Está na ordem do dia a rentabilidade e solvabilidade da CP enquanto grupo, estando no plano da sua administração, a dispensa de 815 trabalhadores, metade dos quais da EMEF, Empresa de manutenção sediada no Entronacamento e onde a maioria dos trabalhores a serem dispensados se encontra a trabalhar, vindos de todo o médio tejo.
As infraestrutras ferroviárias representam um investimento de muito longo prazo, em norma na casa das dezenas de anos, comparável com os investimentos nas infraestruturas industriais pesadas - refinarias, centrais térmicas, hidroelecticas e afins.
A região do Médio Tejo, tem na sua "coroa interna", espaço de território entre a Cidade de Abrantes e Torres Novas, com extensão à Cidade de Tomar, qualquer coisa como 100 mil habitantes e já tem via férria a ligá-las na sua quase totalidade, através da Linha do Norte, Ramal de Tomar e Linha do Leste, num total de 42 Km.
A rentabilidade do Ramal de Tomar, com valores próximos dos 97% - o maior a nível nacional, está em mais de 95% no percurso Entroncamento-Lisboa. Ou seja, a curto prazo e se nada for feito em contrário, o percurso Lamarosa-Tomar poderá vir a ser abandonado.
Há portanto, para Tomar e para a sub-região do Médio Tejo, que fazer qualquer coisa.
Desde há vários anos (2003), que o PS de Tomar defende que deveria ser esta estabelecida uma estratégia de parceria entre a comunidade intermuncipal do Médio Tejo, a REFER e privados para a construção e exploração de uma rede de transportes regionais baseados na ferrovia, que interligasse o cento das quatro mais importantes cidades - Entroncamento, Tomar. Torres Novas e Abrantes -, ligando nomeadamente os três hospitais.
A ferrovia ligeira de superfície (Metro do Médio Tejo) que transformasse o Médio Tejo na primeira cidade em rede da península ibérica.
Seria necessário "apenas" a construção de novos 12 Km de via férria entre Entroncamento-Torres Novas-Riachos, 2Km Alferrarede-Castelo Abrantes e 3km dentro de Tomar (Hospital-Castelo).
17Km de novas vias férreas (30% do total a explorar), a preços da altura (2003), seriam cerca de 34 milhões€, com a enorme vantagem da requalificação urbana envolvida e o tirar partido da rede ferroviária já e existente, uma vez que o material circulante moderno (Tram-Train) pode usar as linhas e as tensões disponibilizadas pela REFER.
A proposta do PS de Tomat ía ainda mais longe: o parceiro natural da Camara de Tomar seja a ParqueT, de forma a reformular - sem custos para a autarquia - o milionário negocio do estacionamento, que nos vai custar mais de 6 milhões€. Já na altura (2004) sabia o PS que o desfecho natural seria a ANULAÇÃO da concessão do estacionamento tarifado e que o Município iria necessitar de uma solução INTELIGENTE para a reverter. Em 2010 continuamos sem solução...
Uma vez que continua a haver, no contexto do QREN, verbas disponiveis para este tipo de investimentos e parcerias que envolvam várias entidades públicas e privadas, urge reflectir se 2011 não será o ano para FINALMENTE passar das palavras aos actos e do sonho à realidade. Para isso valia bem a pena colocar 3 milhões€ de verbas directas da autarquia de Tomar, para outras coisas sinceramente não...
Mas reconheço que há vários anos que o PS de Tomar clama sozinho por um posicionamento liderante e estratégico para o futuro da Cidade e da Região, debalde...
Pode ser que a partir de agora, com todo o conjunto de dificuldades existentes, nos passem a ouvir. Muito do desenvolvimento económico da regiãopassará por aqui e a manutenção e criação de novos empregos também. Sem isso todo o conjuunto de "politicas pequenas" de índole paroquiana de cada autarquia, de nada valem.
É a minha esperança e um meu compromisso para o ano de 2011.
GSTC Industry Criteria Revision – Second Public Consultation Now Open
-
The Global Sustainable Tourism Council (GSTC) invites you to provide input
on revising the GSTC Hotel Criteria and GSTC Tour Operator Criteria drafts.
Th...