Quarta-feira, 13 de Dezembro de 1916
Revolta militar encabeçada por Machado Santos
Encabeçando forças militares que aguardavam o embarque para o teatro de operações em França, Machado Santos sai de Tomar em direção a Abrantes. Seria preso no dia seguinte e levado para bordo do "Vasco da Gama".
Revolta militar encabeçada por Machado Santos
Encabeçando forças militares que aguardavam o embarque para o teatro de operações em França, Machado Santos sai de Tomar em direção a Abrantes. Seria preso no dia seguinte e levado para bordo do "Vasco da Gama".
A insubordinação militar verificou-se também na Figueira da Foz e em Castelo Branco. A ideia era cercar Lisboa, a partir de Tomar. Publica-se um falso número do "Diário do Governo", com a demissão do Ministério e a nomeação de um outro, da presidência de Machado dos Santos. O estado de sítio é declarado.
O motim fez atrasar o embarque do Corpo Expedicionário Português [que estava em treinos, havia um ano no campo militar de Tancos - criado propositadamente para este efeito, e liderado pelo tomarense Tamgnini de Abreu], para França e originou a substituição dos oficiais implicados no levantamento. Em consequência o CEP perdeu três comandantes de Brigada e dois Coronéis que passaram à reserva
Bibliografia:Afonso, Aniceto e Carlos de Matos Gomes, (2010), "Portugal e a Grande Guerra, 1914 - 1918", Lisboa, 1ª ed., QUIDNOVI, (ISBN:978-989-628-183-0)
Henriques, Mendo Castro e António Rosas Leitão, (2001), "La Lys - 1918 - Os Soldados Desconhecidos", 1ª ed., Prefácio. (ISBN:972-8563-49-3)
Henriques, Mendo Castro e António Rosas Leitão, (2001), "La Lys - 1918 - Os Soldados Desconhecidos", 1ª ed., Prefácio. (ISBN:972-8563-49-3)
Levantamentos militares em Portugal, entre 1916 e 1917
Extratos da Ata da Câmara dos Deputados, a 14 de dezembro de 1916, onde foi declarado o Estado de Sítio (por um mês):