O blogue teve em 2023, 35.671 visitas; 48.603 em 2022; 117.160 (2021); 50.794 (2020); 48.799 (2019); 98.329 (2018) e 106.801 (2017) +++ e mais de 838mil desde julho/2010, tendo atingido meio milhão em 5/6/2020

30.4.19

O novo desafio da sustentabilidade: criar o CONDOMÍNIO da TERRA

Depois da importância global dada pelo Relatório Brundtland, de 1987, sobre o desenvolvimento sustentável, trazendo em definitivo para o palco político, depois de década e meia de trabalho científico [1972 - Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano], aquele que já era pelos cientistas considerado o grande desafio da humanidade, surge agora o desafio da constituição jurídica do CONDOMÍNIO da TERRA.

Segundo este novo conceito, o qual se iniciou numa inicitiva internacional, assinada em julho de 2009, usa a mitologia grega - de Gaia (Geia ou Gé), a "mãe-terra", é necessário definir juridicamente a parte comum de todos os seres Humanos - o Condomínio da Terra.

Mas o conceito é muito anterior e tem origem na teoria do o investigador inglês James Lovelock, que é o autor da Teoria de Gaia, que explica o funcionamento da Terra como um organismo vivo.
Esta teoria, apresentada em 1969, afirma que é a Bioesfera que gera, mantém e regula as condições para a sua própria sobrevivência. Nesse sentido, Gaia representa um planeta vivo, que é muito mais do que uma colecção de seres vivos e ecossistemas, assumindo-se como uma complexa rede de ligações.
E isto, entre outras questões, porque a Biosfera possui bens que circulam de forma incerta e permanente a nível planetário e, como tal, a Atmosfera, Hidrosfera e Biodiversidade são material e juridicamente indivisíveis.

Esta Declaração, reflete ainda sobre a questão do Produto Interno Bruto (PIB ou GNP na sigla inglesa), para o qual a nossa economia só atribuir valor à natureza depois de a destruir ou transformar e não valorar os serviços vitais que ela presta, está condenada à insustentabilidade.

A conclusão que se tira, com esta Declaração, é a de que o sistema jurídico que articula e compatibiliza a propriedade individual com a com-propriedade de partes indivisíveis e ao mesmo tempo assegura um sistema financeiro de cuidado das partes comuns, é o sistema jurídico do Condomínio.

O conceito da ecologia, definida também ela a partir das palavras gregas Oikos (casa ou lugar para viver) e Logos (estudo de), traz-nos à evidência da importância de podermos Olhar e Ver, a absoluta necessidade de definirmos juridicamente este Condomínio da Terra, de forma a regularmos de forma eficaz o uso do BEM comum.



26.4.19

Sopa da Pedra em processo de certificação europeu



"Este é o 3º produto que trabalhamos para obter a certificação de Bruxelas. O Melão está para breve e as Caralhotas já foram entregues.

Na cerimónia será ainda assinado um protocolo entre a CVT Tejo e a Associação de Restaurantes que garante que a carta de vinhos tem pelo menos 50% de vinhos da região Tejo.

Tudo isto são passos, sustentáveis, na promoção de produtos locais, de forma articulada entre os vários operadores. 

Juntos seremos sempre mais competitivos e mais atraentes para um turismo cada vez mais exigente."

Pedro Ribeiro - Presidente da Câmara Municipal de Almeirim


Saber fazer e fazer bem, de forma continuada, determinada e sem pedantismos. 

Será que a "gestão do ATL" aprende alguma coisa?
Duvido. Que quem nasce para lagartixa, nunca chega a jacaré...

22.4.19

Taxas de juro trimestrais atingiram agora os valores de há cerca de dois anos (em subida)

Há cerca de dois anos - em abril de 2017, terminou a descida das taxas de juro trimestrais, dos créditos à habitação, para empréstimos com maturidades (e spreds) com cerca de uma década.

