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28.2.19

Há 50 anos houve o maior sismo do sec.XX em Portugal

Há 50 anos a terra tremeu e o país entrou em pânico

De madrugada, o país sai para a rua, do Algarve ao Minho, assustado com o sismo de 1969. As manchetes dos jornais da época davam conta disso mesmo. Estará Portugal preparado para este tipo de desastre natural?
A 28 de Fevereiro de 1969 Portugal sentiu o seu último grande sismo, o mais importante em termos de efeitos sentidos em Portugal e na Europa desde 1900 até à actualidade. Com epicentro no mar, cerca de 200 quilómetros do cabo de São Vicente (no concelho de Vila do Bispo, Algarve) e 250 da capital, o sismo ocorreu de madrugada, pelas 3h41, com uma magnitude entre os 7,3 e os 7,9 graus. Foi sentido em todo o país e o medo que provocou está patente nas primeiras páginas dos jornais da época e que agora, 50 anos depois, podemos ver num dossier organizado pela Hemeroteca Municipal de Lisboa. “Noite de pânico”, escreveu o Diário de Lisboa, enquanto O Século sublinhava o “pânico e prejuízos em todo o país”. Para assinalar este sismo e falar de riscos sísmicos, há uma cerimónia de evocação esta quinta-feira de manhã na Fortaleza de Sagres (um dos locais afectados), onde estará o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e uma outra em Lagos.
Há 50 anos, o sismo não só causou danos materiais (ainda que não tenham sido muito relevantes) como originou 13 vítimas mortais em Portugal Continental, sobretudo na zona litoral do Algarve – duas mortes como “consequência directa do sismo e 11 indirectas”, escrevem os geofísicos Miguel Miranda e Fernando Carrilho, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), na introdução do dossier digital da hemeroteca intitulado “Sismo de 1969 na imprensa portuguesa”. “O sismo provocou alarme e pânico entre a população, cortes nas telecomunicações e no fornecimento de energia eléctrica”, recordam ainda Miguel Miranda e Fernando Carrilho.
Foi no Algarve que o sismo teve uma maior intensidade, ou seja, que os seus efeitos mais se fizeram sentir. Depois de a crosta terrestre que originou o abalo se ter rompido no mar – e que teve epicentro entre o banco de Gorringe e a planície abissal da Ferradura –, ocorreu ainda um pequeno tsunami. Registado por instrumentos, essa onda de pequena dimensão originada pelo sismo passou, no entanto, despercebido para a população. Os países vizinhos, como Espanha e Marrocos, também sentiram o abalo e reportaram vítimas. O sismo foi sentido até 1300 quilómetros de distância do epicentro – em Bordéus (França), em Marrocos e em Espanha, nomeadamente nas ilhas Canárias.
Ainda que tenha sido mais importante em termos de efeitos sentidos, se olharmos para a sua magnitude (energia libertada) ou o número de mortes, o sismo de 1969 não foi o maior que atingiu Portugal durante o século XX. Em 1941, ao largo de Portugal, gerou-se um sismo 8,4 de magnitude, diz-nos Miguel Miranda, actual presidente do IPMA. Em 1980, o sismo que provocou grande destruição em Angra do Heroísmo (com 6,8 graus de magnitude) matou 61 pessoas, 400 ficaram feridas e desalojou 21 mil. Se recuarmos até ao início do século XX, em 1906 o sismo de Benavente (a localidade mais destruída, onde foi o epicentro), e que teve uma magnitude à volta de seis, causou 46 mortes e 75 feridos.
E se formos até ao século XVIII, o sismo de 1755 – com cerca de 8,8 graus de magnitude – arrasou Lisboa, sobretudo devido ao grande tsunami que gerou.

“Não é futurologia, é uma realidade”

