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31.3.16

PSD a reboque de Pedro Marques e da CDU

Oposição sem alternativas em Tomar


 
Infelizmente para Tomar, aqueles que poderiam ser a alternativa natural à gestão socialista do Concelho, não conseguem alinhar um único projeto mobilizador, ou uma única solução para qualquer dos problemas do Concelho, sejam eles os ciganos ou o desemprego.
 
Agora que é conhecido que o candidato do PSD será o “pupilo” de Pedro Marques, sabemos que estes vereadores continuam a votar contra o apoio aos Bombeiros e estão contra a entrada de novos trabalhadores (necessários) no Município, aí em nada se distanciando de Bruno Graça (CDU), bem como não colaboram na solução do Flecheiro.

 

29.3.16

Tenreiro e o irrelevante contributo do PSD em Tomar

Nota oficial de resposta ao Vereador Tenreiro

Estupefacto que fiquei, face à notícia de que o presidente da comissão política e candidato a presidente da câmara de Tomar pelo PSD, se questionou publicamente na reunião de câmara desta segunda feira, pela minha presença a assistir à apresentação do dispositivo da GNR, na passada terça-feira, tenho a informar que:

- o senhor vereador melhor cuidaria em se preocupar em apresentar uma qualquer solução viável, como eu fiz, por exemplo, para a resolução do problema dos ciganos do Flecheiro, em lugar de se preocupar onde está o deputado municipal Luis Ferreira, neste ou naquele dia;

- o PSD de Tomar, em lugar de procurar fantasmas que lhes "tirem o sono", melhor cuidaria em deixar de votar contra legítimos apoios decididos em reunião de câmara para valorizar os Bombeiros, através da sua Associação, por exemplo;

- os senhores autarcas sociais democratas, que quisessem ter estado presentes na passada terça-feira, naquela que foi uma singela apresentação de cumprimentos, do dispositivo da GNR que nesse dia percorreu todo o Concelho de Tomar, numa ação de sensibilização para a prevenção dos incêndios florestais, poderiam tê-lo feito, dada a ampla divulgação pública realizada;

- sim é verdade: sou cidadão e autarca interessado nas áreas da segurança, da proteção civil e foi com gosto que assisti à sessão de cumprimentos da GNR à senhora presidente da câmara, na presença do senhor comandante operacional municipal e da senhora engenheira responsável pelo gabinete técnico florestal, pessoas com quem me orgulhei de trabalhar durante alguns anos. Julgo que me é reconhecido o interesse e trabalho de mais de uma década no setor e por isso mesmo, nada estranha a minha presença a assistir a tal;

- a atitude inaudita do vereador da oposição, só denota aquilo que é hoje para cada vez mais notório para qualquer observador atento do fenómeno político Tomarense: por um lado, que muito gostaria o PSD que eu literalmente "desaparecesse", talvez porque tenha a capacidade de lhes demonstrar as incapacidades, que ao longo dos anos vêem mostrando na gestão dos negócios públicos. Por outro lado, aqueles que pensavam ser possível que isso alguma vez acontecesse, previram mal, muito mal, pois não só sou cada vez mais escutado (e especialmente lido), como naturalmente, não deixarei como é óbvio de estar onde, quando e com quem entender, escrevendo e propondo, em cada momento, o que melhor achar útil para Tomar.

É esta a essencial diferença entre quem lidera processos, fazendo esforço para encontrar soluções e quem não é mais do que cata vento, manietado e ruidosamente vazio de propostas para melhorar Tomar, como é o caso do PSD e do seu dirigente máximo no Concelho.

No meu fraco entender, Tomar e os seus muitos problemas, mereciam melhores alternativas, estando à vista de todos porquê.

Luís Ferreira,
Atual deputado municipal eleito pelo PS;
Membro do conselho municipal de segurança;
Ex-vereador responsável pelos bombeiros e proteção civil;
Ex-adjunto do governador civil do Distrito de Santarém.

A notícia é real e pode aqui ser lida.

Ambulâncias dos Municipais de Tomar fazem mais de 60.000Km por mês


Quando a partir de 2010, por ocasião do início da vereação socialista dos Bombeiros e Proteção Civil, insisti para que se adquirissem mais ambulâncias e se contratassem mais Homens, fi-lo depois de analisar a realidade deste setor.

