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30.4.16

Gestão do PS reduziu dívida a fornecedores em mais de 3 milhões€

Depois da aprovação das contas de gerência de 2015, um dos números que salta à vista, e é sentido por todos os fornecedores do Município é a enorme redução da dívida a fornecedores, que baixou para menos de 8 milhões€.

Desde o final do terceiro trimestre de 2013, que a dívida a fornecedores baixou mais de 3 milhões de euros, num esforço significativo iniciado logo após a tomada de posse a 17 de outubro de 2013. Até ao final de dezembro de 2015, a gestão socialista pautou-se por uma grande preocupação em pagar a todos os fornecedores.

A dívida a fornecedores é quase que exclusiva à ParqT (do parque de estacionamento) de cerca de 6 milhões€ e à Construtora São José, pela obra do pavilhão Municipal de cerca de 900.000€. se não fossem estas dívidas gigantescas, herdadas dos mandatos do PSD, a dívida a fornecedores, seria apenas uma dívida do tipo "conta corrente".

28.4.16

Dívida do Município de Tomar sob controlo


Depois de duas execuções orçamentais (2014-15), por parte da gestão PS no Município, a dívida reduziu-se em mais de 16%, em cerca de 5,5milhões€, depois do sobressalto que foi encontrar, mais de 3,8 milhões€ de despesas por classificar devidamente, em 2014.

 
Felizmente para Tomar que os constantes pagamentos realizados, permitiram reduzir a dívida de mais de 34 milhões€ para cerca de 28 milhões, isto apesar de termos tido um ano (2015), de Festa dos Tabuleiros e reforçado o apoio às Associações bem como o investimento nas Freguesias do Concelho.

A capacidade de endividamento - importante para acesso nos próximos anos a financiamentos estruturantes, aumentou assim para mais de 6 milhões€.

A dívida está assim, finalmente, sob controlo.


 

26.4.16

Vereador comunista só está na vereação para o que dá jeito?

A notícia é da Rádio Hertz e é sintomática daquilo que é a recorrente atuação do vereador eleito pela CDU, Bruno Graça.
 
O vereador, que tem a responsabilidade do gabinete de economia local, no qual se insere a gestão do Mercado Municipal / Semanal, descarta as responsabilidades de encontrar soluções para os problemas, especialmente quando eles carecem de decisão.
 
Ora estando toda a fileira do setor primário sob a sua gestão, muito se estranha que para encontrar uma solução para a localização da venda dos equipamentos agrícolas, de suporte a esse setor e há anos presentes no Mercado Semanal, ao fim de dois a nos e meio de mandato, descarte essa responsabilidade para a presidente do Município.
 
Afinal, esta sinistra figura que sempre fez da perseguição aos trabalhadores que sob as suas ordens trabalham e trabalharam, bem como a inadequada e formal forma de lidar com os demais cidadãos, a sua forma de atuar, só está na vereação para aquilo que dá jeito? Uma atitude de puro e franco oportunismo, que muito se estranha que o PS continue a tolerar.
 
Com amigos destes não precisam os vendedores do mercado, não precisam os cidadãos, não precisam os trabalhadores da autarquia, não precisa o PS e o Concelho...
 
(A notícia na íntegra)

TOMAR – Vendedores de equipamentos agrícolas continuam “à margem” do Mercado Municipal

Depois de concluída a reorganização do Mercado Municipal de Tomar – que conduziu à concentração de todas as actividades na área envolvente à estrutura – os vendedores de equipamentos e máquinas agrícolas continuam a aguardar uma solução para o seu caso.
 
Desde há alguns anos que quatro comerciantes permanecem no parque de estacionamento Santa Iria sendo que, nesta fase, ao contrário então de todos os outros, por ali continuam… e não entendem as razões.
 
A reportagem da Hertz esteve junto destes vendedores, na manhã desta sexta-feira, e registou esses lamentos, a começar por José Côdea, da Auto Agrícola Alburitel: «Falámos com uma senhora responsável pelo mercado e disseram-nos que iam tentar arranjar-nos um lugar mas nunca mais nos disseram nada. Estamos distantes do mercado, as pessoas estão mais distantes… »
 
Américo Faria, da Semetra Alburitel, não tem dúvidas de que a actividade seria melhor caso estivesse na área do mercado: «Já estivemos ao pé dos bombeiros e já aqui estamos há cerca de três, quatro anos. Isto prejudica a nossa actividade. Se estivéssemos no mercado as coisas seriam melhores».
 
