contributo para a aprendizagem maçónica
Hospitaleiro
“Nome dado a um dos Oficiais de uma Loja Maçónica, porque esse oficial é o encarregado não só da arrecadação dos óbulos por meio de seu ”giro” litúrgico com formalidade, como também de atender aos necessitados”.
“É o irmão oficial que têm o cargo e a responsabilidade da distribuição dos fundos de caridade para o uso com os necessitados”.
Através do Saco de Beneficência, ou Tronco da Viúva, os óbulos arrecadados são aplicados pelo Hospitaleiro, de forma autónoma e independente, sem que lhe seja exigida qualquer prestação de contas, permanecendo o montante da coleta em sigilo (somente o Hospitaleiro o conhecerá). A obrigação de prestar contas, não dos valores, mas das ações que pratica em nome da Loja é por isso exclusiva do Hospitaleiro.
É também ele o irmão encarregado de visitar, cuidar e socorrer aos irmãos enfermos que sejam membros da própria Loja, ou profanos por ela recomendados.
Hospitaleiros ou Hospitalários, é também o nome que no princípio foram conhecidos os membros ou cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém, chamados também Templários.
Ele deve distribuir e prestar todos os socorros concedidos aos necessitados.
É o irmão Hospitaleiro que tem a seu cargo, o saco da beneficência ou tronco da viúva. Ele deve distribuir e prestar todos os socorros concedidos aos necessitados.
Agrega, portanto, a mais delicada função maçónica, pois o eleito, deve ter tato, perspicácia e muitas virtudes, pois, de sua vontade depende toda a filantropia realizada.
É um irmão especial, ativo, vigilante, bom observador e pela firmeza de seu caráter, deve ser inacessível a uma piedade cega que é ordinariamente o disfarce dos homens sem pudor que fazem deste, um objeto de comércio, ou que convertem numa indústria, dedicando-se a explorar a bondade e inesgotável beneficência fraternal dos irmãos; tampouco deve ser duro ou inabordável, e não deve nunca faltar aos deveres da humanidade.
A humildade deve ser o seu primeiro dever.
E sendo esta (humildade) o primeiro dever, (o primeiro cuidado), de todo irmão maçon..., ele é porém muito especialmente do irmão Hospitaleiro.
Sua reputação de caritativo, mas também de severo e justo, deve ser conhecida, a fim de que a mendicidade maçónica incessante e atrevida, como todas as outras mendicidades (pois os mendicantes maçons não têm menos importância que os outros mendicantes), não se atrevam a "assalta-lo" de pedidos, e que o verdadeiro desgraçado pela sorte, a viúva e o órfão de um irmão falecido, inesperadamente possam ser socorridos e contar com seu justo e saudável apoio.
Ele deve rechaçar com energia a todos os pedidos que vierem duvidosos.
É preciso que o Hospitaleiro seja um homem sagaz para julgar a linguagem e a posição dos indivíduos que solicitam a assistência da Loja, que examine bem o mérito das solicitações, rechaçando com energia a tudo que vier duvidoso.
Pode mesmo dizer-se que o irmão Hospitaleiro, é o chefe da tribo para todos os atos humanitários e beneficentes, é o Levita moral, que leva o consolo e o socorro a seus irmãos em suas desgraças e em suas aflições.
O irmão Hospitaleiro deve trabalhar e reconhecer que o socorro que lhe imploram pode dar um dia a mais de vida a um ser humano, este é o primeiro beneficio, esta é a ordem da Loja e dos seus irmãos.
O Hospitaleiro faz-se o expoente da solidariedade da Loja, cuidando para que nunca se enfraqueça o laço de união que sempre deve existir entre todos os membros da Ordem.
O irmão Hospitaleiro deve ter em sua mente que não é com o seu próprio vil metal que pratica as boas ações, mas sim, que o vil metal vem de todos os irmãos e que a lealdade é fundamental, quando se administram valores alheios...
