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28.3.13

Como destruir (ficicamente) um Governo, sem usar TNT...

Depois do regresso televisivo do ex-líder do PS, qual meteoro e para fim da continuada mentira, a colocar na ordem os locais seguidores de um governo de chico-espertos, à laia de relvas, urge perceber como se pode destruir, fisicamente, um Governo, sem usar explosivos, os quais são proibidos.
Eis, portanto a solução, diretamente da internet (A NÃO PERDER...)


22.3.13

Dar o nome de Raul Lopes a um Jardim de Infância?

Foi na última reunião de Câmara aprovado, por maioria, a alteração da denominação do Jardim de Infância e Escola Básica do 1ºCiclo de Nuno Álvares Pereira, sito na Estrada da Serra, nas traseiras do que foi em tempos os Colégio Nuno Álvares. A proposta surgiu previamente no seio do conselho geral do agrupamento Nuno de Santa Maria, que o aprovou por unanimidade por proposta do Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria, e antigo funcionário nesse mesmo colégio.
 
Votei contra, com a seguinte declaração:
Voto contra porque considero que a atribuição do nome de Raul Lopes a um equipamento de ensino, de tipologia de Jardim de Infância e de 1º Ciclo, face à sua ligação a um colégio interno, existente historicamente em Tomar, mas de tipologias de ensino diferentes deste, não se justifica, é extemporâneo e totalmente descabido.

Podia tê-lo escrito, mas contive-me: a proposta é uma verdadeira anedota. É que ainda se se tratasse de um inovador pedagogo, como João de Deus, por exemplo, que tivesse no seu tempo inovado na educação de crianças entre os 3 e os 9 anos, vá lá... Mas agora isto?

Só a título de exemplo, algumas hipóteses de pedagogos reconhecidos no sec.XIX e XX português:
Século XIX
 
Século XX

19.3.13

Negócios públicos, lucros privados

NÃO  HÁ COINCIDÊNCIAS!

TUDO  FOI CALCULADO AO PORMENOR.






 
Vejam esta  sequência de  acontecimentos:
 

1) A TROIKA sugere no "memorandum" a VENDA do negócio da SAÚDE da CGD-Caixa Geral de Depósitos;
 

2) O Governo nomeia ANTÓNIO BORGES como CONSULTOR para orientar a VENDA dos negócios PÚBLICOS (privatizações);
 

3) O Grupo SOARES DOS SANTOS (Jerónimo Martins) CONTRATA o mesmo ANTÓNIO BORGES como  ADMINISTRADOR – mantendo este as suas funções de VENDEDOR dos negócios PÚBLICOS do Governo;

 
4) O Grupo SOARES DOS SANTOS (Jerónimo Martins) anuncia a criação de um NOVO NEGÓCIO na área da SAÚDE (noticiado no início desta semana pela  imprensa);
 

5) A TROIKA exige a VENDA URGENTE do negócio da SAÚDE, da CGD, já este MÊS (notícia de hoje na imprensa).


 


...E  NINGUÉM repara? ...E  NINGUÉM diz nada?
Claro que dirão que é o "mercado" a funcionar "se" o Grupo SOARES DOS SANTOS adquirir por uma bagatela a área de negócio da SAÚDE, da CGD, por ajuste directo (sem  concurso).
– NINGUÉM exige explicações?
– NINGUÉM fala em tráfico de influências?
– NINGUÉM aponta indícios de corrupção?

14.3.13

Nova lei das regiões de turismo

http://www.welcome.com.pt/institucional/583-relvas-perde-lei-das-regioes-de-turismo.html

Muito ainda se há-de escrever sobre a nova Lei das regiões de Turismo, mas desde logo ressalta a importância de acabar com os estranhíssimos Pólos de turismo, que o anterior governo socialista deixou espalhados pelo País: ele era o da Serra da Estrela, o de Leiria-Fátima, o do Oeste... Enfim: micro regiões sem dimensão, nem know-how possivel para a promoção externa. Anos depois do anterior modelo de 2008, finalmente apenas 5 regiões - uma por cada CCDR (NUTII), mantendo alguma autonomia às Associações de Turismo de Lisboa e do Porto, face às "cidades-pólo" que protagonizam. Enfim, no meio de tanto disparate feito ao longo de anos, uma boa notícia. A que acresce, na minha opinião, a correta opção por aumentar e obrigar a uma maior parceria entre público - municípios, regiões, organismos do estado, e privados - operadores, hotelaria e restauração.

O turismo como importante atividade económica, com muito maior importância que a Agricultura, encaminha-se assim para um patamar que o reconduz à sua génese: os privados participam nos resultados, financiam o investimento e colaboram na gestão.

Mas estou certo que muita discussão esta matéria dará e se não me enganar muito, irei ver algumas vozes no PS a dizer que o que estava antes estava bem. Pois garanto-vos: não estava!
 
***
 
Ainda sobre Turismo, claro que muita da importância local e sub-regional, ao nível das NUTIII (Comunidades inter-municipais, no nosso caso o Médio Tejo), prende-se com eventos específicos, como este exemplo da "Ordem dos Templários"...
 

12.3.13

Ser jovem, ainda, aos 36 anos, num País adiado...

O testemunho é da atriz Joana Manuel, trabalhadora a recibos verdes há 15 anos, mas podia ser de centenas de milhares de outros.

Quando quebraremos o espelho que nos adia um País, que julgavamos nosso?

8.3.13

O salário mínimo deveria ser hoje de 511€

Uma das propostas apresentadas pelo candidato a Primeiro Ministro, António José Seguro, é o aumento do salário mínimo, como fator de justiça social e de estímulo à economia, especialmente centrado na economia local, porque está também estudado que o consumo daqueles que recebem os mais baixos rendimentos é essencialmente local.
 
É assim notório que o atual salário mínimo de 485€, fixado para 2011, pelo anterior governo socialista, após acordo de concertação social que fez evoluir o salário mínimo de 403€, em 2007 para (previsivelmente) 500€ no início de 2011, depois adiado para Junho de 2011, face às especiais e adversas condições da crise internacional, precisa de ser corrigido.
 
A justiça da proposta de António José Seguro, vê-se quer no quadro seguinte, quer no artigo do blogue http://economiafinancas.com
 
(Aconselho ainda a leitura de vários quadros comparativos a nível europeu, realizado pelo Observatório das desigualdades do ISCTE - http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=216 )
 
 
Na sequência do artigo anterior, “Salário mínimo nacional 2011 a 2013 – três anos consecutivos em queda“, faltou fazer a conta final que passa por saber de quanto deveria ser hoje o salário mínimo nacional para que este conseguisse garantir o poder de compra que tinha em 2011. Sabendo que a queda real foi de 5,4% chegamos à conclusão que, para que o SMN não tivesse caído de valor este ano deveria ser de €511. Ou seja, só acima deste valor estaríamos perante o efetivo aumento do poder de compra de quem recebe o salário mínimo isto desconsiderando eventuais aumentos de fiscalidade que tenham passado a recair sobre esta remuneração.

Leia mais: http://economiafinancas.com/2013/so-um-salario-minimo-de-e511-em-2013-garantiria-poder-de-compra-de-2011/#ixzz2N5VUvBO8