Hernâni Ferreira, do Pintado, refere que seria fácil encontrar uma solução visto que estão em causa apenas quatro vendedores: «Queria que nos arranjassem um espaço e como somos só quatro… um espaço, nem que fosse logo à entrada ou noutro local que bem entenderem. Nós queremos é uma solução. Era preferível ser assim do que andarmos aqui em cima dos passeios».
 
Mário Ana, da Tecnolavra Golegã, deu conta dos contactos desenvolvidos com a autarquia para resolver o problema: «Já nos dirigimos aos responsáveis do mercado e disseram-nos que não havia espaço. Colocámos a ideia de que se criasse um espaço, junto do quiosque, onde às sextas-feiras, pudesse ser feita a vendas máquinas agrícolas. Pedimos uma reunião à presidente de Câmara e estamos a aguardar. Aqui estamos sujeitos a ser multados pela Polícia».
 
Entretanto, a Hertz contactou Bruno Graça, vereador dos Mercados e Feiras, que remeteu o assunto para a presidente do município, Anabela Freitas, uma vez que este se enquadra na venda ambulante, competência da autarca. Aguarda-se, então, uma solução.

24.4.16

Quatro anos e meio depois de inciados os contactos, Monitorização da Bacia do Nabão avança

Foi já assinado um protocolo entre o Município de Tomar e o Instituto Politécnico, através do seu Laboratório de Investigação Aplicada em Riscos Naturais (NHRC.ipt) com o fim de enquadrar o desenvolvimento de atividades de cooperação nos domínios da investigação, divulgação de estratégias e medidas de mitigação e de prevenção de riscos naturais e de riscos mistos.
 
O protocolo, que foi assinado por Anabela Freitas, em representação do Município, e Eugénio Pina de Almeida, representante do Politécnico, com a duração de quatro anos, automaticamente renováveis, prevendo que a coordenação das atividades caiba a uma comissão de gestão, constituída por um representante de cada Instituição.
 
Panorama do Rio Nabão na última cheia com consequências graves no vale, ocorrida no outono de 2006 (antes das intervenções Polis)
No âmbito deste protocolo vão ser desde já realizados um trabalho de campo e de pesquisa para o estudo do risco de cheias no rio Nabão, bem como criada uma metodologia na área geográfica da bacia do mesmo rio, com vista a implementar um sistema de monitorização dos riscos naturais e antrópicos, nos quais se destacam os riscos de inundações, mas onde, de uma forma continuada, serão igualmente recolhidos e tratados parâmetros hidrológicos, de qualidade da água, atmosféricos, do uso do solo e de práticas agro-florestais.
 
Os trabalhos de campo e a pesquisa já se encontram a ser realizados e, este protocolo específico, está enquadrado no protocolo-base assinado em 2014 entre o Município de Tomar e o Instituto Politécnico de Tomar, dando consequência prática à estratégia definida na candidatura do PS à autarquia, de reforçar as parcerias estratégicas com o IPT e com o Convento de Cristo. Aliás desde esse momento que praticamente todas as organizações e trabalhos do Município são realizados em parceria com estas duas importantes entidades de Tomar.
 
Recordo aliás que este desafio, de monitorização do Rio Nabão e estudo da Bacia, com o objetivo de prevenir/antecipar as cheias, foi lançado na primeira hora nas conversações da atual gestão municipal, com a equipa do CeNIT/IBM e Instituto Politécnico de Tomar, onde tive a oportunidade de estar, pela presidente Anabela Freitas, mesmo antes da tomada de posse, ocorrida a 17 de outubro de 2013. O desafio lançado foi o de agregar valor do CeNIT e do Politécnico, para a região. O primeiro exemplo de aplicação foi, como sabemos, a App criada no âmbito da pós graduação, para a Festa dos Tabuleiros.
 
Convém ainda recordar que desde outubro de 2011, sentindo na altura essa necessidade, enquanto responsável político pela proteção civil municipal, tive oportunidade de desenvolver as primeiras conversações no Instituto Politécnico, com a Escola Superior de Gestão, nesse sentido. Naturalmente que, após a entrega dos pelouros que o PS fez no final de novembro desse ano, todo o processo ficou parado, até que neste mandato foi retomado.
 
Nascente do Agroal, o local onde até 2/6/2011, houve monitorização do Rio (foto de janeiro 2010)
É de crucial importância o trabalho que vai ser desenvolvido, especialmente quando sabemos que desde o dia 2 de junho de 2011, os sistemas de monitorização instalados no Agroal, pelos serviços (http://snirh.pt)  hoje integrados na Agência Portuguesa do Ambiente, estão avariados e nunca esses serviços aceitaram a disponibilidade do Município para os reparar e colocar de novo em funcionamento.
 