A ORIGEM
“É sempre muito difícil, especular sobre as origens de coisas que se perdem no tempo. É também questionável se realmente isto é importante para coisas que são importantes por si mesmas independentemente de suas origens”.
É FUNÇÃO DO HOSPITALEIRO OU COMPETE AO HOSPITALEIRO (variável, mas constante de muitos regulamentos de diferentes obediências)
1 - Fazer circular o Tronco de Beneficência ou Solidariedade (ou da viúva) nas sessões, arrecadando a contribuição dos irmãos presentes, juntando a este os apoios dados pelos ausentes entre as sessões.
2 - Exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo Tronco de Beneficência, o qual se destina exclusivamente, às obras beneficentes da Loja.
3 - Presidir a Comissão de Beneficência.
4 - Ter pleno conhecimento da situação do cofre da hospitalaria, o qual constitui património especial e maçónico da Loja, e que não pode ser utilizado, em nenhuma hipótese, para fins estranhos à hospitalaria.
5 - Visitar os Obreiros enfermos, dando conhecimento à Loja do seu estado de saúde, propondo, se for o caso, auxílios, ouvida a comissão competente.
6 - Fazer parte de todas as comissões enviadas pela Loja aos membros do Quadro, quando doentes, ou das que tiverem de assistir a funerais.
7 - Comunicar à Loja, em qualquer época, a ausência, mudança de estado, morte ou qualquer ocorrência que tornem desnecessários os socorros prestados, a fim de serem tomadas as devidas providencias.
8 - Ter um livro para registro das ações de benemerência prestadas em nome da Loja, apresentando em sessões dos meses de fevereiro, maio, agosto ou novembro a prestação de contas alusivas aos trimestres civis imediatamente anteriores, conforme normas próprias o qual deverá ser entregue ao seu sucessor.
9 - Deve ter um adjunto, que o substitui, possuindo direitos e deveres.
A Hospitalidade é uma virtude que é sumamente importante na Ordem Maçônica, sendo que a ela se estende a todos os irmãos maçons onde quer que o irmão se encontre pelo mundo.
“É o irmão oficial que têm o cargo e a responsabilidade da distribuição dos fundos de caridade para o uso com os necessitados”.
Através do Saco de Beneficência, ou Tronco da Viúva, os óbulos arrecadados são aplicados pelo Hospitaleiro, de forma autónoma e independente, sem que lhe seja exigida qualquer prestação de contas, permanecendo o montante da coleta em sigilo (somente o Hospitaleiro o conhecerá). A obrigação de prestar contas, não dos valores, mas das ações que pratica em nome da Loja é por isso exclusiva do Hospitaleiro.
É também ele o irmão encarregado de visitar, cuidar e socorrer aos irmãos enfermos que sejam membros da própria Loja, ou profanos por ela recomendados.
Hospitaleiros ou Hospitalários, é também o nome que no princípio foram conhecidos os membros ou cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém, chamados também Templários.
Ele deve distribuir e prestar todos os socorros concedidos aos necessitados.
É o irmão Hospitaleiro que tem a seu cargo, o saco da beneficência ou tronco da viúva. Ele deve distribuir e prestar todos os socorros concedidos aos necessitados.
Agrega, portanto, a mais delicada função maçónica, pois o eleito, deve ter tato, perspicácia e muitas virtudes, pois, de sua vontade depende toda a filantropia realizada.
É um irmão especial, ativo, vigilante, bom observador e pela firmeza de seu caráter, deve ser inacessível a uma piedade cega que é ordinariamente o disfarce dos homens sem pudor que fazem deste, um objeto de comércio, ou que convertem numa indústria, dedicando-se a explorar a bondade e inesgotável beneficência fraternal dos irmãos; tampouco deve ser duro ou inabordável, e não deve nunca faltar aos deveres da humanidade.
A humildade deve ser o seu primeiro dever.
