A convite de pessoa amiga tive a oportunidade de assistir, ao vivo em Santarém, à apresentação de Pedro Santana Lopes (PSL), na sua caminhada para ser líder do principal partido da oposição em Portugal.
Pedro Santana Lopes, entre Marcelo Rebelo de Sousa (de pêra) e José Miguel Júdice, nos anos 80 do sec.XX |
PSL é daqueles políticos que já não existem. Faz da palavra e da sua proliferação, uma arte. Comunica, mais do que racionaliza o discurso. Tem killer instint, absolutamente necessário no mundo da política e é assumidamente de uma direita europeia, descomplexada e intelectualmente lúcida.
Perante aquilo em que o PS, colonizado pelos seus esquerdistas, sem mundo, nem humanismo, em permanente cedência às tontices do BE e ao despudorado oportunismo leninista do PCP, só a escolha por parte do PSD de PSL, será garantia de uma verdadeira alternativa de poder em Portugal. O outro, que tem tapete vermelho estendido há anos, para a liderança, provinciano e tacanho, é a outra face de António Costa e a sua eventual vitória significaria que o PSD nunca seria alternativa crível, pois entre o original (PS) e a sua outra face (PSD), com crescimento económico, imaginem em quem os portugueses votariam...
A agenda liberal e conservadora perseguida por PSL, pouco me diz, convicto socialista de esquerda que sempre fui, no entanto não deixo de admirar o valor de quem o tem e PSL tem um valor já pouco visto na política e se eu, que sou socialista, o vejo, como não verão os militantes do PSD?
Se não o escolherem, eternizarão António Costa e a sua geringonça no poder.
E o País precisa de alternativas, claras!