Na expetativa do aumento das taxas de referência do BCE - o que não se veio ainda verificar, face ao período de incerteza permanente sobre a economia internacional, com especial destaque na Europa para as consequências do cada vez mais adiado Brexit, as taxas de juro trimestrais mantiveram-se inalteradas entre abril/2017 e julho/2018, tendo aí iniciado a sua subida.

O valor da última descida - entre janeiro e abril de 2017, havia-se situado em -0,151%. Só agora neste trimestre que se iniciou em abril de 2019, é que toda essa última descida foi "recuperada", tendo o total das subidas - desde julho de 2018, ascendido já a +0,181%.


18.4.19

A diferença está, SEMPRE, na política

Notícia de Sábado on line - 8H51, 18/4/2019





"A greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas terminou na manhã desta quinta-feira, após uma reunião entre o Governo, a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), em que a ANTRAM e o Sindicato chegaram a acordo. Em declaração à imprensa, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, explicou que a "normalização será gradual".


O Pedro Nuno Santos, se não foi o inventor da geringonça, pois tal terá sido tratado diretamente por A.Costa com Jerónimo de Sousa (PCP) ainda antes do verão de 2015, depois de estar instalado na liderança do PS que roubou a ASeguro; foi pelo menos o seu garante e executor durante os momentos difíceis, do primeiro, do segundo, do terceiro e do quarto Orçamentos e de umas quantas Moções de censura e de outros tantos percalços parlamentares - com as questões do financiamento das fraudes dos Bancos à cabeça.

Tido como representando a nova esquerda fina, dos filhos família que no PS leram Marx, Pedro Nuno Santos, foi sempre desempoeirado no falar e mantém, como ASeguro manteve durante anos, uma plêiade de apoiantes espalhados pelos quatro cantos do País, muitos deles deputados (como o Hugo Costa de Tomar), outros Secretários de Estado, membros de gabinetes Ministeriais, Presidentes de Câmara, vereadores, membros de gabinetes de Câmaras, tendo sido (entre outros) o executor do golpe fatal (e mortal) que ACosta deu a ASeguro em 2014.

De estratega da vitória de ACosta dentro do PS, passou ao lado da miserável estratégia que levou o PS à derrota (impensável) nas eleições legislativas de 2015, depois do PS ter ganho por mais de 2% as Europeias de 2014, mas chamado por ACosta para garantir o acordo prévio que este tinha com o PCP para governar, viu-se na contingência de ter de estender também o pré-acordo com estes, também à gentalha do BE, que têm sido o verdadeiro trambolho ideológico da Governação.

E, diga-se de passagem: fê-lo com a mestria que já havia colocado numa gestão da JS - quando foi há mais de uma década seu Secretário Geral, agregando grupos e vontades, numa teia de compromissos e interesses, como sempre se faz em política (é dos cânones!).

Esta vitória do Governo, numa área de conflito base, que não o envolvia diretamente, mas onde o interesse público estava - desde o primeiro minuto, em causa, pelo setor estratégico onde aconteceu, é essencialmente a vitória do negociador mor Pedro Nuno Santos. Não do Economista, não do moço de recados do ACosta, ou do padrinho da malta mais nova espalhada pelas centenas de lugares de assessoria e de nomeação política de norte a sul do País, mas pelo Político, com P grande, que sabendo interpretar as razões, os motivos, as ambições fez aquilo que a um político se exige: a capacidade de ouvir e de decidir.

Pedro Nuno Santos tirou o Governo de dificuldades, onde por inércia de avaliação (e mitigação), do risco sistémico existente sobre inúmeras infra-estruturas críticas do País, Portugal desde a última crise dos combustíveis (em 2008) nada fez, naquela que poderia ser a pior crise do País, depois do buraco negro das mais de uma centena de mortes e destruição dos fogos de 2017. Já o palhaço de Belém se preparava para atear a fogueira da falta de rapidez de atuação do Governo (o que não era verdade - basta recordar o que aconteceu há 11 anos) e, Pedro Nuno Santos começa a fazer o que sabe bem: tecer a teia, tomar decisões e resolver problemas.