O concelho de Tomar, com 40mil habitantes e cerca de um terço dos seus habitantes com mais de 65 anos, gera uma “pressão” sobre o sistema de transporte agendado de doentes. Segundo as minhas estimativas em 2010 os Bombeiros de Tomar só cobriam 20% das necessidades.
Fruto da reorganização realizada em 2010-11, esse valor subiu para 35% em 2013 e estaria em cerca de 45% no final de 2015.
Com a entrada de mais 14 novos bombeiros em 2015 e a entrada ao funcionamento de três novas ambulâncias em 2016, com a prossecução da estratégia iniciada em 2010, os Bombeiros de Tomar ultrapassarão este ano os 50% de capacidade instalada, fazendo mais de 60.000Km por mês de transportes agendados, resultando num lucro direto deste sistema em mais de 15.000€/mês.

27.3.16

Concentrar o Mercado, a aposta inteligente


Depois das recentes obras, quase terminadas no Mercado Municipal e da libertação do Parque de Estacionamento de Santa Iria, para a sua efetiva função, o Mercado semanal está mais concentrado e junto ao Mercado diário.

Esta é a sua forma correta, no meu entender, uma vez que a simultaneidade dos vários vendedores, torna o Mercado apetecível, pela oportunidade que representa para o cliente, por ter uma grande diversidade de produtos disponíveis no mesmo local. E isso tudo junto ao mercado diário, onde pode também comprar os produtos agrícolas locais frescos.


Infelizmente a ideia do atual vereador Bruno Graça (CDU), mais uma vez na senda do que nos vem habituando, vai num sentido completamente errado: ao querer retirar o Mercado Semanal da zona do Mercado Municipal e colocá-lo na Várzea Grande.

Ora, o que os nossos Mercados menos precisam é de serem “partidos”, estando eu convicto que é a sua concentração que os torna funcionais e apetecíveis.

E já agora o que a Várzea Grande mais precisa é de obras e não de ser invadida semanalmente com um Mercado, difícil de controlar e que, em todo aquele espaço, sem a âncora” do edifício do atual Mercado Municipal seria um verdadeiro trambolho, um nado morto comercial, em que todos perderiam dinheiro, especialmente os vendedores, perdendo toda a cidade.

Uma Várzea Grande requalificada - coisa que há 100 anos não é feita, que sirva como grande bolsa de estacionamento da cidade e que sirva para a Feira de Santa Iria que durante quase três semanas por ano toma conta do espaço. E nessas três semanas, onde se realizaria o Mercado Municipal?

Um conselho sincero ao vereador comunista: deixe-se de invenções e tente terminar o que começou. Se conseguir fazer isso, talvez ainda “salve” o seu mandato como vereador. Não estrague mais, por favor!

 

25.3.16

Explicação da Maçonaria: um contributo

Há o hábito em todas as ordens e organizações do Homem, em explicar aos recém chegados a essência da organização em que este acabou de entrar.
 
Sem os pormenores que, um pouco por todo o lado acabam por ser pesquizáveis, pode e deve ser do conhecimento geral, uma visão dada aqueles que sendo considerados capazes pelos seus irmãos de verem a luz, têm no primeiro dia na augusta Ordem da Maçonaria Universal.
 
Em Sexta-feira santa, nada de mais icónico que lembrar o Templo, os Templos do saber que, em antítese ao obscurantismo dos deísmos, invectam a cada Homem, que se pretende Livre e de bons costumes, a continuar a busca da Perfeição, sem o conforto simples de uma qualquer fé, que nos retira a obrigação de tudo questionarmos, até e especialmente a nós próprios.
 
 
(Do ritual da Iniciação)
GUARDA INTERNO - Venerável mestre, à porta do Templo bateu um profano que deseja ser admitido nos mistérios e privilégios da antiga e nobre Ordem Maçónica.
 
VENERÁVEL - Como pôde ele conceber tal esperança?
 
GUARDA INTERNO - Porque é livre e de bons costumes.
 
