Aspecto da formatura dos Bombeiros Municipais de Tomar, no momento em que se preparava a inauguração da Praceta Comandante Mário Nunes, junto ao edifício da PT.
Por proposta do então vereador Ivo Santos em Setembro de 2009, deliberou por unanimidade a Câmara, proceder à perpetuação da memória do ex-Comandante dos Bombeiros Municipais, com um nome numa artéria da Cidade.
Por proposta dos vereadores do PS, viria em 2010, a ser decidido, também por unanimidade, que este seria o local onde o ex-Comandante Mário Nunes viria a sua memória perpetuada. As razões eram simples: trata-se de um local que fica a meio caminho entre o quartel dos Bombeiros e a sua residência de muitos anos no Bairro da Caixa.
Mas como não há bela sem senão, a incapacidade, a falta de sensibilidade e o quase total amadorismo desta Câmara, gerida minoritariamente pelo PPD, conseguiu errar em quase tudo na justa homenagem que se pretendia prestar.
Em primeiro lugar a data.
A deliberação de Câmara designava que a cerimónia devia ter lugar por ocasião das cerimonias dos 90 anos dos Bombeiros Municipais de Tomar, data que se comemoraria, segundo informação prestada publicamente em Novembro de 2011 e constante nas atas da Câmara, no próximo dia 28 de Janeiro de 2013.
Em segundo lugar o local do topónimo.
Basta passar pelo local e constatar-se que das quatro localizações possíveis para a colocação da respetiva placa toponímica, a opção foi a menos adequada.
O local onde ela se encontra, na vertente NW da Praceta, no muro do inestético edifício da PT, é apenas o mais feio e que menos dignifica um Homem que chefiou durante mais de uma década, os Bombeiros Municipais de Tomar.
A nossa ideia, aquando da proposta da atribuição do nome da Praceta, era que o topónimo pudesse ser colocado na vertente SW, no enquadramento da Igreja de Santa Maria dos Olivais, matriz da Ordem dos Templários e onde se situa o túmulo do Mestre Gualdim-Pais.
No enquadramento desse Monumento, o topónimo ganharia a dignidade que merece, havendo inclusive a possibilidade de se criar uma pequena zona de repouso e fruição, com um ou dois bancos no ajardinado junto à Praceta, numa valorização urbanística lógica, se houvesse a sensibilidade e bom senso adequado.
Em terceiro lugar, o modo.
Enquadrada que foi a homenagem nas comemorações do dia da Cidade, mandava o mais elementar bom senso, que após as cerimónias na Praça, se realizasse a habitaul romagem até à Igreja de Santa Maria dos Olivais. Foi assim nos dois anos anteriores, por ocasião das Homenagens prestadas ao Mestre Guldim, por ocasião dos 850 anos da fundação do Castelo, pela ordem dos Templários.
Na eventual ânsia de promover a desmobilização da generalidade dos dirigentes das Associações, à prevista romagem de repúdio pelo fecho da urgência do Hospital de Tomar, decretada pelo Governo ultra-liberal do PPD, fez-se de forma completamente atabalhoada a "romagem" até ao local, faltando o necessário envolvimento humano que a cerimónia merecia e exigia.
Fora de tempo, no sítio errado e fruto do improviso, esta Câmara insiste em não fazer e quando faz, tem o triste hábito de fazer mal.