Um País que tem políticos assim, não é um País perdido.
Posso até de futuro nem nunca votar nele, por contingências da vida interna do meu PS ou de descalabro do sistema político que, por via da Europa, possa acontecer depois das eleições Europeias, mas tenho de reconhecer e de tirar o chapéu a quem sabe, e não tem medo de dar a cara e o peito às balas. E isso, é admirável e de valorizar.

A diferença está, SEMPRE, na política.


Nota: Portugal pareceu, nestes três dias, um País do terceiro mundo, com todas as infra-estruturas critícas a pararem, porque não têm sistemas de abastecimento redundantes, porque estão totalmente dependentes de um sistema arcaico de abastecimento e, mais errado ainda, baseado no uso de um único carburante - o Gasóleo. Exige-se, mais do que esquecer o assunto, pensarq eu um País assim, não tem quaisquer condições para se desenvolver e precisa, o quanto anos, de desenvolver a redundãncia dos seus sistema e ter um sistema de transportes - mesmo os individuais, multifacetado. Isto não foi, mas podia ter sido um  grave problema de Proteção Civil, seguido de outro de segurança interna (ainda por cima repetido de 2008). E ainda faltam os pilotos das barras dos Portos (que não chegam a 100), demonstrar mais uma vez - como em 2008, que então a esse nível estamos ainda pior...

17.4.19

Já existem mais de 80 locais de Alojamento Local no Concelho de Tomar

A oferta hoteleira em Tomar é hoje constituída por 7 Hotéis, 7 Alojamentos Turísticos em Espaço Rural (TER), 3 Parques de Campismo, 1 Parque de Estacionamento para Autocaravanas (antigo Parque de Campismo de Tomar) e, nada mais, nada menos, do que 83 locais de Alojamento Local (AL), numa oferta diferenciada, entre locais só com 1 quarto e locais com 28 quartos.

Se considerarmos que nestes 83 locais de AL, existem 5 Hosteis com mais de 20 camas e ainda mais 4 alojamentos com 10 ou mais camas, temos que a maioria dos locais de AL - ou seja, 74, têm 9 ou menos camas.

Atualmente Tomar oferece assim, só a nível do AL, um total de 292 quartos, 492 camas, as quais podem alojar um máximo de 753 turistas.

Esta capacidade instalada, já ultrapassa a capacidade dos Hoteis, que se estima poderem ascender a 635 turistas (com 296 quartos).

Esta é uma oferta turística significativa, num Concelho que receberá anualmente mais de 200.000 visitantes no seu mais importante monumento - O Convento de Cristo.



https://www.facebook.com/Templar-Secrets-House-2320810781296365

Capacidade de alojamento em Hoteis:

HOTEL DOS TEMPLÁRIOS - 177 quartos / 370 utentes*
THOMAR BOUTIQUE HOTEL - 24 quartos / 55 utentes*
HOTEL BONJARDIM - 14 quartos / 30 utentes*
HOTEL TROVADOR - 30 quartos / 65 utentes*
HOTEL CAVALEIROS DE CRISTO - 16 quartos / 35 utentes*
HOTEL KAMANGA - 15 quartos / 35 utentes*
HOTEL SINAGOGA - 20 quartos / 45 utentes*

Total de capacidade em Hoteis - 296 quartos / 635 utentes*

*estimativa máxima, com base nas informações disponíveis em HotelsReviews (consultado em 16/4/2019)

Algumas estatísticas interessantes atuais do AL no Concelho**

Numero de quartos por AL: (média de 3,60 quartos por propriedade)
Com 1 quarto - 12 propriedades
Com 2 quartos - 32 propriedades
Com 3 quartos - 19 propriedades
Com 4 quartos - 6 propriedades
Com 5 quartos - 6 propriedades
Entre 6 e 10 quartos - 3 propriedades
Entre 11 e 20 quartos - 4 propriedades
Com mais de 20 quartos - 1 propriedade