 
Explicação da Maçonaria aos recém-recebidos
(Discurso do Padre D. André de Morais Sarmento, em 1791, que é o mais antigo texto maçónico português conhecido, tendo chegado aos nossos dias por estar integrado num processo de Inquisição, de que o Padre foi alvo, pela Santa Madre Igreja, originalmente transcrito na "História da Maçonaria em Portugal, do Professor A.H. de Oliveira Marques, Vol.I, página 57)
 
Quem tal diria, Maçons, que Vós vínheis achar uma Sociedade de Honra, e de Virtude! Esta Sociedade tam antiga como os Homens, tem sido olhada pelos mesmos homens com olhos fascinantes, aplicando lhe ideias humas exóticas, outras criminosas, todas aerias, e poucas Verdadeiras.
 
Eu não pretendo fazer-vos hum discurso pomposo na vossa augusta recepção: entre nós reina sempre a simplicidade e moderação; unicamente vou expor-vos as vossas obrigações que acabais de contrahir.
 
E a primeira he aquella imposta a todo o homem, de conservar hum coraçºão incorrupto, apartado dos vícios, despido das funestas paixões e ornado das virtudes que inspira a Razão e a Humanidade. Isto significa a vossa entrada despidos de todos os metais; vestidos só das virtudes.
 
A segunda huma particular obediência, a fidelidade ao Rei, à Pátria segundo o legítimo Poder, e Governo, a que foreis secquitos. esta he a vontade, e impreterível obrigação dos Maçons, pois que elle he pela sua profissão hum Homem de Caridade, de união, e de virtude social, que sem obediência ao Poder Soberano do princepe não seria mais que hum rebelde, insocial, e hum scismatico da união, e da verdadeira Maçonaria, que só quer união, caridade, paz e obediência legitima.
 
A terceira obrigação, he de socorrer os vossos irmãos nas suas necessidades, Irmãos que vos forem conhecidos por hum exame maduro e exacto.
 
E é por isto que contrahistes a quarta obrigação, de não revelar o segredo, que consiste nos sinais, palavras, e toques que se vos tem ensinado: porquanto revelados eles, nos veríamos incomodados de infinitos Irmãos, aprocrifos, e necessitados, e viria uma sociedade tam virtuosa, e útil, desvanecer-se, e a profanar-se.
 
Vedes aqui o que viestes achar (...)
 

23.3.16

Segurança rodoviária em marcha junto à Escola Jácome Ratton, anos depois de reaberta

A "nova" Escola Secundária Jácome Ratton, reabriu há cinco anos, depois de mais de 13 milhões de euros de investimento público, em boa hora decidido e concretizado pelo governo socialista de então, que foi sublinhe-se, aquele que mais investiu no setor da educação desde sempre em Portugal.

Visita dos então deputados do PS à obra (2010)
A obra, como todas as que se fazem neste País e na nossa cidade, foi sempre polémica, mas o que fica para a posterioridade são as excelentes e funcioanis instalações daquela que foi, também, a minha Escola nos anos termianis do 3º ciclo e do secundário.

Acontece que, no que ao Município de Tomar diz respeito, poderia ter sido previdente na nova funcionalidade da Escola, mas não cuidou em devido tempo de levar em linha de conta as condições da sua acessibilidade por alunos, funcionários e professores, com a alteração da sua entrada, a qual passou da Avenida D.Maria II, para a Rua Professor Andrade. Isto depois de mais de dois anos de obras e que terminaram em 2011!
 
 
Agora, quase dois anos e meio depois do início da gestão socialista da autarquia, foi finalmente implementada uma medida corretiva, de elementar bom senso, solução alías que foi amplamente sugerida pelos vários vereadores de diversas forças políticas, nos quais me incluia, no decurso do mandato autárquico, que terminou em 2013.
 
Houve inclusivamente uma proposta, votada por unanimidade na Assembleia Municipal, em 2011, exigindo uma solução para a entrada da Escola, o que nunca veria a ser equacionado pelo "dono da obra", a empresa pública "Parque Escolar" e/ou implementadas pelo Município as medidas corretivas simples, que agora estão realizadas...

Do Boletim "Tomar Nota", nº27 de 21 de março de 2016


Estranho que só depois da alteração de pelouros observada no início desta ano, tal tenha acontecido, mas é decerto mero acaso, pois durante dois anos posso garantir-vos que o assunto foi por diversas vezes abordado, avaliado e decidido de implementar... Até esta semana. E bem, digo eu!
 
