A notícia é da Rádio Hertz e é sintomática daquilo que é a recorrente atuação do vereador eleito pela CDU, Bruno Graça.
O vereador, que tem a responsabilidade do gabinete de economia local, no qual se insere a gestão do Mercado Municipal / Semanal, descarta as responsabilidades de encontrar soluções para os problemas, especialmente quando eles carecem de decisão.
Ora estando toda a fileira do setor primário sob a sua gestão, muito se estranha que para encontrar uma solução para a localização da venda dos equipamentos agrícolas, de suporte a esse setor e há anos presentes no Mercado Semanal, ao fim de dois a nos e meio de mandato, descarte essa responsabilidade para a presidente do Município.
Afinal, esta sinistra figura que sempre fez da perseguição aos trabalhadores que sob as suas ordens trabalham e trabalharam, bem como a inadequada e formal forma de lidar com os demais cidadãos, a sua forma de atuar, só está na vereação para aquilo que dá jeito? Uma atitude de puro e franco oportunismo, que muito se estranha que o PS continue a tolerar.
Com amigos destes não precisam os vendedores do mercado, não precisam os cidadãos, não precisam os trabalhadores da autarquia, não precisa o PS e o Concelho...
(A notícia na íntegra)
TOMAR – Vendedores de equipamentos agrícolas continuam “à margem” do Mercado Municipal
Depois de concluída a reorganização do Mercado Municipal de Tomar – que conduziu à concentração de todas as actividades na área envolvente à estrutura – os vendedores de equipamentos e máquinas agrícolas continuam a aguardar uma solução para o seu caso.
Desde há alguns anos que quatro comerciantes permanecem no parque de estacionamento Santa Iria sendo que, nesta fase, ao contrário então de todos os outros, por ali continuam… e não entendem as razões.
A reportagem da Hertz esteve junto destes vendedores, na manhã desta sexta-feira, e registou esses lamentos, a começar por José Côdea, da Auto Agrícola Alburitel: «Falámos com uma senhora responsável pelo mercado e disseram-nos que iam tentar arranjar-nos um lugar mas nunca mais nos disseram nada. Estamos distantes do mercado, as pessoas estão mais distantes… »
Américo Faria, da Semetra Alburitel, não tem dúvidas de que a actividade seria melhor caso estivesse na área do mercado: «Já estivemos ao pé dos bombeiros e já aqui estamos há cerca de três, quatro anos. Isto prejudica a nossa actividade. Se estivéssemos no mercado as coisas seriam melhores».
Hernâni Ferreira, do Pintado, refere que seria fácil encontrar uma solução visto que estão em causa apenas quatro vendedores: «Queria que nos arranjassem um espaço e como somos só quatro… um espaço, nem que fosse logo à entrada ou noutro local que bem entenderem. Nós queremos é uma solução. Era preferível ser assim do que andarmos aqui em cima dos passeios».
Mário Ana, da Tecnolavra Golegã, deu conta dos contactos desenvolvidos com a autarquia para resolver o problema: «Já nos dirigimos aos responsáveis do mercado e disseram-nos que não havia espaço. Colocámos a ideia de que se criasse um espaço, junto do quiosque, onde às sextas-feiras, pudesse ser feita a vendas máquinas agrícolas. Pedimos uma reunião à presidente de Câmara e estamos a aguardar. Aqui estamos sujeitos a ser multados pela Polícia».
Entretanto, a Hertz contactou Bruno Graça, vereador dos Mercados e Feiras, que remeteu o assunto para a presidente do município, Anabela Freitas, uma vez que este se enquadra na venda ambulante, competência da autarca. Aguarda-se, então, uma solução.