De então para cá, a única forma de monitorizar o Rio Nabão, aquando de expectáveis cheias é deslocar alternadamente uma viatura de bombeiros, de hora a hora, de Tomar ou de Caxarias, para "ler" a escala hidrológica aí instalada e a partir daí seguir um modelo de análise e decisão, deixado pela vereação que tive oportunidade de liderar de 2009 a 2011.
 
Tal método não é, como é óbvio, um método eficaz para monitorizar o Rio. Esta decisão é assim talvez a mais importante tomada neste mandato e que terá a sua repercussão no médio prazo, só tendo par coma  decisão de mecanizar as comportas da Levada a par da construção do açude insuflável do Flecheiro.
 
 
Post Scriptum,
No link seguinte pode observar-se um exemplo de estudo possível, com base no conhecimento disponível hoje em dia e das vantagens de um trabalho como aquele que vai ser desenvolvido a partir de agora, no âmbito desta parceria entre o Instituto Politécnico de Tomar e o Município de Tomar.
 

22.4.16

Município da Nazaré "descobre" mais 2milhões€ de dívidas, deixadas pelo PSD - Situação de Tomar repete-se!

Afinal a situação ocorrida no Município de Tomar, onde sou autarca, de mais de 3,8milhões€ de despesas/dívidas por consolidar nas contas do Município, não foi apenas prática dos autarcas do PSD que durante 16 anos governaram.

Também no Município da Nazaré, onde atualmente tenha a minha residência, tal prática acontecia, agora descoberto e num valor de 2milhões€.

Pergunta-se: se este partido governou da forma que o fez e delapidou os recursos e, especialmente no nosso caso de Tomar, parte substancial do futuro, como podem os seus representantes aparecerem na rua, na câmara e nas assembleia municipal e de freguesias de cara destapada? porque não se cobrem da vergonha que, em tempos, os Homens com H grande tinham?

Nestes momentos penso no "azar" que é não existir em Portugal a figura da "deposição" de titulares de cargos políticos, como existe nos Estados Unidos ou no Brasil.

(Da página pessoal do presidente do Município da Nazaré)


Depois de um esforço titânico de abatimento de dívida, cerca de 9 milhões de euros em 2 anos e 3 meses, aparece agora esta surpresa de mandatos anteriores. Não nos deixaremos abater e reduzir dívida, sanear financeiramente o município e ainda assim apresentar obra como temos feito, continua a ser a nossa orientação primordial.
A correção de divergências, no valor de 2 milhões de euros de dívida, relativos ao período compreendido de 2001 a 2010, sob gestão de Jorge Barroso (PSD),…
cm-nazare.pt

20.4.16

Concentrar Escolas e Alunos na Cidade? Um erro caro, muito caro!


Quando foi aprovada a Carta Educativa, em março de 2008, pela anterior maioria PSD, o destino foi traçado para muitas antigas escolas. A estratégia nunca foi a de levar em linha de conta o interesse das famílias, dos alunos ou sequer do Concelho, mas apenas uma lógica meramente economicista e o desenvolvimento de uma visão de um Concelho concentrado na Cidade.

Inauguração do Pavilhão da Linhaceira, a 17 de abril de 2016, que irá servir o futuro Centro Escolar, marca a inversão da estratégia de mais de uma década de destruição da área rural do Concelho de Tomar (foto mediotejo.net)
Por estes dias - por este ano - a discussão centrou-se nas Escolas de Paialvo, de Santa Cita e do pré-escolar do Fetal (Além da Ribeira), como no ano passado foi por exemplo na Sabacheira. Na ausência de estratégia de Tomar, ou melhor, numa estratégia errada, querendo concentrar tudo na Cidade. Ourém por exemplo, apostou em criar vários centros escolares distribuídos pelo Concelho, onde muitas das nossas crianças já andam.
 
Sabemos que nos últimos 15 anos, encerramos cerca de 44 salas de aula, Escolas e Jardins de Infância, no Concelho de Tomar, fruto em primeira instância do reduzido numero de nascimentos e da saída de centenas de famílias, nomeadamente as mais jovens e em idade de procriar, para outras regiões do País e mesmo do Estrangeiro, onde estas conseguiram encontrar trabalho, mais dificilmente existente em Tomar e nas proximidades. Só a título de exemplo, no ano de 2014 nasceram apenas no Concelho 192 crianças.