Mas, que nesta coisa de obras e melhorias há sempre um mas, poderíamos e deveríamos ao implementar (com este atraso de anos), cuidar de outros, digamos, "pormenores"...
 
 
Vamos então a três sugestões que, digo eu, poderiam ter sido previamente estudadas em diálogo com a Rodoviária, o Município e a Escola:
 
- A tomada e largada de alunos nos autocarros, continuar-se-á a fazer como até aqui, longe da Escola? Ou não seria de ter aproveitado a alteração e, em diálogo com a Escola, providenciar uma melhor localização para tal?
 
- A circulação na Avenida D. Maria II, para quem vem do lado do Bairro da Caixa (de nascente), não devia poder virar diretamente para a Rua Professor Andrade - junto à Pastelaria Tropical), obrigando os condutores a ir à Rotunda Comandante Mário Silva (junto às instalações da Portugal Telecom), evitando o congestionamento de trânsito que aí se observa regularmente;
 
- Alteração do estacionamento na própria Rua Professor Andrade, a fim de harmonizar o estacionamento nesta rua, em "espinha", com espaços definidos para veículos de duas rodas (bicicletas e motos) e cidadãos com mobilidade reduzida.
 - A sinalética na Rua Fábrica da Sola, para quem vem do Bairro da Caixa, para além do sinal STOP, deveria ter também um sinal de sentido obrigatório no sentido da Casa de Benfica, para evitar trasngressões e "conflitos de trânsito" que, naturalmente vão surgir, nesse local;

21.3.16

Soluções para problemas, é o que precisamos, não de invejas...

Tomar tem vivido ao longo dos últimos anos sob o trauma da ausência de soluções.

Os problemas avolumam-se, de quando em vez aparecem propostas de soluções mas, estranhamente muitas delas teimam em não sair do papel, seja por desconfiança dos decisores ou, muitas vezes, por inércias das organizações.

Terrenos do Município - entre a GNR e a passagem inferior da Avenida António Fonseca Simões, para instalação de casas para os ciganos do Flecheiro

Tomemos o exemplo da questão do Flecheiro, agora que é mais evidente que havendo soluções, mesmo com pouco financiamento, o que é essencial é decidir, coisa que muitas das vezes parece em Tomar uma ciência exotérica...
 
Sabemos já que o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano está em negociação com a CCDR de Coimbra e que nele, não havendo financiamento para construção nova, estão praticamente já asseguradas as seguintes verbas:
 
-   Requalificação do espaço público do Flecheiro, com 868.000€, e da Avenida Nuno Álvares Pereira, com 353.000€, de forma a completar as intervenções iniciadas com o Polis, da Ponte do Flecheiro, até ao Padrão, na entrada de Tomar, incluindo a demolição dos abarracados existentes e regularização do terreno;
-   Intervenções de outras entidades, públicas e privadas com 1,45 milhões€, também através de instrumento financeiro;


-   Realojamento de famílias em habitações municipais existentes, com 987.000€, espacialmente vocacionado para o Programa de Intervenção na Comunidade Cigana.
 
 
Neste contexto é de recordar que há 12 anos atrás, o Município de então procurou obter financiamento para a construção de três blocos de apartamentos junto à ETAR, perto da Estação de Santa Cita (freguesia da Madalena), um local sem qualquer ocupação humana e junto às lagoas de tratamento dos esgotos de quase todo o Concelho de Tomar. Tal intenção, como seria de esperar, esbarrou logo na mais elementar avaliação de "responsabilidade humana", que como todos sabemos se deve sobrepor à "responsabilidade ambiental".

Então (em 2004), havia ainda financiamento para construção nova, coisa que hoje não existe, como todos sabemos.


No entanto, o que importa de momento reter são as soluções de localização para eventuais construções permanentes em alvenaria ou madeira.

Durante algum tempo houve ainda a peregrina ideia de disponibilizar o terreno municipal da Machuca para esse efeito, com todas as desvantagens que são tão óbvias que nem é merecido perder mais um segundo a explicá-las.

A aposta do Município, definido internamente em janeiro de 2014 qual a estratégia mestra de atuação para a resolução do "problema" do Flecheiro, bem dentro dos 100 dias que a presidente assumiu para iniciar o processo, foi sempre por uma estratégia de um mix de opções.