E sendo esta (humildade) o primeiro dever, (o primeiro cuidado), de todo irmão maçon..., ele é porém muito especialmente do irmão Hospitaleiro.
Sua reputação de caritativo, mas também de severo e justo, deve ser conhecida, a fim de que a mendicidade maçónica incessante e atrevida, como todas as outras mendicidades (pois os mendicantes maçons não têm menos importância que os outros mendicantes), não se atrevam a "assalta-lo" de pedidos, e que o verdadeiro desgraçado pela sorte, a viúva e o órfão de um irmão falecido, inesperadamente possam ser socorridos e contar com seu justo e saudável apoio.
Ele deve rechaçar com energia a todos os pedidos que vierem duvidosos.
É preciso que o Hospitaleiro seja um homem sagaz para julgar a linguagem e a posição dos indivíduos que solicitam a assistência da Loja, que examine bem o mérito das solicitações, rechaçando com energia a tudo que vier duvidoso.
Pode mesmo dizer-se que o irmão Hospitaleiro, é o chefe da tribo para todos os atos humanitários e beneficentes, é o Levita moral, que leva o consolo e o socorro a seus irmãos em suas desgraças e em suas aflições.
O irmão Hospitaleiro deve trabalhar e reconhecer que o socorro que lhe imploram pode dar um dia a mais de vida a um ser humano, este é o primeiro beneficio, esta é a ordem da Loja e dos seus irmãos.
O Hospitaleiro faz-se o expoente da solidariedade da Loja, cuidando para que nunca se enfraqueça o laço de união que sempre deve existir entre todos os membros da Ordem.
O irmão Hospitaleiro deve ter em sua mente que não é com o seu próprio vil metal que pratica as boas ações, mas sim, que o vil metal vem de todos os irmãos e que a lealdade é fundamental, quando se administram valores alheios...
A ORIGEM
“É sempre muito difícil, especular sobre as origens de coisas que se perdem no tempo. É também questionável se realmente isto é importante para coisas que são importantes por si mesmas independentemente de suas origens”.
É FUNÇÃO DO HOSPITALEIRO OU COMPETE AO HOSPITALEIRO (variável, mas constante de muitos regulamentos de diferentes obediências)
1 - Fazer circular o Tronco de Beneficência ou Solidariedade (ou da viúva) nas sessões, arrecadando a contribuição dos irmãos presentes, juntando a este os apoios dados pelos ausentes entre as sessões.
2 - Exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo Tronco de Beneficência, o qual se destina exclusivamente, às obras beneficentes da Loja.
3 - Presidir a Comissão de Beneficência.
4 - Ter pleno conhecimento da situação do cofre da hospitalaria, o qual constitui património especial e maçónico da Loja, e que não pode ser utilizado, em nenhuma hipótese, para fins estranhos à hospitalaria.
5 - Visitar os Obreiros enfermos, dando conhecimento à Loja do seu estado de saúde, propondo, se for o caso, auxílios, ouvida a comissão competente.
6 - Fazer parte de todas as comissões enviadas pela Loja aos membros do Quadro, quando doentes, ou das que tiverem de assistir a funerais.
7 - Comunicar à Loja, em qualquer época, a ausência, mudança de estado, morte ou qualquer ocorrência que tornem desnecessários os socorros prestados, a fim de serem tomadas as devidas providencias.
8 - Ter um livro para registro das ações de benemerência prestadas em nome da Loja, apresentando em sessões dos meses de fevereiro, maio, agosto ou novembro a prestação de contas alusivas aos trimestres civis imediatamente anteriores, conforme normas próprias o qual deverá ser entregue ao seu sucessor.
9 - Deve ter um adjunto, que o substitui, possuindo direitos e deveres.
A Hospitalidade é uma virtude que é sumamente importante na Ordem Maçônica, sendo que a ela se estende a todos os irmãos maçons onde quer que o irmão se encontre pelo mundo.