Sempre defendi que o Concelho de Tomar não pode deixar de ser harmonioso no seu desenvolvimento e na sua ocupação. E para isso a existência de pequenas escolas com qualidade e proximidade, onde as famílias procuram qualidade e excelência, pode conviver bem com centros escolares um pouco maiores, se não concentrados na Cidade.
Exemplo de edifício escolar desativado no Concelho
Ora, o caminho desenhado pela Carta Educativa, aprovada pela Assembleia Municipal, contou então com os votos contra do PS, dos independentes, da CDU, do BE e do presidente da junta de freguesia das Olalhas, Tomé Esgueira, eleito pelo PSD.
Os motivos então invocados pela oposição (PS/IpT/CDU/BE) prenderam-se essencialmente com o modelo de desenvolvimento do Concelho: Paiva e o PSD pretendiam um Concelho concentrado na Cidade, com centros escolares centrados nesta e na sua primeira periferia: Casais, Carregueiros, Machuca e S.Pedro, a oposição de então não.
Ao decidir da forma em que foi decidido, a Carta Educativa assim aprovada, deixou "a descoberto" largas áreas territoriais do nosso Concelho, especialmente aquelas situadas mais longe da Cidade, desde logo Olalhas, Paialvo, Asseiceira, Sabacheira, Além Ribeira e Alviobeira. Isso teve como consequência o sucessivo encerramento de salas e Escolas nessas periferias e a construção do Centro Escolar na Venda Nova.
 
Na minha opinião continua a haver espaço para todas as tipologias e a decisão do Município, de não concentrar demasiado, devia mesmo ser assumida como política oficial: repetir em Tomar os erros do Ministério é ser seguidista e não defender o interesse do futuro do Concelho.
 
Foi exatamente isso que a presidente de câmara Anabela Freitas disse na recente inauguração do Pavilhão da Linhaceira, onde deu relevo a que este seria o Pavilhão do futuro Centro Escolar, na linha aliás do que foi a decisão que a câmara tomou em 2014, com os votos favoráveis do PS e dos independentes. Essa decisão então tomada, não contou estranhamente - ou talvez não -, com o apoio do vereador da CDU e naturalmente também não contou com o apoio do PSD.
Maquete do futuro Centro Escolar da Linhaceira, a executar nos próximos anos
 
O caminho então iniciado, de criar outros centros de desenvolvimento do Concelho, não centrados unicamente na Cidade, onde a próxima decisão que a Assembleia Municipal vai tomar, de criação de uma Área de Reabilitação Urbana na aldeia de Cem Soldos, faz parte, é o caminho correto.
 
Assim, sendo essa a opinião da presidente e o caminho decidido pela câmara municipal, estranha-se que o esforço não seja o de manter um desenvolvimento equilibrado, com a presença, especialmente de jardins de infância, pelo território municipal. Isso é perfeitamente compatível, com a melhoria das condições do primeiro ciclo e com a construção de um novo plano estratégico de atuação na área da Educação, que:
- contribua para a melhoria da qualidade do ensino;
- permita uma acessibilidade rápida das famílias aos equipamentos educativos;
- contribua para um desenvolvimento harmonioso e equilibrado do território, promovendo a inclusão e a igualdade de oportunidades.
 
Para mim, tudo o resto é mais do mesmo e é considerar correto que ter um Concelho concentrado na Cidade e na sua primeira periferia. Discordo! Basta ver que os Concelhos de Ourém, Ferreira do Zêzere, Constância e a partir deste ano Torres Novas, terão cada vez mais alunos do Concelho de Tomar nos seus equipamentos. Pergunta-se: porquê e para quê?
 
Dar continuidade e insistir neste caminho - de um Concelho todo concentrado na Cidade, seria para TODOS nós um erro caro, muito caro.


Post Scriptum:
Alguns links para documentos produzidos, aquando da aprovação da Carta Educativa, em Março de 2008, nomeadamente as posições do PS de Tomar.

[declaração de voto do então vereador do PS (Fev2008), sobre a Carta Educativa]
[Carta aberta aos tomarenses, sobre a Carta Educativa - Mar2008]
[Declaração conjunta dos partidos da oposição antes da votação da Carta Educativa - Abr2008]

18.4.16

Aposta no Associativismo no Concelho deve continuar


Um bom exemplo de cidadania acontece um pouco por todas as nossas Associações. Não é por isso qualquer favor, o esforço crescente que o Município, desde 2013, vem fazendo no apoio às suas atividades.

De forma direta, através de dinheiro, e indireta através de isenções na utilização de infraestruturas municipais (piscinas, campos, pavilhões e outros), são já mais de 300 mil euros que todos os anos, o Associativismo do Concelho recebe de apoio Municipal.