Em 2015 tal foi anunciado como passando pela recuperação de edifícios do Município, incluindo nestes escolas e habitações, para ficarem disponíveis para habitação social, lançamento de concursos de atribuição das casas de habitação social entretanto disponíveis, arrendamento de casas para habitação social, eventual criação de núcleos de alojamento temporário (vulgo, parques nómadas), construção permanente em terrenos do município ou adquiridos para o efeito.

Neste contexto a ideia que defendo é que a localização ideal para construção nova, seja ela permanente ou em núcleo de alojamento temporário, seja na Avenida António Fonseca Simões, entre a GNR e a passagem inferior da linha do comboio, para a rotunda do Padrão.

As vantagens de localizar aí um número significativo de famílias é evidente:
- proximidade em relação à sua atual localização, permitindo uma ambientação social fácil;
- terreno de fácil adaptação à construção, permanente em alvenaria e/ou madeira, com infraestruturas já existentes na Avenida;
- terreno propriedade do Município, o que minimiza os custos;
- garantias de proximidade e acessibilidade às habitações, em condições de segurança rodoviária e pública;

Há no mercado alguma soluções técnicas para construções em madeira, que podem aqui ser instaladas com sucesso.
Algumas das imagens aqui colocadas são meros exemplos e conseguem ser encontradas em diversas empresas, tais como sejam a Imowood, a Betonit, a Interaço, a Jular e a Casas em Madeira, entre outras, a preços que variam entre os 12.000€ e os 30.000€ (para tipologias T2/T3), sem custos de implantação e infraestruturas.

Tal como tenho explicado publicamente, quer o orçamento do Município de 2015, quer o de 2016, têm verbas previstas que podem contemplar várias intervenções a nível de Habitação Social, sendo que essa é a prioridade assumida na sua aprovação em Assembleia Municipal.

mero exemplo do que poderia ser a implantação, em construção de madeira no local, sobrando ainda uma área imensa, propriedade do Município, o que facilita diversas opções, entre construção permanente em alvenaria e/ou madeira


Mero exemplo de tipologias de casa de madeira disponíveis no mercado:
http://www.casasdemadeira.com.pt/casa-de-madeira.html/15/t3-143m2

19.3.16

Construir casas junto à GNR em Tomar: para começar a acabar de vez com o Flecheiro!

(Atualizado em junho/2016 - leia também, aqui)

Avenida António Fonseca Simões, junto à GNR - terreno propriedade do Município



















Nas últimas semanas, muito se tem falado e escrito sobre a ausência de financiamento comunitário para "resolver" o problema dos ciganos na cidade de Tomar.
E isto tem sido especialmente sintomático por aqueles que, durante 16 anos, não conseguiram iniciar a resolução do problema.
O Município, neste último mandato iniciado em outubro de 2013, já colocou mãos à obras, com a reformulação das condições de organização dos Bairros sociais do Município, com a aprovação de um Regulamento de utilização (em 2014) - o qual nunca tinha existido, a recuperação de casas, bem como o lançamento de vários concursos para atribuição de casas, algumas das quais beneficiaram famílias de etnia ciganas, pela normal aplicação dos critérios válidos para todos os cidadãos. Para os habituais críticos, também as obrigações, nomeadamente os pagamentos, são também iguais.
Para esta Câmara, nos primeiros dois anos de mandato, a justiça e a inclusão não têm sido palavras vãs.
Imagem meramente ilustrativa de hipótese técnica existente no mercado atualmente
Mas, para uma solução mais rápida e integrada é essencial haver a implementação de núcleos de alojamento temporário, como sempre defendi, tendo apresentado, aquando de vereador responsável pela Proteção Civil, em 2011, uma proposta concreta para a sua implementação em reunião de Câmara.
Mas hoje, em 2016, há mais soluções e novas implantações possíveis, em terrenos Municipais, do que as soluções do passado (2002-4), que apontavam para a Zona Industrial ou para a Machuca.
Imagem meramente ilustrativa de hipótese técnica existente no mercado atualmente

Tive a oportunidade de, há mais de um ano ter proposto a quem de direito, que o Município deveria avançar rapidamente com a construção de raiz, para iniciar o realojamento das famílias ainda residentes no acampamento cigano do Flecheiro.
Sempre entendi que, sem desprimor para o maior problema que se abate sobre Tomar há décadas, que é o desemprego, a questão da Habitação Social era o maior problema que, estava ao alcance do Município resolver.

