Amanhã, Terça-feira dia 10 de Abril, a comissão de saúde da Assembleia Municipal de Tomar, será recebida, para efeitos de audição no âmbito do processo parlamentar de apreciação da PETIÇÃO entregue sobre o Centro Hsopitalar do Médio Tejo, com especial incidência no Hospital de NªSra da Graça, de Tomar.
No entretanto, continua a ser impressionante o esforço que diversos setores da nossa região colocam na tentativa de justificar o injustificável, como seja a tentativa, desesperada, de tentar demonstrar que com menos urgências, com menos valências, com menos médicos, enfermeiros e camas hospitalares, as populações têm melhor acesso à saúde.
A resposta dada pelo Governo aos Deputados do PS, que recordo foi tomada a solicitação dos socialistas de Tomar, é anedótica, mentirosa e naquilo em que fala verdade, apenas demonstra que vão existir despedimentos nos Hospitais de Tomar, Torres Novas e Abrantes.
Ela pode ser lida http://pstomar.blogspot.pt/2012/03/resposta-do-governo-aos-deputados-do-ps.html, e as conclusões mais abrangentes ficam para cada um.
Eu não percebo em que mundo vive quem defende o que está a ser feito no Centro Hospitalar do Médio Tejo, mas objetivamente os que ajem por medo, mais não estão que a patuar com o mais brutal ataque alguma vez realizado por um Governo ao serviço nacional de saúde e às garantias constitucionais de acesso universal aos cuidados de saúde.
Como já por aqui escrevi e não me canso de repetir, quando se avalia a sustentabilidade do sistema de saúde, dever-se-á levar em linha de conta todo o gosto no acesso á saúde, onde a despesa privada também conta e essa não pára de aumentar: urgências a 20€ em Tomar e Torres Novas e 28€ em Abrantes, acrescidas do custo do transporte (privado)... E o tempo perdido? Em que condições finais aparecereão os doentes nas respetivas urgências ou mesmo nas especialidades, depois de andarem na romaria USF/ centro saúde/ urgencia A/ urgencia B/ internemento 'disto' e 'daquilo'/ nova urgencia ....
Tenho dito e afirmo novamente: é chegada a altura de serem exigidas responsabilidades civis e criminais aos gestores políticos (Governo) e funcionais (ARS e Administração Hospitalar) destas alterações, de forma a que o "erro" e a "degradação da saúde e da vida das pessoas", não possa ser tolerada. Em primeiro lugar, porque não é justo e em segundo porque é ilegal. E as atitudes ilegais levam-se para Tribunal! Já!