NEM SENHORES, SEM MEDO, NEM OPORTUNISMOS.
Porque os palhaços, esses, são mesmo bons é no circo ou então, por estes dias, mas só por estes dias, por aí.

Um bom carnaval para Todos.

11.2.09

APOSTAMOS NAS FAMÍLIAS

A Câmara de Tomar aprovou recentemente um conjunto de propostas que visam minorar a crise económica vigente e em curso há diversos anos no nosso Concelho. O Vereador do PS não se opôs a nenhuma das propostas apresentadas, embora tivessem os socialistas propostas melhores e de maior alcance que as entretanto aprovadas pelos responsáveis do Município dos últimos 20 anos.

A exemplo do que temos vindo a fazer no Governo, com uma determinada e sustentável política de apoio às famílias, onde o aumento em mais de 25% dos abonos de família para os escalões de mais baixos rendimentos é apenas um exemplo, propuseram os socialistas em Tomar um conjunto de medidas, quase todas recusadas pelo PSD.

Propusemos que o Município avançasse com um programa de recuperação de habitações degradadas no Concelho. Quem sabe quantos dos nossos vizinhos vivem ainda em condições habitacionais degradantes? Propusemos também que o IRS no Concelho fosse reduzido, nos termos da Lei que permite aos Municípios disporem até 3% dessa verba, para melhorar o dinheiro disponível das famílias que pagam impostos. Mas nas propostas que os socialistas apresentaram olhamos para outro aspecto importante da vida das famílias de Tomar, quando propusemos que o Município devolvesse 1 hora de estacionamento a todos os utentes do comércio local, de forma a promover o comprar nas lojas do comércio local, contribuindo para manter o emprego.

Também neste âmbito propôs o PS, que houvesse total isenção de taxas para investimentos no Comércio, tendo como limite 100 mil euros de isenções. Propusemos a mesma lógica para taxas para investimento no Turismo, no limite de 100 mil euros e para a Indústria, com isenção de taxas até 200 mil euros.

O grande objectivo aqui, como em termos das políticas nacionais de apoio às empresas, foi o de tentar garantir os postos de trabalho, existentes e, preferencialmente, ajudar a criar novos. Uma das melhores formas de ajudar as famílias hoje, é tentar garantir que estas conseguem manter o emprego. Para manter o emprego é necessário incentivar e facilitar o investimento das e nas empresas. A tudo isto o PSD em Tomar disse não.

Para mal de todos quantos vivem, estudam, trabalham ou gostam de Tomar o PSD decidiu fazer parte do problema, indiferente às dificuldades das empresas locais, indiferente à usura de taxas de todo o tipo, que durante mais de uma década tem mantido, sobre quem cria riqueza ou vive em Tomar.

Quando o PS propôs que o Município devolvesse metade das taxas que cobrou, na nossa perspectiva indevidamente, a quem comprou ou construiu casa em Tomar depois de 2004, até ao limite de 200 mil euros, o PSD votou contra argumentando que isso seria assumir que errou. E qual seria o problema disso? Acaso quem exerce o poder, em Tomar ou em Lisboa acerta sempre o que faz? Não poderiam, já este ano, as famílias que tiveram assim de comprar mais caras as suas casas, em virtude dessa política da Câmara, serem ressarcidas em parte?

E que dizer da nossa proposta, também recusada, de dar total isenção de taxas, para quaisquer intervenções em casas dentro das localidades? De facilitar a junção de artigos matriciais, afim de recuperar parte das casas degradadas no interior das aldeias e da cidade, reduzindo o risco de desertificação?

E que dizer do subsídio a fundo perdido por nascimento, entre 400 e 600 euros, proposto pelo PS e recusado? Não iria ajudar todas as famílias, com património de valor inferior a 250 mil euros, a suportarem melhor a chegada de um novo membro?

Era justo ou não?

Porque será que o PSD a recusou, quando em muitos Municípios por si geridos o aprovou?

Apenas pelo facto de ter sido proposto pelo PS.

Percebe-se: Corvêlo de Sousa e o seu PSD optam em Tomar por prejudicar as empresas e as famílias, apenas e só porque as propostas que as ajudavam vieram da sua oposição política. Pena que assim seja. Quando for chamado a renovar a sua confiança neles, por favor não se esqueça de lhes agradecer.

10.2.09

"O Homem da Luta"

Com um obrigado ao meu camarada e amigo José Velho, que descobriu este tesourinho deprimente, deixo-vos com um dos artistas do momento, da cena política internacional e onde os outros países depositam inúmeras esperanças para retirar o mundo ocidental da crise.