Poucos sabem mas, entre outros, o edifício e os terrenos na envolvente à GNR, ao lado da Estação da CP, são propriedade do Município.
Este é, para mim, o local ideal para a instalação de parte da comunidade cigana, em edifícios próprios, que melhorem a sua qualidade de vida e, de uma vez por todas termine com aquele degradante espetáculo que impende sobre a entrada da Cidade Templária.

Agora que está definitivamente fechado qualquer financiamento comunitário para outras soluções, a Câmara não deve perder nem mais um minuto e dar continuidade a esta minha proposta. Saber reconhecer uma boa ideia, independentemente do proponente, é bom sinal.

Este deve ser complementado com a sempre adiada recuperação de escolas e outros edifícios, propriedade do Município, conjugado ainda com arrendamento de habitações e finalização do processo de reversão de habitações sociais ocupadas nos Bairros sociais do Município.
Tal permitirá alojar não só os habitantes do Flecheiro, mas também outras dezenas de agregados há anos a aguardar acesso a Habitação condigna. Isto 42 anos depois do 25 de Abril e numa Cidade e Concelho, que se consideram dos mais ricos do Distrito.

Chega de conversa e vamos é ao trabalho, que já é meio dia!
Exemplo do que poderia ser uma possível implantação, junto à última rotunda, antes da passagem inferior sob a linha do comboio

P.S.
Leia também a aatualização de junho de 2016, aqui

17.3.16

Março: afirma Tomar, sob o signo da dignidade





Em mais um aniversário do Concelho, homenagearam-se os fundadores de Tomar, nomeadamente o seu fundador Gualdim-Pais, mas também muitos outros.
Recuperada, pela gestão PS, a dignidade das comemorações do dia de Tomar, em sessão solene Luis Vasco, Inês Pedrosa, José Cristóvão, Diamantino dos Santos, Joaquim Patrício, Bandas Nabantina e Paialvo, União e Sporting de Tomar, além dos trabalhadores do Município com 25 e 35 anos, foram agraciados.

Nunca, como neste mandato foi dado tanto destaque à memória e ao incentivo a ela, como forma de ganhar o futuro honrando o passado.
Claro que isto se fez, logo desde o primeiro momento na tomada de posse, a 17 de outubro de 2013, ela foi realizada com a evocação do grande compositor Tomarense, Fernando Lopes Graça, coma uma sublime interpretação do Coro Canto Firme de Tomar do "Acordai", assumindo que, daí em diante, a nada seria como dantes.

Com esta gestão, Tomar fez as pazes com o seu passado, conquistando o seu presente e projetando assim o seu futuro. 
É coisa pouca?

Talvez. mas que é Justa e é Perfeita, disso não duvidem.
E viva a República!

15.3.16

A investir no Património, Tomar ganha futuro!


Fruto do trabalho realizado no âmbito do Portugal2020, em resultado da estratégia seguida pelo Município nos primeiros dois anos de mandato, foi possível obter a aprovação de 500 mil€ de financiamento para a 1ª fase de recuperação do Aqueduto do Convento de Cristo (vulgo dos Pegões), 250 mil€ para a recuperação da Sinagoga de Tomar / Museu Abraão Zacuto, que se junta às obras já adjudicadas e financiadas pelo Programa do Governo da Noruega e-Grants e ainda 85 mil€ para recuperação da Capela de S.Lourenço e sua envolvente.



O Município vai comparticipar os 15% que os fundos comunitários não pagam, esforço mais relevante quando nenhum deste património é sua propriedade, mas sim da administração central do Estado (Ministério das Finanças).

Assim, o esforço de Tomar será superior a 125 mil€, substituindo-se assim o Município ao Governo na sua ação de preservação do património.
 
Este é, quanto a mim, um esforço que vale a pena, pois não há futuro sem memória.

13.3.16

Sabe onde é a morada secreta de Ceres e Neptuno?

OO prémio de poesia da Gualdim Edições de 2015, foi atribuído a Nuno Garcia Lopes, nascido na Linhaceira, a 27 de novembro de 1965.
Da sua obra de que já publicou 12 volumes, entre poesia, monografia e literatura infanto-juvenil, alguns dos quais integram o Plano Nacional de Leitura, tendo sido um dos fundadores do grupo "O contador de Histórias", com o qual tem vindo a realizar centenas de atividades de promoção da leitura e da escrita por todo o país.

