O Município de Tomar gasta por mês, no aluguer do edifício escavação, onde estão em funcionamento os serviços de urbanismo da autarquia, desde 1998, a quantia de 3.250€.
Assim, durante estes quase 15 anos, o Município gastou mais de 550.000€ em alugueres.
Perguntar-se-á se era absolutamente necessário tal gasto? A resposta é não!
Só a título de exemplo, o Município adquiriu, no inicio de 2011, toda a infraestrutura do Pavilhão da Nabância, por cerca de 375.000€. Tinha vários espaços não usados, um Pavilhão e uma Cave, várias salas onde era a sede social da cooperativa, outras salas onde tinha funcionado a Radio Hertz, mais uma outra cave onde estava uma loja de móveis. Mais de 2000m2 de áreas utilizáveis e disponíveis. E o que fez a Câmara? Há um ano instalou, sem deliberação e por ordem do então Presidente da Câmara, o Ginásio Clube de Tomar no ex-Pavilhão da Nabância. Em Setembro deliberou entregar várias salas ao União de Tomar, para servir de sede a este, bem como uma sala a uma respeitável associação de apoio familiar a criaças com dificuldades especiais e agora prepara-se para entregar mais duas salas à Associação de Dadores de Sangue.... do Hospital!!! E tudo isto graciosamnete, sem quaisquer documentos...
Mas há mais exemplos: o Município é proprietário de todo o Convento de S.Francisco, que recuperou num investimento superior a 1 milhãos de euros, há pouco mais de 12 anos. Aí estão em funcionamento, graciosamente, a Comunidade Inter-Municipal do Médio Tejo, várias oficians de artesanato, um depósito de brinquedos, propriedade do Engº Baptista da Conceição, com a intenção de se constituir como legado para a futura coleção visitável do brinquedo, vulgarmente denominado "Museu do Brinquedo", uma Sala de mais de 50m2 vaga, o antigo laboratório de solos do GAT (Hoje ASTAQ Técnica - empresa intermunicipal que presta serviços técnicos) e ainda, mais de 500m2 ocupados pela ASTAQ (Empresa intermunicipal de concepção de projetos para os Municípios de Ourém, Ferreira e Tomar), a qual irá iniciar o seu desmantelamento a 31 de Agosto deste ano.
Mas mais: o Município é proprietário de várias salas e lojas na Alameda, no edifício onde se situava a Policia Judiciária, saída em 1997 para Leiria e até hoje devoluta!!!
Mais ainda: o Município é proprietário do edifício onde esteve instalada a delegação da Empresa Águas do Centro, durante quase uma década, sem acordo escrito, contrato ou escritura de qualquer tipo, a apenas 20 metros do Edifício escavação, composto por várias salas e no qual a Câmara quer ceder GRACIOSAMENTE ao Ministério da Justiça, para instalação da Delegação do Instituto de Reinserção Social (hoje já não tem esse nome, mas é o nome pelo qual é conhecido...)
Ahhhh! E finalmente, o Município é proprietário do Edifício onde funcionou a polícia (Palácio Alvim), onde já investiu cerca de 200.000€ na recuperação dos telhados, mas para onde não existe disponibilidade financeira para recuperar o mesmo!!!
Ora digam lá se isto não é BOA GESTÃO?!
(Nota: o serviço de urbanismo gerou de receitas no último ano, pouco maisde 200.000€ e teve de despesa, só em pessoal, mais de 600.000€!)