A grande vantagem deste sistema, implementado após muitas reuniões de trabalho com as dezenas de Associações, em 2014, é acreditar nelas e nelas apostar, para tornar um Concelho mais justo, solidário e fraterno!
 
Aspeto da inauguração do novo Pavilhão multiusos da ACR Linhaceira
É de esperar que sendo este o segundo ano de implementação das novas regras ele decorra sem quaisquer problemas, no financiamento, na aprovação dos contratos programa, no apoio logístico e, também, na redução das dívidas pela utilização dos equipamentos. Pois, as boas contas fazem os bons amigos, como sempre disse o povo.
Um Concelho de TODOS e para TODOS é o que se espera de uma gestão que foi com esse compromissos que foi eleita e, pelo menos durante os dois primeiros anos cumpriu na íntegra! E os resultados começam a ser visíveis, mesmo para aqueles que não acreditavam ser possível fazer diferente.

16.4.16

O Relatório Porter e o Turismo em Tomar


Durante anos tem-se discutido o Turismo em Tomar, sempre como panaceia para outros tantos problemas que de fora do setor, muito nele se projetam para a manutenção de um determinado status quo, projetando eventualmente a sua outrora dimensão industrial e militar de relevo na escala regional e nacional.

O Turismo enquanto atividade económica é isso mesmo: mais uma atividade económica. Esta é das que de forma sustentada mais tem crescido em Portugal, comprovando que o célebre “Relatório Porter” (1994), estava correto ao identificar esta atividade económica, como uma das mais diferenciadoras e com hipóteses de desenvolvimento em Portugal.

Este Relatório, encomendado então pelo Ministro Mira Amaral (PSD), ao contrário do que até então se pensava, identificou 11 áreas chave onde Portugal poderia ser competitivo à escala da “globalização”, que então, não tinha a dimensão de hoje. O professor de Harvard selecionou 11 clusters estratégicos, cinco económicos – vinho; turismo; automóvel; calçado; têxteis; madeira e cortiça – e seis relacionados com educação; financiamentos; gestão florestal; capacidades de gestão; ciência e tecnologia.

Tomar tem, neste contexto, três interfaces diretos – turismo, educação e ciência/tecnologia e outros dois indiretos – vinho e madeira, podendo posicionar-se assim, com alguma hipótese de afirmação, numa vertente de desenvolvimento e liderança, a qual permita sustentar negócios – privados, que criem riqueza e empregos, que são como todos sabemos o principal problema do Concelho.
E os números atuais falam por si:
- Cerca de 250.000 visitantes ao Convento de Cristo;
- Cerca de 50.000 visitantes na Cidade (medidas pelas visitas oficiais à Sinagoga/Igreja S.João batista);
- Cerca de 60.000 dormidas por ano na Hotelaria da Cidade;
- Um impacto financeiro direto na economia tomarense, nunca inferior a 1milhão€/ano.

14.4.16

Alto Comissariado para as Migrações, prepara novos projetos para 2016-19

Imagem em Destaque
Equipa do Alto Comissariado para as Migrações, reunido em Torres Vedras
 
Todos os que trabalham, diária e intensamente, para levar a bom porto a missão do ACM, reuniram-se no dia 2 de abril, em Torres Vedras, para a VII Convenção ACM. Um dia de trabalho, mas também de proximidade entre todos, que contou com as presenças do Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, e da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino.
O Ministro realçou o papel ativo e solidário de Portugal no acolhimento de refugiados, congratulando-se com o trabalho desenvolvido pelas autarquias e pelas instituições neste processo.
 
"O ACM tem vindo, ao longo do tempo, a ser uma peça chave para o sucesso português nos desafios relacionados com a inclusão de imigrantes, e com o diálogo entre culturas, religiões e estilos de vida" acrescentou Eduardo Cabrita, elogiando o percurso e os resultados “reconhecidos não só a nível nacional, como por estudos internacionais", reportando-se ao facto de, no ano passado, Portugal ter sido considerado pelo MIPEX, pela terceira vez consecutiva, o melhor país, logo a seguir à Suécia, a acolher e integrar imigrantes.
 
Eduardo Cabrita fez também questão de aplaudir os 40 anos da Constituição Portuguesa, celebrados exatamente neste dia 2 de abril.
 
O Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, moderou um debate subordinado ao tema "Desenvolvimento Local e as Migrações", que envolveu a Secretária de Estado, Catarina Marcelino, a Presidente do IGOT - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, da Universidade de Lisboa, Lucinda Fonseca, e a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras, Ana Umbelino. O presidente desta autarquia, Carlos Manuel Antunes Bernardes, marcou presença na sessão de abertura.
 
