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2.12.18

Nova direita em Espanha, anti-feminista e anti-corrupção cresce em recentes eleições

A notícia original, pode ser lida aqui



O partido em causa (VOX), fundado em 2014 por um ex-lider regional do PP (Partido Popular),da direita clássica, que esteve no poder até este ano, não cresceu, nem teve qualquer relevo até este ano. Excesso de "modernismo", "extremismo regionalista" e "feminismo militante", levaram a um levantamento e renascimento d euma nova direita, fora dos cânones do clássico PP e no, também novo, "Ciudadanos". 

O colapso do Estado Espanhol continua, dentro daquele que é o colapso do equilíbrio Europeu. E ainda faltam seis meses para as eleições Europeias. O que aí vem, não se augura simpático para a tolerância e para a liberdade. No entretanto os Partidos do "sistema", no caso Português TODOS os que se encontram atualmente na Assembleia da República, assobiam para o lado. 

Nestas eleições da Andaluzia, os clássicos partidos de poder - PSOE no poder e PP na oposição, perderam juntos 21 deputados, dos 80 que detinham, num parlamento com 109 deputados. O novo partido de direita elegeu 12 deputados, entrando pela primeira vez num parlamento regional.

Já não há como esconder o que se passa: o sistema baseado nos partidos tradicionais, das últimas décadas, está em colapso acelerado.
E o caso Espanhol, é só mais um exemplo do que se vem passando por inúmeras democracias, mais ou menos livres, do Estados Unidos e Brasil, à Grã-Bretanha, Holanda, Suécia, Alemanha, Itália ou Hungria. Na mesma linha estão as contestações sociais em França. As acusas são diversas, mas têm sempre um fito comum: a resistência aos fundamentalismos de Estado, seja na imposição de agendas sexistas e de defesa intransigentes de direitos de todo o gato sapato - dos cães, aos vegan, na ofensa à cultura tradicional de cada região/estado, na falência da esperança e num descalabro dos sistemas de saúde, educação e  apoios sociais, com cada vez mais ricos e uma classe média a sustentar tudo, com cargas de impostos "pornográficos".

Em resumo: a pachorra está a acabar! 
O que vem aí é feio, muito feio e a Liberdade vai ser muito mal tratada, mas só nos podemos queixar de "nós" próprios e do que deixámos fazer aos nossos Partidos, às nossas Instituições. As Raríssimas, as oportunistas, os corruptos, fazem demasiado parte do nosso dia a dia e a incompetência parece ser valorizada,...

Assim, tudo isto vai acabar muito mal,...

(Nota final: parece que hoje a dívida pública Portuguesa atingiu novo máximo histórico - de 251,1 mil milhões€, o que nos leva a pensar que se calhar estamos piores hoje do que em 2010, do que em 2015,... mesmo depois de todos os sacrifícios individuais, coletivos e do Estado. Assim não dá!)