Provavelmente a melhor Festa dos Tabuleiros de sempre.
Notas muito positivas:
- Animação: um acerto os três palcos diversificados, a poderem evoluir para um cartaz mais amplo e um melhor marketing de promoção autónoma - Há mercado e ajuda a animar a cidade durante toda a semana entre os cortejos dos rapazes e o cortejo principal;
- A corrida de touros, com transmissão televisiva, que ajuda a perpetuar a tradição tauromáquica, como parte essencial do estar português e que cada vez tem mais espetadores, com uma cada vez maior relevância turística, que não está ainda na sua plenitude de aproveitamento. Também aqui uma promoção mais forte e autónoma, potenciará tal atividade cultural, por muito que alguns não gostem;
- As ruas ornamentadas, cada vez melhores, com um empenho associativo, já não só dos moradores amas também, fruto de alguma desertificação nas ruas do centro histórico - fenómeno que ainda não se conseguiu inverter, além das Escolas, trabalhadores do comércio local e Associações de fora da cidade - como o caso do SCOCS ou da Nabantina que assegurou também ela uma rua, que não aquela onde está sediada;
Aspetos a melhorar:
- Continuo a defender que, pelo menos de dois em dois anos, o cortejo dos rapazes se pudesse realizar, de forma a manter viva com mais regularidade a tradição e a fomentar a pedagogia - além da vertente turística que o desfile tem;
- A segurança visível, uma vez que dada a afluência no dia do cortejo principal, de mais de uma centena de milhar de visitantes, já houve anos em que o dispositivo era mais visível, contribuindo para uma melhor sensação de segurança - tal não significa que o dispositivo este ano fosse menos eficaz, mas apenas que foi menos visível;
- A hora de saída do cortejo principal, a qual poderia sem risco maior ser antecipada em pelo menos uma hora, visto que a crítica mais recorrente de quem nos visita - e este ano não será exceção, é que à hora de saída do cortejo da Mata Nacional dos Sete Montes (16H00), já muitos dos visitantes se estará a tentar deslocar para os autocarros para saída;
- A quantidade de concessões de espaço para comes e bebes, que é já notoriamente insuficiente face ao aumento da procura - tal sendo
O marketing territorial funciona. Demora tempo, mas funciona.
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Foto de Jesus Batista - Facebook |