A frase foi-me trazida pelo meu amigo José Faria, Arquitecto de formação, homem de cultura de afeição e decididamente a pessoa que mais sabe e quer que saibamos, de museologia em Tomar.
Diz ele que era uma definição dos seus tempos de escola e, naturalmente eivada pelos ditâmes estéticos do Estado Novo.
Ora não sabendo eu o que terá sido o, dito, Estado Novo, dei comigo a pensar, a sentir e compelido a agir, reflecti que muito provavelmente o algoz que terá inventado o conceito até estava provavelmente certo.
Alguns dirão: mas então o vereador da cultura não tem um conceito, uma definição, uma abordagem, uma estratégia para o pelouro de que se respinsabiliza desde o início de Novembro do ano passado?
Ao contrário do que o ex-candidato da CDU às eleições autarquicas afirmou em recente conferência de imprensa, existe uma estratégia para a cultura e ela passa por valorizar a produção endógena de Tomar, ajudar a criar públicos e a criar valor, cultural e económico.
Se o conceito de pensar, sentir e agir, pode ajudar a concretizar esse objectivo, então que esta nova abordagem à cultura em Tomar seja criada e desenvolvida e que o Vereador seja apenas mais um dos elementos para a sua concretização.
Como costume dizer cada vez mais, ser de esquerda está mais nas acções do que no discurso, aí meus amigos, peço meças...