Numero de camas por AL: (média de 6,05 camas por propriedade)
Com 1 cama - 6 propriedades
Com 2 camas - 10 propriedades
Com 3 camas - 20 propriedades
Com 4 camas - 17 propriedades
Com 5 camas - 5 propriedades
Entre 6 e 8 camas - 14 propriedades
Entre 9 e 13 camas - 5 propriedades
Entre 14 e 22 camas - 3 propriedade
Com mais de 22 camas - 3 propriedades

Numero de utentes máximo por AL: (média de 9,10 utentes por propriedade)
Até 3 utentes - 7 propriedades
Com 4 utentes - 21 propriedades
Com 5 utentes - 8 propriedades
Com 6 utentes - 12 propriedades
Com 7 utentes - 5 propriedades
Com 8 utentes - 7 propriedades
De 9 a 11 utentes - 12 propriedades
De 12 a 20 utentes - 4 propriedades
De 21 a 35 utentes - 3 propriedades
Mais de 35 utentes - 4 propriedades



**A partir dos dados oficiais disponibilizados em Turismo de Tomar (consultado a 16/4/2019)

13.4.19

O desenvolvimento sustentável continua a ser uma ambição para as políticas locais


A conservação da natureza e da biodiversidade constitui também um motor de desenvolvimento local e  regional, associado à identificação de caracteres próprios e distintivos que urge valorizar, através de uma atividade de gestão e aproveitamento sustentável dos recursos naturais, com o envolvimento e participação de toda a sociedade, numa lógica de benefício comum - preâmbulo do Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodioversidade, aprovado pelo decreto-lei 142/2008

Artigo 12º do Código Penal: 1- É punível quem age voluntariamente como titular de um órgão de uma pessoa coletiva (...)

Artigo 15º do Código Penal: Age com negligência quem, por não proceder com o cuidado a que, segundo as circunstâncias, está obrigado e de que é capaz: a) representar como possível a realização de um facto que preenche um tipo de crime, mas atuar sem se conformar com essa realização; ou
b) não chegar sequer a representar a possibilidade de realização do facto.

Artigo 279º do Código Penal: 2 - Quem, não observando disposições legais, regulamentares ou obrigações impostas pela autoridade competente em conformidade com aquelas disposições, causar danos substanciais à qualidade do ar, da água, do solo ou à fauna e flora, ao proceder: (...) b)às operações de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos, incluindo o tratamento posterior dos locais de eliminação, (...) - é punido com pena de prisão até 5 anos.

Direito de acesso - Artigo 5º da Lei 26/2016, de 22 de agosto
1 - Todos, sem necessidade de enunciar qualquer interesse, têm direito de acesso aos documentos administrativos, o qual compreende os direitos de consulta, de reprodução e de informação sobre a sua existência e conteúdo.
2 - O direito de acesso realiza-se independentemente da integração dos documentos administrativos em arquivo corrente, intermédio ou definitivo.

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De tudo o atrás exposto, resulta que a negligência grosseira, com que as autoridades municipais de Tomar (não) agem, na prevenção e acompanhamento dos crimes de poluição continuada do nosso Rio.

Tal facto, denotando tudo o que de pior a administração pública consegue (não) fazer, quando mal gerida é o espelho de quem nos governa.

Bastava que simplesmente a presidente da Câmara quisesse, e seria elaborado um Plano de contingência, consolidando os meios, as estratégias e as ações a implementar, com uma monitorização adequada, sistemática e eficaz, de forma a que o crime ambiental não continuasse. É também para isso que serve a Proteção Civil.

E eu a achar que a prevenção seria a melhor forma de promover o desenvolvimento sustentável - aquele que usa os recursos atuais, sem os colocar em risco para o usufruto das próximas gerações, com equilíbrio de exploração económica e social. Continuo a entender ser esta uma das matrizes identitárias de uma governação séria e adequada das comunidades. E, juro, que não estou a ser demasiado ambicioso.