Será que estamos agora preparados para outro grande sismo? “A rede sísmica melhorou muito desde o sismo de 1969 em diversas etapas nos anos 80, 90 e 2000”, diz Fernando Carrilho. “Do nosso ponto de vista [do IPMA], o que ainda pode faltar é sermos capazes de caracterizar ao detalhe, de forma muito fina e rápida, a distribuição da intensidade [os efeitos], para percebermos o impacto que um sismo vai ter”, considera o geofísico, dando o exemplo do Japão, um país fustigado por estes fenómenos que “tem quatro redes sísmicas online que cobrem todo o país de forma excepcional para monitorização”.
Já Olavo Rasquinho, até há poucos dias presidente da Associação Portuguesa de Meteorologia e Geofísica, diz que há “falta de rigor na aplicação da regulamentação sobre a construção e os riscos sísmicos”.
Na mesma linha de pensamento, o geofísico Luís Matias, do Instituto Dom Luiz, em Lisboa, e membro da direcção Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, destaca precisamente que “não são os sismos que matam as pessoas, mas os edifícios”. E sublinha um memorando enviado ao Governo pela Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, em Setembro de 2018, para a diminuição do risco sísmico, como um melhor controlo dos projectos de construção de edifícios e uma maior intervenção das autoridades competentes para avaliar uma eventual reabilitação ou demolição de edifícios. Até porque a construção civil tem estado a reinventar-se ao nível do restauro de edifícios: “Temos também de saber reconstruir melhor, atendendo ao aumento da actividade de restauro que não está a salvaguardar a vulnerabilidade sísmica”, acrescenta o geofísico.
“O risco sísmico vem de três factores: perigosidade, não sabemos quando os sismos vão acontecer; vulnerabilidade dos edifícios, podemos construir melhor; a exposição, se tivermos pessoas e valores dentro de um interior, há sempre risco e é elevado”, resume Luís Matias.

Imagem relacionadaPara assinalar os 50 anos do sismo, Luís Matias, em colaboração com a hemeroteca de Lisboa, organizou um dossier digital que reúne vários jornais portugueses com notícias do sismo de 1969. O República pôs em manchete que “A terra tremeu”, acrescentando depois: “Tomada de pânico, milhares de pessoas fugiram para a rua em trajos menores.” O Diário de Notícia escreveu “forte tremor de terra sacudiu quase todo o país”. Já o Comércio do Portodisse: “O violento fenómeno telúrico que fez tremer o solo desde o Algarve até ao Minho”. Esta recolha, disponível online a partir desta quinta-feira no site da hemeroteca, vai dar lugar à exposição “O sismo de 1969 na imprensa portuguesa”, que andará por vários pontos da cidade de Lisboa.

24.2.19

Diploma de adesão ao compromisso de pagamento pontual... do Município de Almeirim



Palavras para quê? É um Município socialista, mas gerido por quem não faz dele o seu ATL. 

E, mais importante ainda - poupa dinheiro. A este Município, que paga a 3 dias, enquanto em Tomar se paga a 139 dias, todos querem fornecer, pois sabem que três dias depois têm o dinheiro na conta.

20.2.19

Proteção contra incêndios florestais e queima de sobrantes - esclarecimentos à população... de Almeirim!

imagem

As coisas são mesmo assim...
Duas autarquias socialistas: Almeirim e Tomar.

Prazo médio de pagamento a fornecedores: em Almeirim é de 2 dias, em Tomar é de 139 dias - o 22º pior do País, estando entre os 8% que pagam com mais atraso das 308 autarquias.

Os dois Presidentes de Câmara presidem atualmente às respetivas comunidades intermunicipais, o de Almeirim à da Lezíria do Tejo e a de Tomar, à do Médio Tejo.

Com a confusão lançada pelo governo da geringonça, com a obrigatoriedade da informação prévia de qualquer queima de sobrantes, da atividade florestal ou agricola, das podas das vinhas, das árvores de fruto, dos jardins e quintais, em espaço rural e urbano, especialmente através de uma plataforma digital - https://fogos.icnf.pt/InfoQueimasQueimadas/ , o Município de Almeirim avança já para a semana com sessões de esclarecimento em vários locais das suas freguesias e em Tomar também não...

É o que temos!
Tomar merece isto?

16.2.19

Até 2008 sempre o salário mais baixo na função pública foi superior ao Salário Mínimo

Até ao ano de 2008 sempre o salário mais baixo na função pública foi superior ao Salário Mínimo Nacional. 

O que aconteceu foi que, face ao aumento permanente do salário mínimo nacional e ao congelamento na função pública desde 2009, o Salário Mínimo "apanhou" os salários mais baixos da função pública, dando uma ideia errada que haveriam dois salários mínimos, o que não é verdade.
Assim este ano o Governo quis corrigir extinguindo os dois escalões mais baixos da remuneração da função pública, reposicionando todos os trabalhadores desses escalões no 4º, ou seja nos 635,07€ (valor deste escalão congelado desde 2009).

O Estado, como empregador, tem todo o direito de o fazer, preferencialmente em sede de negociação coletiva, não estando obrigado a aplicar o salário mais baixo igual ao salário mínimo decretado, tal como qualquer empregador não está obrigado a tal.

Quando em 2009, o salário mínimo nacional foi fixado em 450€, o escalão mais baixo da função pública - o 1º, já tinha como remuneração, um valor inferior, pelo que este foi o primeiro ano em que os funcionários mais mal remunerados do Estado, passaram a receber o Salário Mínimo Nacional.

