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23.3.12

Greve: novo modelo financeiro é necessário

Cumpriu-se ontem mais uma greve geral, convocada pela CGTP-intersindical, depois da greve conjunta com a UGT em Novembro passado.

A CGTP conseguiu demonstrar, uma vez mais, ter uma bem lubrificada "máquina de contestação", com toda a panóplia de cartazes, flyer's, reuniões com trabalhadores, pomposamente chamadas de plenários, autocarros, sistemas de som nas praças, desfiles, etc, etc...

Pena é que os sindicatos em Portugal não tenham a força e dimensão de outros, em França, na Alemanha e nos países escandinavos têm, com capacidade para assumirem a compensação aos trabalhadores dos salários perdidos em greves que doem mesmo às entidades patronais, estado incluído.

Esse caminho de um sindicalismo forte, economicamente bem ancorado e parceiro do desenvolvimento económico dos respectivos países era o caminho que gostava de ver ser seguido em Portugal. Bons sindicatos, fazem bons acordos sociais e melhoram o emprego e a economia.

Mas enquanto os sindicatos, especialmente os ligados à CGTP, que cobram 1% do salário e não dão retorno da greve cujo dia custa 3,33% do salário de cada trabalhador, preferirem a pafernália "gauchista" muito à anos das industrializações do Séc.XX, não vamos lá.

Também os sindicatos deveriam entrar numa gestão de profissionalismo económico, pois que o que recebem dos seus associados, milhões de euros/ano, devia permitir ter greves a sério e não estas greve, as quais infelizmente não funcionam.