Mas está visto, que ser competente é uma chatice...

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Notícia de 2017

Notícia de 2019

11.4.19

9.4.19

Violência doméstica mata mesmo. Oportunismo de algumas "tipas" só prejudica prevenção...

Atualizado em 23/4/2019 - com base nesta notícia do Jornal de Notícias, de um exemplo de crime de violência doméstica executado por uma mulher

A vergonha da morte, em resultado de agressões legalmente enquadradas como violência doméstica, de uma criança, um homem e de doze mulheres desde o inicio do ano corrente, ou seja uma morte a cada 5 dias, deve fazer-nos refletir sobre esta importante questão civilizacional - a violência doméstica.

Tive, enquanto deputado municipal no passado mandato (2013-17), apresentado na Assembleia Municipal de Tomar, uma Moção que viria a ser aprovada, apenas com os votos contra do meu partido - o PS, instando a que no meu concelho fosse ativada uma parceria com a APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, afim de prevenir e garantir o melhor apoio às reais vítimas de violência doméstica, incluindo os cerca de 15% de homens, num fenómeno em expansão na nosso sociedade.

Felizmente não há, no Concelho de Tomar, registo de quaisquer mortes de mulheres (ou homens), tendo como antecedentes registo formal de investigação sobre violência doméstica, mas tal não deveria excluir que o Município, em respeito até pelo desejo maioritário demonstrado pela sua Assembleia Municipal em 2017, se melhorasse o apoio às potenciais vítimas. 
É que entre Santarém e Coimbra, não há qualquer gabinete de apoio à vítima.

A eventual estranheza da votação contra realizada pelo PS em Tomar, só tem explicação na atitude persecutória da sua Presidente de Câmara, uma mulher por sinal. Em abono da verdade são este tipo de mulheres, que usam do seu poder e má formação, inventando pretensos atos de violência doméstica, que acabam por prejudicar as verdadeira vítimas desses atos bárbaros e muitas vezes mortais.

São pessoas como Anabela Freitas, feita Presidente de Câmara em Tomar, que usam o seu poder para tentar bloquear o acesso das reais vítimas a apoio, tendo recusado instalar em Tomar uma parceria com a APAV, ou melhorar as políticas municipais de prevenção deste flagelo, que prejudicam a prevenção do fenómeno.

São pessoas como Anabela Freitas, que levantam falsas acusações sobre violência doméstica perante as autoridades policiais e judiciais, que acabam por desvalorizar este grave fenómeno, transmitindo muitas das vezes aos investigadores a ideia, só real perante pessoas sem escrúpulos como certas "tipas", que como dizia o outro sendo "mulher adúltera, é desprovida de credibilidade" e com isso acabam, essas e esta, por prejudicar as reais vítimas.

Muitas das vezes as maiores inimigas das vítimas de violência doméstica - no feminino, são outras mulheres que usando e abusando do seu poder, da sua perfídia, da forma oportunista como se colocam perante os homens, sonegando informação, utilizando a seu belo prazer dos amplos instrumentos legais à disposição, entopem o sistema de investigação, lançando falsas suspeitas sobre maridos, companheiros ou namorados, apenas com o objetivo de amedrontarem, silenciarem ou obterem proveitos financeiros, não sendo por isso tão estranho quanto isso, alguma desvalorização que por vezes algumas autoridades têm perante o fenómeno da violência doméstica.

Acontece que no âmbito do fenómeno da violência doméstica - crime público, cabem os maus tratos físicos e psicológicos, bem como a aproximação de outro (de qualquer género), com a intenção de com ele ter relações sexuais, mesmo que dentro de uma relação de casal. Neste vasto âmbito de formulação, o legislador, deu amplo espaço às falsas acusações, as quais ocupando tempo de investigação, roubam-no à verdadeira vergonha que são os maus tratos físicos, os quais estarão na base da quase totalidade dos homicídios anualmente preparados.

