Portugal vive dias de Web Summit, numa Lisboa reencontrada com
os faróis do mundo, neste caso das tecnologias, num momento de afirmação em plena
globalização, que é relevante para alavancar a economia. Desde logo estes
eventos promovem territórios, criando desenvolvimento e riqueza, na fileira do
Turismo, seja na restauração, na hotelaria, na animação e na cultura, sendo responsáveis
pelo ano de ouro do Turismo em Portugal, com a criação de mais de 45.000 novos
postos de trabalho.
Por exemplo, aqui na vasta região
Centro de Portugal, a vila da Nazaré internacionaliza-se cada vez mais, fruto
da Onda de MacNamara, mas também de
autarcas que demandam as comunidades migrantes no Canadá, para otimizar investimentos
numa área de localização empresarial (do Valado dos Frades), junto ao nó do IC9,
mas sem esquecer de ter, em poucos meses, recuperado TODOS os Parques Infantis
do Concelho.
Ourém por exemplo teve uma Feira de
Santa Iria, que foi o que foi, televisionada com o impacto que foi visto,
enquanto por cá, mais um ano e apesar de propostas para o fazer, o vereador
comunista recusou tirar partido dessa montra. Ainda em Ourém, ficou-se a saber
recentemente que receberá daqui a um ano, em Fátima, a Conferência
Internacional da Organização Mundial de Turismo, depois do seu presidente ter o
ano passado promovido uma visita empresarial no Estado de Minas Gerais ou assinado
protocolo com a Câmara de Comercio Luso-Francesa, num movimento para o qual
Tomar também foi convidada…
Cada território e o seu
desenvolvimento, é resultado de inúmeros fatores, entre os quais a qualidade do
sonho dos seus governantes. Já aqui refletimos que Governar é Decidir. Mas para
decidir, além de ter a coragem real para o fazer, do conhecimento de como
decidir, há outra característica que mesmo que não se tenha inaptamente se pode
desenvolver: a capacidade de sonhar e de ver onde os outros não vêm.
Vem isto a propósito também da
série de entrevistas que a nossa Presidente deu, quer aqui nesta sua Rádio
[Hertz], quer ao Jornal “Cidade de Tomar”, a qual sobre as divergências sobre a
sua gestão, refere serem não assuntos,
mas sobre o seu sonho para o Concelho, também ficámos a saber que o vazio
imperava.
Falou das intenções do que estava a
fazer, mas não explicou porque as intervenções qualificantes são lentas ou
sucessivamente adiadas, como por exemplo a intervenção na Várzea Grande, que
deveria ter avançado o ano passado em novembro, a anedota dos Parques Infantis ou a resolução eficaz do Flecheiro.
Questionada sobre o que de mais
importante teria realizado nestes três anos, lá conseguiu concordar com o que
já escrevêramos sobre a importância do novo relacionamento com as freguesias,
otimizando assim os investimentos há muito adiados a nível da rede viária
municipal e nos arruamentos urbanos.
Pouco, demasiado pouco, para um
Concelho que deveria ter outra ambição regional, mas onde a sua Presidente em
entrevistas acha relevante perseguir fantasmas, com a cereja em cima do bolo da
sua expressão na última entrevista de tenho
inimigos e estão identificados.
Eu, que julgava que os inimigos de
quem quer ser levado a sério, neste mundo do sec.XXI, como escreveu em tempo a
Presidente do Centro Nacional de Cultura, Helena Vaz da Silva, seriam os preconceitos, as racionalizações a partir
de premissas arbitrárias, a auto-justificação desenfreada, a incapacidade de autocrítica,
o raciocínio paranoico, a arrogância, a negação e o desprezo. *
Decerto, equívoco meu…