
Já nem me refiro às ilegalidades cometidas na aprovação de um empréstimo por 14 anos, que precisasva de 19 votos a favor e apenas teve 15, na Assembleia Municipal.
Nem sequer falo de inúmeras deliberações, umas mais relevantes que outras, aprovadas por unanimidade ou maioria e que não são cumpridas (a título de exemplo):
- Reposição dos Jornais para leitura na Biblioteca Municipal; HÁ 4 MESES!
- Financiamento das Freguesias, através de protocolos legais e não pela ilegalidade do financiamento que há 15 anos é realizado; HÁ 6 MESES!
- Sistema de recolha e limpeza dos sacos de plástico no mercado das roupas à Sexta-feira; HÁ UM ANO!
- Concurso para venda ou cedência, tendo em vista a reconversão do ex-Convento de Santa Iria e ex-Colégio Feminino; HÁ UM ANO!
- Inicio de recuperação de escolas desativadas e criação de Nucleos de Alojamento Temporário, para situações de emergência social, entre as quais se destaca a resolução do acampamento cigano do Flecheiro; HÁ MAIS DE UM ANO!
- Inicio de recuperação de escolas desativadas e criação de Nucleos de Alojamento Temporário, para situações de emergência social, entre as quais se destaca a resolução do acampamento cigano do Flecheiro; HÁ MAIS DE UM ANO!
- Obras de emergência no Mercado Municipal; HÁ QUASE TRÊS ANOS!
(...)
Sem luz ao fundo do tunel, num PSD que se arrasta inexoravelmente e numa decadência triste e penitente, onde a confiança política nos seus três representantes na autarquia é já uma miragem, após a rotunda derrota de Carrão no PSD (local), onde a anedota última de um comunicado "contra" uma sondagem que o PSD (Nacional) encomendou, mas que o PSD (local) negou é apenas mais um episódio.
A somar a tudo isso a luta sem quartel entre os independentes (A), os independentes (B) e os independentes (C), um acantonado no executivo, outros num conhecido café da cidade e outro algures sob a proteção de ares mais "serranos", augurando um final feliz a esta aventura de excluídos e auto-excluídos do sistema político.
Ausência de crescimento económico, de novas empresas, de aumento dos negócios, ora fruto de uma política louca, que apenas quer cobrar impostos, onde o aumento de 10% do IVA sobre toda a restauração, em local de turismo como Tomar, tem um impacto importante; ora fruto de um continuar desrespeito pelos investidores por parte da autarquia, onde à burocracia habitual, se soma uma insensibilidade atroz por parte da minoria governante, na gestão e acompanhamento dos processos de investimento. Onde anda o tão prometido gabinete de apoio ao investidor (em 1997)!?
Sem luz ao fundo do tunel, vimos desaparecerem valências Hospitalares, trabalhos e empregos localizados em Tomar. Uma urgência (real) a 40 Km, algures a caminho do alentejo e o Presidente da Câmara 8 MESES, há espera de ser recebido pelo Ministério(!), quando ambos até são do mesmo Partido.
Sem luz!
Mas com a extinção de 10 das nossas 16 Freguesias, onde até hoje não sabemos quais as Freguesias que o PSD (local) queria extinguir, dizem que para poupar uns trocados em Presidentes de Junta que fanham 200€/mês, mas entretanto lá aprovaram a semana passada, o PSD (nacional), mais 80 novos lugares de nomeação para as Comunidades IntermUnicipais, a chorudos 3.500€/Mês.
Sem...
Paciência para uma sociedade que não se revolta, que não exige o que é seu e que tolera, com um indeferente encolher de ombros, perante a sua destruição. Há 80 anos, algures para lá do Reno, também se fez isso e o resultado foram milhões de mortos.
Não será melhor ligar a luz?
(Preguntarão que tem o título de relação com o escrito. Pois...)