Os últimos meses têm sido de um trabalho impressionante, que só o triste estado a que a autarquia de Tomar, havia chegado, justifica.
O empenho e o profissionalismo com que a vereação tem tomado a seu cargo, os diferentes dossiers, não sendo isento de críticas, possiciona esta governação PS-CDU, aqui (Câmara e Assembleia) e ali (Junta urbana) com uma colaboração sempre arguta dos independentes e o sério e honesto contributo do BE, num estado de verdadeira comissão de arrumo e limpeza municipal. Desde logo arrumo e limpeza dos malfadados dossiers financeiros, onde cada semana se descobre mais uma "pilha" de problemas, sejam elas sob a forma de faturas não lançadas na contabilidade, de dívidas que os fornecedores não haviam ainda enviado, sejam na reorganização administrativa dos diferentes serviços, onde a palavra de ordem é manter o que está a funcionar bem, e, pouco a pouco, ir introduzindo pequenas melhorias, que promovam uma administração mais eficaz e eficiente.
O esforço, assumirdo , desde a primeira hora pela Presidente, de pagar aos fornecedores, me detrimento de assumir novas despesas, levou a que, por exemplo, todas as Associações de Pais tenham hoje as contas saldadas até ao final do ano letivo passado, quando quando esta câmara iniciou funções, tinha dívidas desde Janeiro: e estamos a falar de pagar as REFEIÇÕES dos NOSSOS FILHOS e NETOS! Ou que tenha sido possivel, passar de uma dívida a fornecedores (em conta corrente) de 2.974.157,14€ (a 18/10/2013), para 2.748.519,24€ (a 18/12/2013), numa redução de 225.637,90€ (MENOS 7,6%).
O total respeito pelos quase 600 trabalhadores que o Município, os SMAS e as Escolas têm, levou a que a primeira reunião da Presidente tenha sido, precisamente, com as estruturas sindicais e que a primeira decisão tenha sido a imediata suspensão da aplicação da Lei das 40 horas de trabalho. Na mesma linha, de procura da conciliação entre o trabalho e a família, promoveu a Presidente a dispensa total dos trabalhadores nestes dois dias antes do Natal e na véspera do Ano Novo, sendo certo que eram dias de fraca produtividade e um engano para quem procurava os serviços da autarquia, uma vez que com metade dos trbalhadores ausentes a maioria dos assuntos ficavam adiados de resolução.
Do respeito pelos seus trabalhadores, esta maioria que gere Tomar, em Liberdade e sob os auspícios da "Grandola, Vila Morena", sublimememnte cantada pelo Côro "Canto Firme", na tomada de posse de 17 de Outubro, tem estado a concentrar os serviços na Praça da República, promovendo a poupança de milhares de euros mensais de rendas e dentro de duas semanas, conta ter aberto e em funcionamento o BALCÃO ÚNICO, no rés do chão do edíficio D.Manuel, na Praça, onde todos os aasuntos poderão ser tratados, sejam eles o pagamento de um serviço de ambulância, o pedido de informação prévia de um licenciamento urbanístico, o requerimento para uma esplanada, um elevador, a abertura de um estabelecimento ou a conta da água: TODOS OS DIAS, das 9H00 às 16H00.
Qualidade de serviço e respeito pelos cidadãos, numa aposta de uma administração aberta e de rosto humano, só possivel por se ter terminado com 16 anos de tempo perdido para os Tomarenses e para Tomar. Pena que o partido de oposição municipal, que durante 4 mandatos sempre fez o que quis e lhe apeteceu, se perca com floreados sobre a natural susbstituição de dirigentes ou sobre a tolerância de ponto, mais do que justa, dada aos trabalhadores da autarquia. Mas no fundo percebe-se: sempre o PSD se preocupou com POUCOS, com os que tinham poder, económico ou social, em detrimento dos MUITOS que todos os dias, por vezes pagando a sua própria roupa de trabalho, dão o melhor em prol de Tomar e dos Tomarenses.
Talvez por isso negou o PSD, em 2010, o reposicionamento remuneratório para quase 400 trabalhadores da autarquia (com um impacto financeiro inferior a 300.000€), mas manteve as despesas de representação para os dirigentes. Por isso hoje, contesta o apoio que a Presidente dá às famílias no Natal a TODOS os trabalhadores, mas continua a preocupar-se com a substituição de 4 dirigentes. E deve ser por isso o PSD não se preocupa que durante anos vários advogados de Lisboa tenham "esmifrado" os cofres da autarquia, no "apoio" a processos, como o "roubo" da ParqueT, que nos custa 100.000€ por mês, cujas notas de honorários, no valor de 67.513,15€ tenham chegado há alguns dias para a nova câmara pagar... Ou que durante 16 anos se tenha adquirido uma única ambulância - em 2002 pela mão do vereador socialista da proteção civil, José Mendes - ou que nem uma máquina tenha sido comprada para o Departamento de Obras Municipais, perdendo o nosso Município, parte substancial da sua enorme capacidade operacional que tinha nos anos 90, quando a câmara foi gerida pelos socialistas.
Realmente, como diz o camarada Bruno Graça, no Município que encontrámos reinava a bandalheira e o abandono. Não daqueles que aqui trabalham, mas por parte do PSD, o qual fez em Tomar, durante 16 anos, o que desde há dois e meio faz no País: empobrecer e delapidar oportunidades e recursos. Não admira por isso que os seus atuais vereadores, reunião a reunião, se entretenham ou a dizer que nada têm com aquele(s) com cuja candidatura partilharam ou que, pasme-se, "o PSD pagou a 29 de Setembro pelo que fez".
Pois Sr.Tenreiro, não pagou, não, que muito do que já se sabe e do que se vai saber ainda, terá de ter outros caminhos. Como jurista que é e como dirigente, há quase 10 anos no PSD, sabe muito bem que há uma diferença substancial entre negligência e o dolo. E o que fizeram no Município de Tomar é grave demais para poder passar impune, entre a (i)rresponsabilidade das suas(vossas) afirmações!
E como ainda não se esgotaram os 100 dias típicos que se dá, para "tomar conta da ocorrência", ficamos agora por aqui, que o povo elegeu os autarcas essencialmente para trabalhar e não para ligar a quem, ainda, não se apercebeu que o tempo não volta para trás. É que da canção que se ouviu a 17 de Outubro, no Cine-Teatro, ressaltava o mote "terra da fraternidade" e pela primeira vez, desde há muito tempo, os azulejos colocados em 1976 ao cimo das escadarias do Município fazem, de facto, sentido: O POVO É QUEM MAIS ORDENA!
Um feliz Natal para todos os que, como nós, dão mais pelos outros do que recebem em troca.
GSTC2024 Conference in Sentosa, Singapore, Concluded with 500 delegates
from 55 countries
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The GSTC2024 Global Sustainable Tourism Conference, which took place in
Sentosa, Singapore from November 13th to November 16th, 2024, brought
together 50...