GSTC2024 Conference in Sentosa, Singapore, Concluded with 500 delegates
from 55 countries
-
The GSTC2024 Global Sustainable Tourism Conference, which took place in
Sentosa, Singapore from November 13th to November 16th, 2024, brought
together 50...
27.3.12
Equipamento de Parque infantil da Mata em desacordo com projeto ambiental
O equipamento lúdico decidido adquirir para a renovada Mata dos Sete Montes é o que se vê na figura.
Escolhido e personalizado a preceito, terá custado uma várias dezenas de milhares de euros e é mais um exemplo do desacerto de decisões, que encontramos um pouco por todo o Concelho, pela mão desorganizada do Município.
O Projeto de renovação da Mata, em boa hora começado e alcançado pela parceria entre a administração central (ICNB e IGESPAR) e o Município, permitiu em três anos construir umas casas de banho dignas desse nome, reconstruir a "casa do guarda", agora transformado em Centro de monitorização ambiental e renovar totalmente o caminho de acesso até ao Convento, através da torre da condessa, uma vez que pela Porta do Sangue - caminho original entre a vila de cima (castelo) e a vila de baixo (cidade) -, não é de momento possível.
Fruto do Tornado de 7/12/2010, uma outra intervenção foi necessária realizar de forma a retirar os milhares de m3 de arvores abatidas e "limpar" o excesso de recoberto vegetal existente.
Sobre todos estes assuntos a seu tempo abordaremos aqui o que foi previsto, preparado e/ou não decidido durante este meio tempo, mas não é isso que hoje importa
Importa outrossim, analisarmos se o equipamento de diversão colocado no Parque Infantil, projectado para aí estar muito provavelmente pelo menos uma década, é o adequado para o local.
Acontece que este Parque Infantil está localizado numa Mata urbana, com um enquadramento vegetal significativo onde o verde e a natureza são o elemento dominante.
Assim é de estranhar que a opção da autarquia, como dono da obra e entidade responsável pelo respetivo parque infantil, tenha sido por uma estrutura predominantemente em plástico colorido.
Como todos sabemos, neste tipo de enquadramento a opção vai para a Madeira como material construtivo dominante.
Aquilo assim está de fato muito mal.
Mas a estranheza das mães e dos pais que aí se deslocam não ficam por aqui, uma vez que o chão em lugar de ser no habitual piso de "borracha", limpo e seguro é em areia, sem caixa e sem indicação, obrigatória por lei, de qual a periodicidade da sua limpeza.
Ora se a opção era para ser por um parque tipo capaz de estar em qualquer parque infantil deste pais, onde está o piso mais higiénico e seguro? Se a opção era para ser por materiais naturais, deveria ser em Madeira e a areia do chão estar situada numa "caixa", que envolvesse a estrutura de diversão e com a indicação da periodicidade da sua limpeza...
Uma pena que nesta Camara não se cuide dos pormenores mais simples e lógicos...
Aquilo podia estar com acerto, mas infelizmente não está. E é pena. Merecíamos mais!
Etiquetas:
Turismo