Já era esperado.
Com a recusa do PS em viabilizar um orçamento que introduz o pagamento de 6,5 milhões de euros à parqueT, com a total hipoteca de investimentos necessários para o desenvolvimento do Concelho, os independentes, ao contrário do que se chegou a especular, recusaram também um Orçamento sem investimento e sem aposta na resolução dos grandes problemas do Município.
O Orçamento do Município 2012 foi recusado com quatro votos contra (PS + IpT) e dois votos a favor.
Como disse o ano passado ao Presidente de Câmara, ausente das lides municipais de "baixa" até 5 de Janeiro, poucos dias antes da reformulação de pelouros: "cada um escolhe o seu caminho e assume a consequência dos seus actos e sabe como quererá terminar o mandato". Os avisos do PS foram claros e constantes ao longo de um ano. O fim foi o que se vê!
Em 2013 ou antes, os eleitores lá estarão para fazer a sua avaliação.
Desejo muito boa sorte, para governarem com o orçamento de 2011. E precisarão mesmo dela, pois com o que se vai passar a seguir, só mesmo com muita sorte é que se "safam"... Há no entanto outro caminho: dialogar com as forças da oposição, fazendo agora à força, o que durante dois anos não fizeram "a bem".
Tomar, sempre o afirmei, é um Concelho com futuro. Exige e de todos nós, muito mais do que temos conseguido ou querido dar. É chegado esse momento de exigência.
Estão assim, quanto a mim, criadas as condições para que o PSD perceba, finalmente, que não pode fazer tudo como quer, sem ouvir nada, nem ninguém. Os prejuízos para Tomar são inequívocos e incontornáveis.