A aposta
num quadro social de desenvolvimento e apoio às pessoas e às famílias, tem sido
um dos paradigmas do final do sec.XX e do actual Sec.XXI.
Neste
contexto muitas instituições, especialmente após a introdução em Portugal de
políticas activas e estruturadas para TODAS as famílias e TODAS as pessoas,
passou a haver especiais melhorias na vida das pessoas com maiores
dificuldades, por exemplo de mobilidade ou sem “rede” social, das pessoas com
menores recursos ou colocadas temporariamente em situações de exclusão.
O Concelho
de Tomar foi o último do Distrito a iniciar o processo de articulação entre
instituições, com a criação da rede Social, a partir do ano de 2007. E só o
fez, após insistência do PS em Tomar e do Governo, tendo sido o penúltimo
Município do País a fazê-lo.
Mas, mais
importante do que as incapacidades instaladas na área social, durante anos
sucessivos no executivo Municipal, são os investimentos que as IPSS do Concelho
decidiram fazer, com o determinante apoio da Administração Central.
Só para se
ter uma ideia do que estamos a falar, a Segurança Social, só no ano de 2008,
terá investido no Concelho de Tomar, cerca de 3,6 Milhões €, envolvendo mais de
1500 utentes, entre crianças, adultos e idosos, em cerca de 50 acordos de
cooperação em vigor.
Desde 1996,
após o 1ºGoverno de António Guterres, entraram em funcionamento ou foram
substancialmente aumentadas as capacidades de intervenção social das seguintes
IPSS do Concelho de Tomar: Centros Sociais e Paroquias de Além da Ribeira,
Paialvo, Linhaceira e S.Pedro, Centro de Apoio e assistência Social de Olalhas
e Tomar, Misericórdia de Tomar, Lares da Serra e da Junceira e Sociedade
Gualdim-Pais.
Nunca em
Portugal e, também no Concelho de Tomar, se investiu tanto na área social, como
no decurso dos últimos 13 anos, 10 dos quais de responsabilidade de Governos do
PS.
Será que
uma Câmara Muncipal, como a de Tomar, que hoje não olha de forma diferenciada
para estas instituições, não facilitando por exemplo a obtenção de licenças de
utilização, para que essas mesmas instituições se possam candidatar a verbas de
programas de investimento do governo ou do QREN, merece continuar a contar com
o apoio popular? Não será hora de TODOS SERMOS PRECISOS, para ajudar as nossas
crianças, as nossas famílias, os nossos idosos a terem uma vida melhor? Não
servirá também um Município para ajudar as pessoas? Na nossa perspectiva a
resposta é sim. E o nosso exemplo fala por si.
É ou não diferente ser socialista?