O Alto-comissário e o Vogal José António Fernandes apresentaram o Relatório de Atividades de 2015, destacando-se aqui a avaliação de 100%, face aos objetivos assumidos pelo ACM para o ano que terminou, e o Plano de Atividades para 2016.
 
Saiba mais aqui

12.4.16

Ofereça 0,5% do seu IRS a uma IPSS de Tomar, sem despesa para si

A solução para apoiar uma das 13 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do Concelho de Tomar, registadas e autorizadas pela Administração Tributária (AT), passa por colocar no quadro 11 do "rosto" da sua declaração de IRS o Numero de Identificação Fiscal de Pessoa Coletiva (NIPC), colocando um X na opção "Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas de Utilidade Pública".
 
Ao fazê-lo, NÃO ESTÁ A AUMENTAR O PAGAMENTO DO SEU IRS, mas sim a fazer a chamada "consignação fiscal", que consiste em atribuir 0,5% do Imposto que o Estado lhe cobra a uma dessas instituições que escolher. Assim o Estado fica com 99,5% do que lhe cobra e a IPSS escolhida recebe 0,5% ou, de forma mais simples por cada 1000€ que pagar de imposto, 5€ vão diretos para essa IPSS.
 
Esta é uma boa forma de ajudar as instituições do nosso Concelho e o ano passado tal terá representado uma entrega, estimada, de cerca de 50.000€ para as Instituições do Concelho de Tomar.
 
Da lista seguinte pode selecionar a Instituição do Concelho que pode, e deve, digo eu ajudar:
 
NIPC - 500851557 - Centro de Assistência Social de Tomar (vulgo Lar S.José)
NIPC - 500945152 - Lar de S.Mateus (Junceira)
NIPC - 500977046 - Associação de Cultura, Desporto e de Solidariedade Social do Paço da Comenda
NIPC - 501136380 - Sociedade Filarmónica Gualdim-Pais
NIPC - 501226010 - CIRE - Centro de Integração e Reabilitação de Tomar
NIPC - 501794182 - Sociedade Recreativa e Musical da Pedreira
NIPC - 502020270 - Centro Social e Paroquial de Além da Ribeira
NIPC - 502642850 - Centro Social e Paroquial da Serra
NIPC - 502930454 - Associação de Apoio Social da Freguesia de São Pedro de Tomar
NIPC - 503050180 - Centro Social Paroquial Nª Srª Conceição de Paialvo
NIPC - 503834254 - Centro Social Paroquial de Asseiceira
NIPC - 504405810 - Centro de Assistência Social de Olalhas
NIPC - 505274590 - Cáritas de Tomar
 
A Rede Social de Tomar, a última a ser criada em Portugal, por teimosia do ex-presidente PSD da Câmara de Tomar, que resistiu até 2007 a fazê-lo, atualmente presidida pelo vereador Hugo Cristóvão, por delegação da presidente de Câmara, insta todos os cidadãos a contribuírem desta forma, ajudando assim a construir um Concelho mais justo e solidário.
 
Eu já escolhi a que vou ajudar, e você?

10.4.16

BNI Capítulo, um exemplo de estratégia de partilha de negócios



O Grupo “BNI Capítulo” assinalou, na terça-feira, o seu terceiro aniversário num encontro que decorreu no Restaurante “Manjar dos Templários” e que reuniu cerca de meia centena de empresários, provenientes de vários pontos do país.

Este ano, a data contou com a presença de vários convidados, entre os quais Anabela Freitas, Presidente da Câmara de Tomar, e o vereador da Câmara do Entroncamento, Carlos Amaro. Os membros BNI Capitulo assentam a sua actividade na procura de oportunidades de negócio que indicam aos outros membros do grupo.

No período reservado ás intervenções, Anabela Freitas deixou claro que o objectivo da autarquia passa por facilitar o trabalho dos empresários, embora reconheça que o município ainda atrapalhe um pouco. Carlos Amaro, vereador da Câmara do Entroncamento, referiu-se ao profissionalismo como factor fundamental para o sucesso de um prestador de produto ou de serviços às autarquias, recordando que o prazo médio de pagamento do município da cidade dos comboios está hoje já abaixo dos 90 dias.

Pedro Gonçalves, o presidente do grupo, em declarações à Hertz, explicou a forma como funciona este conceito empresarial onde a entreajuda é a característica mais marcante. Por sua vez, Célia Marques explicou, depois, em detalhe como é que os empresários podem integrar o BNI Capitulo. Como responsável na organização pela Comissão de Membros, referiu que o grupo reúne todas as sextas-feiras no Hotel Templários e deixou o convite aos novos empresários.