As "tipas" que se aproveitam deste enquadramento legal, podem pavonear-se de forma absolutamente livre, sem crítica social, pois é de comum senso que os agressores são (quase) sempre homens, pelo que quando descobertos os expedientes, por parte das autoridades, mas sem qualquer prejuízo social para as falsas acusadoras, o caminho de desvalorização do fenómeno acelera-se.

Claro que a melhor forma de lidar com este claro abuso, é criar canais distintos para quando há evidências - de abusos físicos ou de mensagens escritas ou gravadas de ameaça à vítima e dos outros, sempre arquivados, da palavra de um (as mais das vezes falsos testemunhos), contra a do outro.

Uma outra forma é as vítimas destes abusos não se votarem ao silêncio e terem a coragem dos denunciarem. É que a melhor forma de proteger as vítimas é denunciar os abusadores. 

Não esquecer que também as "tipas" dos falsos testemunhos são um risco e um perigo, para as verdadeiras vítimas, algumas das quais acabam infelizmente mortas. 
Este ano, já contabilizamos uma criança, um homem e onze mulheres. Em honra e memória deles, denunciemos as e os agressores de todos os dias.


*********************** JN, 23/4/2019

Porto


Homem conta em tribunal como a mulher "infernizou" a sua vida e a dos filhos

Um homem relatou, esta terça-feira, ao Tribunal de São João Novo, no Porto, que a mulher transformou a sua vida e dos filhos do casal num "inferno", insultando-os e agredindo-os.
"Criou um inferno para toda a gente", afirmou o homem, advogado de profissão, referindo-se à arguida, também ela advogada.

A arguida, declarou o ofendido e assistente noutro ponto do seu depoimento, "reagia sempre com agressividade" e "agredia toda a gente".

Um dos episódios contados pelo marido em tribunal reporta-se a 12 de dezembro de 2015, altura em que a mulher se envolveu numa discussão com uma das filhas a propósito de uma viagem que a menor pretendia fazer à Alemanha com outros parentes, acabando por a arranhar na face.

O marido pediu-lhe explicações e a advogada retaliou agredindo-o a pontapé, à bofetada e a murro, causando-lhe escoriações que o incapacitaram para o trabalho durante três dias.

"Foi a primeira agressão", recordou.

Momentos após a mulher tentou nova agressão ao marido, desta feita com uma faca de cozinha, sendo desarmada por um dos filhos, que chamou a polícia.

"A partir daí passou a ser o inferno", comentou.

Antes do depoimento, o tribunal recusou realizar o julgamento à porta fechada.

Os assistentes no processo (marido e dois dos três filhos do casal) requereram que toda a produção de prova se fizesse à porta fechada, mas, num despacho lido em audiência, o coletivo de juízes admitiu apenas que um ou outro testemunho se faça com exclusão de publicidade.

Também antes da produção de prova, o tribunal recusou declarar a nulidade da acusação do processo, pedida pela defesa da arguida, que faltou a esta primeira audiência alegando doença.

O tribunal considerou não ser "absolutamente indispensável" a sua presença nesta sessão, sem prejuízo de prestar declarações posteriormente.

O despacho de acusação do processo agora levado a julgamento, sublinha a postura de crescente "agressividade e autoritarismo" que a arguida, atualmente com 44 anos de idade, adotou com o marido, logo após casamento, em 1992, e que veio a estender-se aos três filhos do casal (duas raparigas e um rapaz), nascidos entre 1993 e 2005.

A situação agravou-se no ano de 2014, afirma o MP, quando "a arguida passou a ingerir bebidas alcoólicas em excesso, pelo que o homem e dois dos filhos acabaram por abandonar definitivamente a residência comum em março de 2016.