Do Nuno muito haveria a escrever, no entanto, o convite a visitar a sua página ( www.nunogarcialopes.pt ) dará as respostas e fará o roteiro que feito por alguém que não é mestre da escrita, como ele o é, ficaria sempre curto e não denotaria a eloquência exigida pelo insigne douto escriba.

Neste prémio, ele invoca Ceres, a deusa que terá dado origem à nossa Festa dos Tabuleiros e, num roteiro local, traça as colunas que da beleza e com a força exigida, nos conduzem à sabedoria.
Descobriremos neste poema, a morada secreta de Ceres e Neptuno? Será aqui?

Saberemos estar à altura da sagrada triologia?
O tempo nos invocará e dará conta do acerto, ou não...



(excerto)
No princípio era o Caos, o magma e o nada.
O Céu tomou então a Terra nos seus braços
e à Terra fecundou nas primitivas núpcias.
De sua ampla gravidez, ela gerou a Vida,
o Tempo e a Mãe Divina.
(...)

[Como é simples, quando se sabe, não é?]

Uma edição www.gualdim.net

11.3.16

MAIS DE 6 MILHÕES DE EUROS JÁ GARANTIDOS PARA TOMAR*


A Presidente da Câmara Municipal informou na última reunião de Câmara, que alguns dos projectos apresentados pelo Município, em sede de Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), não irão ser financiados pelo Centro2020, estando outros já garantidos e alguns em fase de reformulação/reafectação ou reforço, especialmente tendo em conta o objectivo do realojamento da comunidade cigana do Flecheiro.

Este é um processo de negociação normal, que não está ainda terminado, cujo resultado final se irá juntar aos três investimentos de contratualização do Turismo/Cultura já aprovados e centrados:

-   na 1ª fase da recuperação do Aqueduto dos Pegões (Aqueduto do Convento de Cristo), com 500.000€ de financiamento, aguardando que a Direção Geral do Património Cultural, elabore o respectivo projecto de intervenção;

-   na recuperação da Sinagoga de Tomar, com 250.000€, num projecto de complemento ao financiamento também já garantido do Fundo e-grants, do Governo da Noruega;

-   na valorização da Capela de S.Lourenço, que pela primeira vez irá ser realizado, num financiamento de 85.000€.

Estes três projectos com financiamento já aprovado, fruto do trabalho prévio de definição estratégica por parte do Município, assumindo este o pagamento dos 15% de financiamento nacional, apesar destes três bens serem propriedade da administração central, pois a valorização do Património Cultural Edificado foi definido como prioritário para esta gestão municipal. O Município vai assim colocar dos seus fundos, um montante mínimo de 125.250€, nestes três projectos.

Em relação ao PEDU, retirados os projectos ainda em negociação e aqueles que nunca irão ser financiados, há já condições para assumir o mais que provável financiamento aos seguintes:

-   Tomar Ciclável, com 400.000€, numa aposta na mobilidade ciclável na Cidade de Tomar e na ligação aos projectos de ciclovias já em curso;

-   Requalificação paisagística e funcional da envolvente ao Mercado Municipal, com 471.000€, de forma a permitir continuar o esforço de consolidação das margens iniciado junto ao Parque de Santa Iria, pelo Programa Polis, a recuperação de infra-estruturas no subsolo, ajardinamentos, barreiras e pista para pesca desportiva;

-   Requalificação do espaço público do Flecheiro, com 868.000€, e da Avenida Nuno Álvares Pereira, com 353.000€, de forma a completar as intervenções iniciadas com o Polis, da Ponte do Flecheiro, até ao Padrão, na entrada de Tomar, incluindo a demolição dos abarracados existentes e regularização do terreno;

- Reabilitação integral de edifícios propriedade do Município em projectos geradores de receita, com 350.000€, aguardando definição das condições de acesso ao chamado instrumento financeiro, que mais não é do que um estratégia de engenharia financeira que tem de ser previamente aprovada pelo Gestor dos Fundos Comunitários (ainda não realizado, ao fim de mais de dois anos);

-   Reabilitação integral de edificado privado, para habitação, comércio e serviços, com 1,95 milhões€, também através de instrumento financeiro;