8.4.16

Protocolo com Centro Nacional de Cultura, vai ser assinado em Maio

Prof. Doutor Guilherme de Oliveira Martins assinará em Tomar o Protocolo
Por ocasião da realização do Bibliotecando, uma iniciativa das Bibliotecas Escolares de Tomar, sob o empenho de longos anos do Prof. António Godinho, também dirigente histórico do BE em Tomar, e que sempre contou com o apoio do Município de Tomar, que todos os anos se realiza no início do mês de Maio, irá ser assinado em Tomar o protocolo com o Centro Nacional de Cultura (CNC).
 
Aprovado em reunião de câmara de 22 de junho de 2015, após meses de preparação com o Centro Nacional de Cultura, o objetivo deste protocolo é o de incluir Tomar, na oferta de roteiros interpretativos culturais, com a chancela de qualidade do CNC, facto que assim poderá este ano de 2016 ver a luz do dia.
 
Será naturalmente o presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme de Oliveira Martins, a estar presente, presumivelmente na sexta-feira da iniciativa, nas vésperas do Congresso da Sopa, que como habitualmente conta também com a presença das quase duas centenas de participantes que habitualmente demandam este importante momento de cultura do nosso Concelho.
 
Este protocolo segue a estratégia implementada desde 2013, que procura encontrar neste e noutros setores, as parcerias técnicas especializadas para uma melhor qualificação e valorização dos nossos valores e patrimónios.
 
Tomar Certo, Tomar d'Afeto!

6.4.16

Os 62 +ricos têm tanto como metade da população do Planeta!

Publicado no dia: Tuesday 05 April 2016 — 22:55, em https://www.leituras.eu

“As 62 pessoas mais ricas juntas têm mais riqueza que a metade inferior da população deste planeta, cerca de 3,5 biliões de pessoas. Isso é mais que obsceno! Eu nem tenho um adjetivo para classificar isso!”
 
Entrevista de 18.03.2016 a Richard Wolff, Professor Universitário Emérito de Economia na Universidade de Massachusetts.
 
Capitalismo, Socialismo, Comunismo ou COOPERATIVISMO?«Richard D. Wolff é um economista marxista americano, conhecido por seu trabalho sobre a economia marxista, metodologia económica e análise de classe. Ele é Professor de Economia Emérito da Universidade de Massachusetts, e atualmente é professor visitante no Programa de Pós-Graduação em Assuntos Internacionais da New School University em Nova York. Wolff também ensinou Economia na Universidade de Yale, Universidade da Cidade de Nova York, Universidade de Utah, Universidade de Paris I (Sorbonne) e no Fórum Brecht em New York City.

 Escreveu vários livros, participa frequentemente nos meios de comunicação tendo o “The New York Times Magazine” referido-se a Wolff como “o economista marxista mais proeminente da América”.»

4.4.16

Construir junto à GNR, para acabar de vez com o Flecheiro II


Desde o passado dia 15 de março, quando apresentei publicamente a minha ideia para a solução de parte do problema dos ciganos do Flecheiro, que a discussão, e bem, se vem instalando da maioria à oposição, passando pela própria comunidade e pelo cidadão comum. A solução é muito simples: aproveitar os terrenos do Município, onde está instalada a GNR e aí construir ao lado do quartel do destacamento, um conjunto de habitações que ajudem a realojar, parte dos residentes ciganos dos acampamentos do Flecheiro.

Esta solução, segue a estratégia terminada antes de completados os 100 dias dados pela nossa Presidente, desde a sua tomada de posse, que se completou em janeiro de 2014. A sua falta de comunicação dentro desse timing foi, quanto a mim, um dos maiores falhanços da gestão socialista da autarquia. Foi a estratégia (falhada), do tem de se ver…

Depois desse tempo ter passado, foi há um ano atrás finalmente apresentado em reunião de câmara a estratégia de atuação, que passa por um conjunto de soluções mistas e complementares entre si: o arrendamento de habitações para habitação social, a construção de edifícios de raiz, a recuperação de edifícios municipais, entre os quais escolas devolutas e a criação de núcleos de alojamento temporário, ou parques nómadas, tudo enquadrado por uma avaliação social adequada.


