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19.3.16

Construir casas junto à GNR em Tomar: para começar a acabar de vez com o Flecheiro!

(Atualizado em junho/2016 - leia também, aqui)

Avenida António Fonseca Simões, junto à GNR - terreno propriedade do Município



















Nas últimas semanas, muito se tem falado e escrito sobre a ausência de financiamento comunitário para "resolver" o problema dos ciganos na cidade de Tomar.
E isto tem sido especialmente sintomático por aqueles que, durante 16 anos, não conseguiram iniciar a resolução do problema.
O Município, neste último mandato iniciado em outubro de 2013, já colocou mãos à obras, com a reformulação das condições de organização dos Bairros sociais do Município, com a aprovação de um Regulamento de utilização (em 2014) - o qual nunca tinha existido, a recuperação de casas, bem como o lançamento de vários concursos para atribuição de casas, algumas das quais beneficiaram famílias de etnia ciganas, pela normal aplicação dos critérios válidos para todos os cidadãos. Para os habituais críticos, também as obrigações, nomeadamente os pagamentos, são também iguais.
Para esta Câmara, nos primeiros dois anos de mandato, a justiça e a inclusão não têm sido palavras vãs.
Imagem meramente ilustrativa de hipótese técnica existente no mercado atualmente
Mas, para uma solução mais rápida e integrada é essencial haver a implementação de núcleos de alojamento temporário, como sempre defendi, tendo apresentado, aquando de vereador responsável pela Proteção Civil, em 2011, uma proposta concreta para a sua implementação em reunião de Câmara.
Mas hoje, em 2016, há mais soluções e novas implantações possíveis, em terrenos Municipais, do que as soluções do passado (2002-4), que apontavam para a Zona Industrial ou para a Machuca.
Imagem meramente ilustrativa de hipótese técnica existente no mercado atualmente

Tive a oportunidade de, há mais de um ano ter proposto a quem de direito, que o Município deveria avançar rapidamente com a construção de raiz, para iniciar o realojamento das famílias ainda residentes no acampamento cigano do Flecheiro.
Sempre entendi que, sem desprimor para o maior problema que se abate sobre Tomar há décadas, que é o desemprego, a questão da Habitação Social era o maior problema que, estava ao alcance do Município resolver.

Poucos sabem mas, entre outros, o edifício e os terrenos na envolvente à GNR, ao lado da Estação da CP, são propriedade do Município.
Este é, para mim, o local ideal para a instalação de parte da comunidade cigana, em edifícios próprios, que melhorem a sua qualidade de vida e, de uma vez por todas termine com aquele degradante espetáculo que impende sobre a entrada da Cidade Templária.

Agora que está definitivamente fechado qualquer financiamento comunitário para outras soluções, a Câmara não deve perder nem mais um minuto e dar continuidade a esta minha proposta. Saber reconhecer uma boa ideia, independentemente do proponente, é bom sinal.

Este deve ser complementado com a sempre adiada recuperação de escolas e outros edifícios, propriedade do Município, conjugado ainda com arrendamento de habitações e finalização do processo de reversão de habitações sociais ocupadas nos Bairros sociais do Município.
Tal permitirá alojar não só os habitantes do Flecheiro, mas também outras dezenas de agregados há anos a aguardar acesso a Habitação condigna. Isto 42 anos depois do 25 de Abril e numa Cidade e Concelho, que se consideram dos mais ricos do Distrito.

Chega de conversa e vamos é ao trabalho, que já é meio dia!
Exemplo do que poderia ser uma possível implantação, junto à última rotunda, antes da passagem inferior sob a linha do comboio

P.S.
Leia também a aatualização de junho de 2016, aqui