Aqueles que entretanto estavam no nível 2, com 532,08€ foram apanhados em 2017, quando nesse ano o salário mínimo foi estipulado em 557€. Já no ano anterior esses trabalhadores ganham apenas 2,08€ acima do salário mínimo, que havia sido estipulado em 530€ para 2016.

Assim, quando para este ano foi estipulado o salário mínimo de 600€, foram apanhados todos os trabalhadores que estavam também no nível 3, tendo aqui o Estado optado por reposicionar de forma automática todos os trabalhadores dos níveis 1, 2 e 3 no nível 4, com os tais 635,07€ já em vigor desde 2009.

Veja-se, comparativamente, a injustiça de todos os trabalhadores aí colocados - no nível 4, quando desde 2009 não são aumentados (e todos os outros acima deste nível), face aos três níveis anteriores. 
É importante saber também que os trabalhadores, segundo as regras de 2008, para conseguirem passar do nível 1 para o nível 4, precisariam de um mínimo de 15 anos de serviço avaliados num nível bom, para passar do nível 2 para o nível 4, precisariam de um mínimo de 10 anos, e do nível 3 para o 4, de um mínimo de 5 anos...


VER TABELA REMUNERATÓRIA ÚNICA EM VIGOR 
(sem alterações), desde 31/12/2008 - aqui

(extrato)
Tabela remuneratória única 
Níveis remuneratórios ....................Montante pecuniário (euros) 
1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . RMMG (a) - 450,00 para 2009
2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 532,08 
3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 583,58 
4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 635,07


14.2.19

12.2.19

O aumento de CO2 na atmosfera está a levar ao crescimento das Florestas

O aquecimento global, incentivado pela emissão antrópica de C02, está a ter uma série de consequências, e no futuro, caso não haja um esforço para limitar o aquecimento a valores na ordem dos +2/+3ºC, essas consequências poderão ser complexas e eventualmente negativas.
Aqui no BestWeather não nos deixamos levar em demagogias de medo ou, em sentido inverso, de simplesmente ignorar o problema… algo que tem sido adoptado no discurso político e que não ajuda em nada a resolver o problema.
Há tempo e tecnologia, neste momento, para atenuar os problemas causados pelo aquecimento global, mas para isso precisamos de ações guiadas por informação científica do mais alto nível! E precisamos de ações concretas e medidas imediatas!
Um estudo da NASA mostra que a própria natureza já está a reagir e a indicar uma possível solução para o problema.
O aquecimento e a abundância de carbono na atmosfera estão a levar a um aumento do desenvolvimento vegetal, o que é um ciclo extremamente positivo pois tem como efeito direto, uma maior absorção de carbono da atmosfera.
Há lunáticos que dizem que o mundo vai acabar em 10/20 anos, que temos de criar enormes fábricas para expelir artificialmente (e com custos megalómanos) o carbono da atmosfera… outros falam em encher a estratosfera com compostos que refletem a luz solar (arrefecendo a terra, mas prejudicando seriamente os ecossistemas).
Ora… aparentemente o caminho poderá ser bem mais simples… podemos aproveitar este sinal natural que as plantas estão a dar, e simplesmente incentivar o desenvolvimento de florestas, com acções de reflorestação, bem mais fáceis de executar e com muito menos gastos energéticos, do que andar a lançar coisas para a estratosfera ou bombear C02 para tanques.
Defendemos que estas medidas simples, reflorestação, aumento das áreas verdes, em conjunto com a adopção de métodos de produção de energia mais eficientes e limpos, são o caminho mais seguro e o que dá mais garantias a longo prazo.

10.2.19

8.2.19

Onde pára o Wally?

Do blogue Nabantia (Setembro de 2009)

Acordão do Tribunal Constitucional sobre as contas da campanha eleitoral autárquica de 2005:

"4.14. Grupo de Cidadãos Eleitores Independentes por Tomar (GCE-IT).

- Orçamento de campanha apresentado fora do prazo;
- Impossibilidade de confirmar que o GCE-IT tenha procedido ao encerramento da conta bancária especificamente aberta para efeitos da campanha eleitoral;
- Os mapas de receitas e despesas da campanha eleitoral para as eleições autárquicas do concelho de Tomar apresentados ao Tribunal revelam despesas de €36.302,33 e não de €72.604,66, conforme o GCE-IT comunicou à AR;
- Discrepância entre o valor da subvenção estatal atribuída (€49.923,66) e o valor registado na rubrica “Subvenção Estatal” dos mapas de Receitas e Despesas da campanha eleitoral apresentados ao Tribunal (€32.315,57);
- Donativos de €2.670,00 depositados na conta bancária em data posterior à da realização do acto eleitoral;
- Impossibilidade de comprovar que todas as despesas de campanha tenham sido liquidadas por instrumento bancário;
- Donativos em espécie no montante de €1.562,33, registados na rubrica de receitas – produto de actividade de angariação de fundos em espécie – e na correspondente rubrica de despesa, embora, de acordo com a informação disponível, €512,33 digam respeito a despesas liquidadas por terceiros. "

