(texto em actualização)
Há sete anos atrás, na Concelhia do PS em Tomar, fazia-se profunda discussão sobre a melhor forma de escolher os candidatos às autarquiacas do ano seguinte (2005).
A conclusão que se tirou, após inúmeras e semanais reuniões, de Secretriado, Comissao política, com os autarcas municipais e de freguesia, foi de que dever-se-ia tentar que todos os militantes, todos os anteriores candidatos as juntas, câmara e assembleia, bem como todos os cidadãos que quisessem participar na escolha, decidissem quem seria o melhor candidato à Câmara.
Fizemos um regulamento. Aprovamos-lo. Tentamos implementá-lo. Não conseguimos que tal fosse possível, por ausência de candidatos disponíveis a tal. Para 2009 reformulamos o processo, que ficou restringido aos 30 dirigentes da Comissao Politica e conseguimos implementar uma "versão reduzida", porque apareceram quatro cidadãos disponíveis.
O Regulamento de 2004 ainda está aí para ser pensado, reflectido e eventualmente implementado. Hoje, em 2011, os dois candidatos à liderança do PS estão a concluir por isso mesmo: o povo deve ser chamado a escolher quem os Partidos candidatam. E isso re-inventa a democracia.
De Tomar demos o exemplo. Será que vamos ter novamente a coragem de afirmar essa capacidade de liderar?
Eu acredito que sim!
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