*Artigo constante do Discurso Direto nº40, disponível aqui
Quando Anabela Freitas e Hugo Cristóvão foram eleitos para a Câmara, em 2013 – já passaram mais de 6 anos e meio, havia uma estratégia que passaria por dar firme utilização ao património municipal, vocacionado-o especialmente para Habitação Social, uma vez que haveriam na altura cerca de 500 pessoas com necessidades habitacionais no Concelho - sendo que quase metade eram ciganos.
Foi aliás nesse sentido, que se pronunciou a Comissão Política do PS em 2014, de forma a pressionar que o vereador do pelouro, Hugo Cristóvão, desse corda aos sapatos, para finalmente definir as prioridades de recuperação, de forma a que mais tomarenses pudessem ter acesso à Habitação Social. Acontece porém que a preferência do vereador foi a de ir propondo a entrega de parte substancial desse património a entidades de direito privado, deixando a recuperação para efeitos de habitação social, muitas das vezes adiada.
Passados todos estes anos, parte do património municipal, continua num estado lastimável e, aquilo que poderia ter sido realizado num ano ou dois, se gerido por quem soubesse e quisesse, arrasta-se interminavelmente – como quase tudo aquilo que esta gestão de ATL faz...
Tomar merece isto? ╬