O programa Polis foi uma importante iniciativa do Governo de António Guterres (1996-2001) e teve em Tomar uma das suas intervenções.
Detida por uma sociedade em que o Município participou e, diz-se por aí, ainda deverá cerca de 2 ou 3 milhões de euros, terminou há vários anos a sua vigência, tendo a sua ultima obra entregue, a Ponte do Flecheiro, sido aberta em 2008.
Mas além da dívida que terá ficado por pagar e que ninguém sabe ainda bem quanto é, apesar de desde o inicio do mandato vários vereadores do PS e dos IpT o virem solicitando, o que verdadeiramente sobrou para a cidade, além de um Pavilhão, de um parque de estacionamento, de uma ponte, e da destruição de um estádio e de um cine-esplanada; o que verdadeiramente sobrou, foram dezenas de "plásticos" espalhados pela cidade e que NINGUÉM se lembrou aidna de mandar retirar.
Aliás, ninguém lembrou, não é bem assim. Quando em 2010 fui responsável pelo Turismo, Cultura e Museus, tomei a iniciativa de promover, através da mudeologia, uma exposição pública iniciada a 1 de Março de 2010, que usou estes suportes, reciclando parte deles, a propósito dos 850 anos do inicio da construção do Castelo Templário, que esteve instalada entre a Praceta Raul Lopes e a Praça da República.
Mas ainda hoje, mais de dois anos passados sobre esse evento, é ver por aí espalhados dezenas de "faixas" de um programa que foi promovido pelo então Secretário de Estado do Ambiente, EngºJosé Sócrates (!), há mais de dez anos.
Que raio: parece que Tomar parou mesmo no tempo!