No rescaldo da primeira volta das eleições presidenciais francesas, onde a expetável vitória do socialista Holland, foi afinal menor do que se esperava e o resultado da extrema direita um pouco maior, tudo está em aberto para a segunda volta que se realiza dia 6 de Maio de 2012.
Se a curiosidade nos assaltar, podemos consultar os resultados, vila a vila, em http://www.liberation.fr/politiques/2012/04/22/presidentielle-2012-tous-les-resultats-ville-par-ville_813180
É que durante estes quinze dias, todos seremos franceses, ansiando pela necessária viragem política na França que catapulte a Europa, para um novo equilíbrio, com políticas mais justas e que coloque a essência no serviço às pessoas e não no serviço à "finança".
Este tem sido aliás o mote de toda a esquerda em França, que tem conseguido conquistar cada vez mais eleitores moderados, que há pouco tempo estavam do lado de sarko. Este é também o ligeiro movimento que se começa a observar em Portugal: a derrapagem, poucos meses depois das eleições, da força e apoio popular à maioria que nos governa. As pessoas compreendem agora que outro caminho é necessário e possivel.
Há no entanto neste resultado, onde uma vantagem de pouco mais de 1% separou o candidato socialista do atual presidente conservador francês (28%/27%), um fator de perigo para a democracia, como a vimos entendendo no "velho continente", que é o peso cada vez maior da extrema direita de Le Pen (filha), na casa dos 18-19%. Os riscos de contagio europeu deste tipo de movimentos xenófobos, anti-sistema, anti-política, anti-partidos, agravam os verdadeiros problemas das pessoas, ao puxá-las para os seus egoísmos, para a sua "vidinha", para a sua sala. Foi assim que nos anos 30 do Sec.XX se instalou um pouco por toda a europa um conjunto de regimes fascistas, que em nome da resolução dos problemas económicos de cada uma das famílais, lhes sonegou a liberdade em prold e uma máquina industrial de guerra, que provocou milhões de mortos por todo o continente.
Em França joga-se nestes quinze dias o futuro de toda a Europa.
O apelo que se deve fazer a cada um de nós é apelar a que os nossos conterrâneos que vivem e são eleitores em França votem, votem massivamente Holland, para com a sua vitória podermos salvar a Europa e com ela o nosso País. por isso meus caros, vamos lá a enviar emails e a telefonar aos nossos familiares e amigos portugueses que vivem em França, para os mobilizar.