Ora aqui está aquilo que se pode chamar um grupito com especial vocação para lidar com dinheiros. A gravidade das trapalhadas apontadas pelo Tribunal Constitucional aos Independentes por Tomar dispensam comentários. Já imaginaram este pessoal a pôr a mão no orçamento municipal?... Nem a Assembleia da República escapou ao "amor pela verdade" dos IpT...

6.2.19

4.2.19

Anabela Xi Jinping? - o artigo de António Rebelo no www.tomarnarede.pt

Republica-se o artigo do Prof. António Rebelo, com a devida vénia, publicado no tão odiado pelos gestores do ATL Municipal - o blogue do José Gaio, agora (atualização de 1 de março) disponível no novo endereço https://tomarnarede.pt/opiniao/anabela-xi-jinping/

Anabela Xi Jinping?

António Rebelo, 11/1/2019

O recente e inesperado abate de dois choupos saudáveis na rotunda da Ponte nova é mais um episódio da governação autoritária da nossa autarca em chefe. Antes já fora condenada duas vezes em tribunal por falta de respostas atempadas a um munícipe. É também do domínio público que se recusa sistematicamente a responder aos pedidos do administrador deste blogue, feitos ao abrigo da lei do direito à informação, e portanto de resposta obrigatória, caso Tomar fosse uma democracia a sério.

Em resumo, seja qual for o tema ou a situação, a atitude da nossa presidente é sempre a mesma: num tom crispado a tender para o agreste, ou não responde às usuais questões elementares -porquê? quando? quem? como? onde? para quê?- ou se o faz, arranja argumentação que depois se comprova nem sempre corresponder à verdade, quando pura e simplesmente não falha nas suas promessas. Como foi o caso das análises da água do Nabão. Prometidos por ela os resultados finais para Abril de 2018, nove meses depois continuamos todos a aguardar. E sem quaisquer esclarecimentos posteriores, completos e convincentes. Atirar a responsabilidade para a APA, assim sem mais explicações, é do domínio da infantilidade política.

Neste caso do abate das árvores saudáveis, executado por uma empresa privada contratada por ajuste directo pela autarquia, sem explicação ou informação prévia, quando aqui no Tomar na rede um comentador anónimo se mostrou incomodado, logo um outro anónimo se apressou a pôr os pontos nos is, defendendo caninamente a actual maioria:


“Era o que mais faltava, sempre que vão á cada de banho emitirem um comunicado. Goste-se ou não foram eleitos para governar, no fim do mandato, não votem neste executivo, ponto.”

Nota-se, pela hora matinal e pelo estilo, que quem assim escreveu ainda estava com os beiços sujos da gamela municipal, mas pronto. Além de confirmar o estilo trauliteiro de alguns nabantinos saudosos, é a prova de que há no concelho eleitores que gostam e apoiam o modelo autoritário, tipo “quero, posso e mando, execute-se” da senhora presidente. São por isso pró-chineses que se ignoram, apoiantes de Anabela Xi Jinping.

Há todavia, em termos políticos, uma diferença abissal e preocupante entre a eleita tomarense e o líder chinês, para além do oceânico fosso populacional. O dirigente de Pequim tem mostrado por esse mundo fora, incluindo entre nós, que, tal como disse uma vez Salazar, logo no início do seu longo e sinistro consulado, “Sei muito bem o que quero e para onde vou”.

Gostaria de estar seguro de que Anabela Xi Jinping, apesar de inscrita no PS, também sabe muito bem, (como Salazar, outro autoritário), o que quer e para onde vai. Infelizmente não estou. Acredito que a nossa presidente saiba muito bem o que quer - a sua reeleição em 2021. Mas quanto a saber para onde vai, para onde está a levar-nos como cidade e concelho, não quero antecipar-me. A resposta cabe aos leitores atentos e capazes de raciocínios mais complexos.

Acham que a senhora sabe mesmo que caminho está (estamos) a trilhar? 
Se afirmativo, façam-me um enorme favor. Sosseguem-me. Expliquem-me qual é essa rota, escolhida no actual mar encapelado da economia do interior, e quais são os objectivos a alcançar, se possível calendarizados.