A mulher, que aguarda julgamento sujeita à medida de coação mínima (Termo de Identidade e Residência), está acusada pela prática de quatro crimes de violência doméstica

O julgamento prossegue à tarde.

5.4.19

Sabia que as centrais nucleares são apenas responsáveis por 0,03% da radiação na Terra?

Muito se tem discutido, nas últimas décadas, sobre os riscos da produção de energia, a partir da fissão nuclear, na qual genericamente há a libertação de energia a partir da divisão do átomo de Urânio - do qual Portugal é um dos principais países da Europa a nível de reservas. 

VER Notícia - Governo tenciona vender reservas de Urânio (das antigas Minas da Urgeiriça)

FISSÃO - Fissão é o processo de forçar a divisão de um átomo para formar dois outros, mais leves. A reação também libera energia e um neutrão livre
CONDIÇÕES PARA OCORRER
A fissão ocorre na natureza a temperatura e pressão ambientes – como as minas de urânio do Gabão, que funcionaram como um reator natural de fissão há 2 bilhões de anos. Há teorias de que a fusão também possa ser realizada a frio, mas elas ainda são consideradas uma especulação.
ENERGIA GERADA
6 g de urânio, elemento mais usado na fissão, rendem 0,520 x1023 MeV, equivalente ao abastecimento de uma casa com quatro pessoas durante um dia.
HISTÓRICO
Também começou a ser pesquisada na década de 1930 e depois passou a ser estudada para uso militar. Daí surgiram as atómicas de Hiroshima e Nagasaki. Em 1957, foi inaugurado o primeiro reator de fissão nuclear para gerar energia.
USOS
Já é usada para a produção de energia, embora o lixo radioativo seja considerado um problema. Também é usada para a fabricação de bombas nucleares, como as da II Guerra Mundial e as atuais, de países como a Coreia do Norte.
É LIMPA?
Não. Quando um átomo de urânio é dividido, ele pode gerar quaisquer dois elementos (desde que o peso dos dois somados seja igual ao do urânio). Isso inclui os altamente tóxicos e radioativos (como o bário), que não podem ser liberado no ambiente, exigindo armazenamento especial, sendo este o seu principal problema - denominado LIXO NUCLEAR, o qual vem sendo enterrado em Minas desativadas de elevada profundidade na crosta terrestre, onde o decaimento radioativo continuará durante séculos.
Tem sido dado particular realce à contaminação radioactiva causada pelo funcionamento de centrais nucleares e pela realização de testes militares. 

Contudo, a exposição média do Homem a estas fontes de radiação é diminuta, correspondendo a apenas 0,03% da dose média anual. 
Irradiação dos tecidos pulmonares por exposição ao radão e seus descendentes radiogénicos.

Mais importantes revelam-se os exames médicos, designadamente os de diagnóstico que recorrem a raios X, os quais podem ser responsáveis por cerca de 18%

Resta, assim, cerca de 82% da dose média anual passível de ser atribuída a factores naturais, como sejam a radiação cósmica proveniente do espaço exterior, a radiação gama emitida pelas rochas e materiais de construção, a presença no organismo de quantidades vestigiais de elementos químicos radioactivos e, mais importante, ao gás radioactivo radão, o qual por si só é responsável por mais de 50% desse valor.

O radão (222Rn) é um gás radioactivo que ocorre nas rochas, nos solos, no ar e na água. É gerado por decaimento do urânio (238U), elemento químico presente em quantidades variáveis nas rochas, sendo incolor e inodoro; daí que não se torne óbvio o risco a ele associado, em particular nas casas de habitação, onde, aliás, tende a concentrar-se.

O radão e os seus descendentes radiogénicos introduzem-se nos pulmões através das vias respiratórias, aí se fixando os isótopos de polónio, chumbo e bismuto gerados por decaimento sucessivo, com a consequente emissão de radiação ionizante; tendo estes isótopos períodos de meia vida que não excedem alguns minutos, produz-se uma irradiação contínua dos tecidos pulmonares em reduzido intervalo de tempo, até ser atingida a forma final estável de 206Pb.