Neste contexto, várias são as opções de terrenos municipais, entre os quais a Machuca, o que discordo. As vantagens desta localização, junto à GNR, são as seguintes:

· proximidade em relação à sua atual localização, permitindo uma ambientação social fácil;

· terreno de fácil adaptação à construção, permanente em alvenaria e/ou madeira, com infraestruturas já existentes na Avenida;

· terreno propriedade do Município, o que minimiza os custos;

· garantias de proximidade e acessibilidade às habitações, em condições de segurança rodoviária e segurança pública;


E não. por favor não continuem a afirmar que "os políticos são todos iguais". 
É que há aqueles que olham para os problemas e aí vêem mais uma "chatice" que não se resolve, eventualmente, com o passar do tempo e depois há os outros, que teimam em se incomodar com os problemas e tudo fazer para os resolver...

Nesta matéria dos "ciganos" temos visto a diferença.

2.4.16

Segurança civil e o acampamento cigano de Tomar,.. 41 meses depois!

(Do blogue coletivo http://esquerdocapitulo.blogspot.com)


sábado, 27 de outubro de 2012

Segurança civil e o acampamento cigano de Tomar

Nota do dia, do (então) vereador Luis Ferreira, Sábado dia 27, na Rádio Hertz (FM92 e 98), após os noticiários das 13H, 17H e 19H.


Há cerca de um mês, na última reunião de Câmara do mês de Setembro, apresentou-se à dita, um cidadão residente na Avenida Nuno Alvares Pereira que se foi queixar, e bem digo eu, da lixeira do Flecheiro, junto ao acampamento cigano.

Na altura manifestei a minha indignação face ao completo desprezo e abandono que aquela zona da cidade tem tido por parte de vários serviços municipais, nomeadamente os da higiene e limpeza. É que o Concelho ou a Cidade não são só a Alameda, sem qualquer desprimor para quem aí reside. A cidade e o Concelho, são de todos, incluindo, por muito que custe a alguns, também os cerca de 200 ciganos que vivem no acampamento à entrada da Cidade.

E sim, também aquele local é para ser limpo. O lixo é para ser recolhido e se a sugestão que a vereação socialista da proteção civil fez, há quase dois anos, fosse concretizada, também as condições gerais de salubridade do acampamento estariam melhorados. Isso seria conseguido através da colocação de receptáculos para a colocação de monos e lixos, com a colaboração da comunidade cigana e o seu despejo regular por parte dos serviços da autarquia. Mais grave é ainda a situação de saúde pública relacionada com os dejectos, uma vez que só o Rio e os caniços são repositório de saneamento. A colocação de casas de banho provisórias na zona do acampamento, mais uma vez em articulação com a comunidade, poderia melhorar muito as miseráveis condições que aí se vivem.

E não venham os falsos moralistas dizer que eles estão ali por sua conta e risco e que são uns “malandros”. Em primeiro lugar há “malandros” em todo o lado, não sendo exclusivo de uma raça, religião ou etnia e em segundo lugar, segundo a constituição portuguesa, todos os cidadãos devem ter, especialmente por parte das autoridades, tratamento igual. Saúde pública, higiene e limpeza e segurança, devem ser por nós, Município e demais autoridades públicas, assegurados a todos.

Nem entendo como há receio de trabalhar com a comunidade. A minha experiencia de 2 anos a gerir a proteção civil municipal, especialmente quando foi necessário fazer uma intervenção mais profunda no Rio e suas margens no outono do ano passado, com recurso inclusive a maquinaria pesada, a relação foi excelente e a colaboração total. Problemas de polícia tratam-se na polícia. Quanto aos outros problemas como por exemplo os de higiene e limpeza, de habitação social, de segurança civil, todos, mas todos devem colaborar, para que aquele problema, que é nosso, de todos, seja começado a resolver.

Termino apenas dizendo que, enquanto Vereador apresentei há mais de um ano ao Presidente da Câmara uma solução simples para começar a resolver parte do problema: a criação de Núcleos de Alojamento Temporários, em vários locais do Concelho, tomando como base, por exemplo, as Escolas desactivadas, a criação de pequenos núcleos de bungalows. Tal foi ainda proposto pelo PS, há mais de um ano na Assembleia Municipal e aí aprovado por unanimidade. A promoção da mudança faseada e voluntária dos núcleos familiares, com as condições mínimas de higiene e salubridade, que o atual acampamento nunca poderá ter, mesmo que aí coloquemos, por exemplo, casas de banho provisórias, devia ser a medida a seguir.

Se em 2010, durante 6 meses garantimos casas de banho provisórias na cerrada dos cães, para garantia desse serviço aos Turistas, porque não o fazemos aos nossos ciganos?
Tenhamos coragem e não escondamos ou fujamos do problema.

http://protegetomar.wordpress.com/2011/10/04/protecao-civil-intervem-no-flecheiro/