A nossa Festa Templária, que este ano evoca o Cerco Árabe de 1190, valentemente defendido por um Gualdim-Pais já idoso, realiza-se a partir de hoje dia 7 a domingo dia 10 de julho e este ano, pela primeira vez terminará na Igreja Matriz Templária - a Igreja de Santa Maria dos Olivais.
É a primeira vez que a Festa Templária tem relação direta com um facto histórico, permitindo assim reler os lugares, desde logo a Mata dos Sete Montes e a Porta do Sangue, assim chamada em memória desta batalha, mas também a Igreja Templária, isto depois de se atravessar a antiga ponte romana, locais onde uma grande surpresa nos espera a todos…
[Programa e demais informações, em www.festatemplaria.PT]
Porta do Sangue, onde se recriará o Cerco ao Castelo, nas noites de quinta e sexta-feira |
Orgulho-me de ter tido em 2010, com a equipa que então coordenava a partir do Turismo Municipal, de excelentes colaboradores permanentes e eventuais, com a ajuda estratégica permanente do então Secretário Leonel Graça e, no âmbito das comemorações dos 850 anos do início da construção do Castelo Templário, que então se foram assinalando, desenvolvido a primeira evocação do Cerco ao Castelo de 1190, com a prestimosa colaboração da Associação Templ'Anima.
O facto irá sendo esquecido à medida que mais eventos e integração de momentos históricos formos fazendo e, disso me orgulho ainda mais, significando o acerto do que teve o seu início, sendo sempre ótimo quando se esquece o como começou, porque o importante é mesmo o que se faz. E isto, permitam-me, está a fazer-se bem e deve ser valorizado. É esta gestão Municipal que o está a fazer, mas se fosse outra de igual forma valorizaria o facto, porque importa resolver problemas e fazer os caminhos adequados para bem da comunidade Tomarense.
Este ano volta este evento a ter financiamento e, segundo os valores aprovados pelo Turismo do Centro, a despesa máxima elegível para este projeto poderia ir até 120.000€, candidatura
que foi o ano passado apresentada pelo promotor – Município de Tomar, através da respetiva ficha de projeto, com a sinopse adequada. Claro que nunca se irá sequer aproximar deste valor o investimento realizado, pois os tempos são de respeito pela utilização criteriosa dos meios financeiros e este tipo de eventos, deve ter sempre por base a sua sustentabilidade financeira.
Com um programa de 4 dias, onde em todos eles existirá animação de rua, uma feira de artesanato e gastronomia medieval, com a adesão dos restaurantes, na promoção de ementas alusivas à época, isto para além de envolver todas as freguesias do concelho e um número elevado de associações, contando ainda também este ano com a participação dos parceiros espanhóis de Ponferrada – região de Leão.
Com um programa de 4 dias, onde em todos eles existirá animação de rua, uma feira de artesanato e gastronomia medieval, com a adesão dos restaurantes, na promoção de ementas alusivas à época, isto para além de envolver todas as freguesias do concelho e um número elevado de associações, contando ainda também este ano com a participação dos parceiros espanhóis de Ponferrada – região de Leão.
Aliás, nesse contexto, o ano passado, sem qualquer financiamento, houve a oportunidade de experimentar diferentes e novas abordagens da Festa, a qual constituiu um assinalável progresso em relação às anteriores, com um
maior envolvimento e clara assunção de coordenação
realizada pelo Município e com as Associações e Freguesias - que pela primeira vez participaram todas, fazendo o que lhe competia nessa matéria e procurando otimizar os contributos dos parceiros.
Claro que este ano, novos elementos foram possíveis de adicionar à Festa, o envolvimento dos restaurantes e demais comerciantes há-de ser maior, bem como o cortejo e a animação regular.
Juntar, não dividir. Acrescentar, não subtrair. Essa foi sempre a minha visão, quando tive responsabilidades executivas (como vereador, 2010-13) e sempre a minha sugestão, quando tive responsabilidade consultivas (como membro do gabinete da presidência, 2014-15). Julgo ser assim que se constrói o futuro.
Que seja uma boa Festa para todos e que consigamos recuperar a capacidade de construir um futuro à medida e em respeito pelo passado. A História ensina-nos: porque por vezes insistimos em não aprender?