Existem já alguns dados relativos ao território português no que concerne ao radão. Teixeira e Faísca (1992) efectuaram um levantamento preliminar das concentrações de radão no ar do interior das habitações do território continental português, numa base de amostragem aleatória, o qual conduziu à detecção de cerca de 9% de habitações com valores superiores a 200 Bq.m-3 e 3% superiores a 400 Bq.m-3 - pessoas que, durante a sua vida, inalem ar com concentrações de radão não inferiores a 150 Bq.l-1 (1 Bequerel corresponde a uma desintegração por segundo), incorrem no risco de contrair cancro do pulmão; este risco é significativamente incrementado no caso de fumadores, dado ocorrer uma sinergia entre os dois factores.

As maiores concentrações de radão foram observadas em distritos cujo substrato geológico é maioritariamente constituído por granitos (Guarda e Viseu), que são, efectivamente, de entre a diversidade de rochas ígneas, metamórficas e sedimentares que ocorrem no planeta, a variedade lítica que normalmente incorpora os mais elevados teores de urânio. 

Acresce que, nestas regiões, são também frequentes os fenómenos mineralizantes no que respeita ao urânio, registando-se a presença de muitas dezenas de antigas explorações deste elemento químico, bem como vários milhares de locais onde, não sendo viável a exploração económica, atingiu-se ainda assim uma concentração local várias dezenas ou centenas de vezes superior ao normal das rochas.

Mapa de Centrais Nucleares na Europa, onde Portugal não está, com todas as consequências económicas que isso tem tido no nosso desenvolvimento

3.4.19

1.4.19

O mais visto até ao 1ºTrimestre de 2019


11º - 3581 visitas - Comandantes dos Bombeiros Municipais de Tomar - levantamento histórico (2018)
12º - 3569 visitas - Bimbalhão - Aquele que não sabe, nem sonha... (2018)
13º - 3546 visitas - Deixar de sonhar a cidade (abordagem crítica ao estudo prévio da Várzea Grande)  (2018)
15º - 3391 visitas - A promoção de Tomar e as polémicas "idiotas" (2018)

16º - 3264 visitas - Do fim do Bloco de Esquerda, à Nova Política de Pedro Santana Lopes (2018)
17º - 3122 visitas - As opções de hoje que vão complicar a vida na Cidade de Tomar, no futuro (2018)
18º - 2930 visitas - Pedro Marques de novo ao assalto no PS (2017)
19º - 2924 visitas - Fechar uma estrada nacional, para fazer uma Feira? Só em Tomar... (NOVO)

21º - 2728 visitas - Porque razão mantemos o Parque de Campismo fechado? (2018)
22º - 2267 visitas - E o Presidente da Câmara é... Anabela Freitas (2017)
23º - 2323 visitas - Lojas Maçónicas nas proximidades de Tomar, na implantação da República (2014)
24º - 2227 visitas - 3 (três), 5 (cinco), 7 (sete)... Uma explicação Maçónica (2016)
25º - 2022 visitas - Tomar em sério risco, neste início de Agosto (2018)
26º - 1968 visitas - Portugal é o porto do Graal (2006)
27º - 1968 visitas - A nossa região (Lisboa e Vale do Tejo) (2009)
28º - 1903 visitas - Uma mentira repetida pode parecer verdade, mas não deixa de ser mentira (2016)

30º - 1802 visitas - Quando se tentou que todas as crianças do Concelho, tivessem acesso ao Cinema (2018)
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39º - 1421 visitas - In memorium - Luis Boavida deixou-nos (2018)
40º - 1419 visitas - Venda do Convento de Santa Iria, é ilegal (2017)
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Divulgações (não artigos):
Avaliação de imóveis - procedimentos para calculo da isenção - 14457 visitas (2012)
Livros para ler ou imprimir - 9470 visitas (2008)