Depois de ouvirem este brilhante discurso, do nosso Presidente da Comissão Europeia, perguntem-se "em que raio" de língua está o homem a falar. Deve ser já um "europês" qualquer dos anos 70.

6.2.09

PARA QUE SERVE AFINAL O PDM ?

Como todos sabemos o PDM de Tomar está há dez anos em revisão. Está a concorrer já, em termos de longevidade, com os célebres andaimes que o Governo de Cavaco Silva nos doou na Charola do Convento de Cristo. Não era a promessa de uma revisão rápida do PDM de Tomar, um dos motes da campanha do PSD em 1997?

Mas carregados que estamos de tempo para esperar e na ausência do trabalho concluído, vamos tendo estudos, documentos enquadradores, estratégicos, análises e visões, etc. Num dos estudos fomos descobrir o que poderia ser considerado um “tesourinho deprimente dos Gato Fedorento”, se não se desse o caso de serem mesmo verdade os dados aí lançados. Falamos da análise ao estado da Rede Viária Municipal, realizado pela equipe de revisão do PDM. Os dados são os seguintes:

% Estradas e Caminhos em Mau Estado ou não asfaltadas

Menor que 20% dos Km existentes: Alviobeira, Casais, Carregueiros,
S.João, Paialvo, Asseiceira,
Sta Maria, S.Pedro e Junceira

Entre 20 e 30%: Sabacheira, Pedreira e Madalena

Entre 30 e 40%: Beselga, Olalhas e Além Ribeira

Superior a 40% dos Km existentes: Serra

Num olhar atento verificamos que 9 das 16 freguesias do concelho têm menos de 20% das suas estradas e caminhos municipais em mau estado ou não asfaltadas.
Um dos aspectos curiosos que salta à vista, é que das outras sete freguesias com as suas estradas mais deterioradas, quatro são governadas por autarcas do PS - Sabacheira, Madalena, Beselga e Além da Ribeira.
Aliás, se olharmos com mais atenção, das cinco Freguesias que são governadas por autarcas do PS, quatro estão entre as que têm as suas estradas mais degradadas.

Tal facto só é relevante porque esta semana, mais uma vez, a maioria PSD aprovou a transferência de verbas para as Freguesias, que não tem em conta as necessidades efectivas de melhoria, por exemplo, da rede viária municipal aí existente.

As estradas e caminhos municipais, responsabilidade da câmara e não das juntas como muitas vezes pensamos, não são por esta arranjadas. O grande objectivo da Câmara deveria ser que as populações, independentemente da freguesia onde vivessem, tivessem as mesmas condições de acesso e mobilidade, devendo a Câmara investir mais nos arranjos, justamente nas Freguesias onde as condições são, ainda hoje piores.

E estão nesse caso as Freguesias da Serra de Tomar, da Beselga, das Olalhas, de Além da Ribeira, da Sabacheira, da Pedreira e da Madalena. Bem sabemos que estas Freguesias todas juntas não têm mais do que 9 mil eleitores, mas devem ser estas populações prejudicadas por não terem peso eleitoral no Concelho?.

A gestão do PSD tem contribuído assim ao longo dos anos, para degradar as condições de vida de parte substancial dos residentes das freguesias, usando de “partidarite barata e sectária” em favor de algumas Freguesias em detrimento de outras.

Forma diferente de actuar tem tido o Governo do PS, quando tem investido no Concelho de Tomar, apesar deste ser governado pelo PSD: o novo Tribunal de Trabalho e a nova Esquadra da PSP, são disso claro exemplo.

Quando olhamos para esta forma de actuar e marcando passo a revisão do PDM, cabe perguntar: quanto mais tempo tem os Tomarenses de aturar tamanha mesquinhez e irresponsabilidade?

3.2.09

Descoberto o responsável pela crise em Tomar

Uma das vantagens que tenho no meu trabalho como adjunto do Governador Civil, em Santarém, é poder-me deslocar a diversos locais do Distrito, muitos dos quais completamente inexpectáveis.

Um outro dia, numa dessas deslocações e enquanto me perguntava pelas verdadeiras razões que levaram a maioria PSD a descobrir a crise em Tomar só agora em Janeiro de 2009, acabei por encontrar o responsável pela crise.


Só não sei ainda que nome lhe hei-de dar. Mas estou cá a pensar num bem giro!