Finalmente
vai ser encerrado o mercado semanal no parque de estacionamento de Santa iria, que
esteve, durante vários anos – desde 2008 mais precisamente, espalhado por três
espaços: o Parque do Mercado Municipal, o parque de estacionamento do Centro de
Emprego e precisamente no parque de estacionamento de Santa Iria.
Nas próximas
semanas vamos portanto poder ver algumas das vantagens da concentração do
Mercado, agora que os vendedores que estavam no parque de Santa Iria se irão
fixar na zona sul do Mercado Municipal, envolvente à agora desativada tenda.
Esperamos
que nesta mudança, possam em definitivo os vendedores de tratores e outros
equipamentos mecânicos de apoio à agricultura, possam ter um espaço digno,
legal e enquadrado no nosso Mercado, como até hoje nunca tiveram.
Com esta
acertada decisão, acaba-se finalmente com os graves riscos para a segurança
rodoviária, que acarretavam as inúmeras passagens e atravessamentos entre o
parque de estacionamento de Santa Iria – a norte da Ponte Arantes de Oliveira
(Ponte Nova) e o Mercado Municipal.
Todos sabemos
que, nos Mercados, a concentração favorece o negócio, pelo que o atual Mercado ficará mais competitivo e a
experiência demonstrará que as peregrinas ideias de afastar o Mercado semanal
do atual renovado edifício do Mercado Municipal, alguma vez será uma boa opção.
O
estacionamento ganho no Parque de Santa Iria, ao qual se junta também o
estacionamento existente na envolvente oeste da Ponte do Flecheiro, junto ao acampamento
cigano, a caminho da rodoviária e da estação da CP, bem como o estacionamento
dos patamares sobranceiros à Torre da Igreja de Santa Maria, potenciam largas
centenas de lugares que viabilizam, à sexta-feira, uma maior comodidade no
acesso “aos” Mercados: ao semanal e ao diário, conjuntos e cada um a puxar pelo
outro.
Esperemos
que o bom senso se mantenha e que esta evidente melhoria, a qual já podia com
algum esforço, ter sido implementada há algum tempo, sem espalhar mais o
Mercado, ou como chegou a decidir o vereador CDU dos Mercados em setembro de
2014 – prontamente desautorizado pela presidente da Câmara, ocupando
inclusivamente terrenos privados, sem ter cuidado de se informar sobre o mesmo.
A concentração é aqui a melhor solução: mais
eficaz para os vendedores, para os clientes, para a segurança pública, para a
segurança rodoviária e para a fiscalização municipal.
Ora se há
uma solução em que todos ganham, haverá necessidade de ir inventar mais?
Esperemos que o bom senso não ceda à irrefletida teimosia…