-   Intervenções de outras entidades, públicas e privadas com 1,45 milhões€, também através de instrumento financeiro;

-   3ª fase da requalificação do Centro Histórico, com 750.000€, para completar todas as ruas a sul da Praça da República, com a separação dos efluentes, reposição de calçadas e construção de calhas técnicas – o qual será canalizado para o POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos);

-   Mobiliário urbano e sinalética funcional, com 100.000€, especialmente centrado no Centro Histórico, para completar outros investimentos para concretizar a Estratégia de transformar o Centro Histórico, num Centro Comercial de Ar Livre;

-   Realojamento de famílias em habitações municipais existentes, com 987.000€, espacialmente vocacionado para o Programa de Intervenção na Comunidade Cigana.


 

Estes investimentos globais, com o Município como promotor exclusivo, totalizam 3,411 milhões€, em que os 15% de fundos municipais próprios ascenderão a 511.650€. A estes somar-se-ão mais 3,4 milhões€ de investimentos de outras entidades privadas e públicas, num investimento total mínimo superior a 6 milhões de euros.

Segundo a Presidente informou ainda, estão em discussão a reafectação de outras propostas que não terão financiamento, que poderão elevar o “cheque” de financiamento para o Concelho de Tomar, para valores próximos dos 10 milhões de euros, onde se poderão vir a incluir ainda: a reabilitação do Convento de S.Francisco, a valorização dos vestígios da ocupação romana de Tomar, a requalificação da várzea grande e sua envolvente, a instalação de indústrias criativas na Levada, a requalificação do logradora contíguo à Sinagoga.

Boas notícias de uma estratégia Municipal que só não está já em implementação pois, com um atraso de quase dois anos, as aprovações e decisões de investimentos deste novo quadro comunitário, têm prejudicado a resolução de situações que, de outra forma, têm imensa dificuldade em serem resolvidas.
 
*Luis Ferreira, deputado municipal pelo PS

9.3.16

Bombeiros já realizam quase uma dezena de simulacros por ano

Política de simulacros, valoriza a instrução dos Bombeiros Municipais de Tomar, melhorando a sua prestação em possíveis ocorrências.
 
De recordar que, logo no ano da sua fundação - em 1922, os então instruendos do Corpo de Salvação Pública de Tomar, capitaneados pelo Cabo dos Bombeiros de Sapadores do Porto que lhes dava instrução, participaram na extinção de um violento fogo urbano que deflagrou na Cidade de Tomar em 1 de setembro de 1922.
 
Hoje em dia, os Bombeiros Municipais de Tomar realizam quase uma dezena de simulacros anualmente, quando até há poucos anos um era o número habitual.
 
O investimento em Homens, em organização, na formação e no reconhecimento das competências, já está a dar os seus frutos, para bem Tomar e da sua segurança.
 
Parabéns ao Comando e aos Homens, que cada vez mais honram Tomar!
 

7.3.16

Vereador da CDU tem passado o tempo a atacar o PS


Muito se tem falado, em voz baixa, sobre o estado da coligação, ou melhor, da base de entendimento do PS com a CDU, que lhes permitiu aceder a responsabilidades diretas na gestão do Município e das razões porque sempre houve mau estar por essa situação.
Muito se fala, mas pouco se faz, que isto de decidir é em Tomar quase uma ciência exotérica…
 
Vou relatar apenas alguns factos que, mais ou menos públicos, denotam o que tem sido a convivência com a CDU na gestão Municipal:
- Pouco tempo depois da instalação do pessoal político no 2º andar do Edifício Municipal, com gabinete para cada um dos vereadores, com garantia de apoio administrativo e político, o vereador Bruno Graça, abandonou a sala e instalou-se num “bunker” na Rua Joaquim Jacinto, onde funcionam os serviços dos Mercados Municipais, sem qualquer justificação, mas que apenas pretendeu “furtar-se” a estar próximo da presidente e dos demais eleitos e pessoal de apoio;
- Inúmeras votações diferenciadas e dúvidas públicas, mesmo depois de nas reuniões de preparação, quer com a Presidente, quer com esclarecimentos posteriores fornecidos, nomeadamente em relação às especificidades da gestão pública municipal, face ao nível de conhecimento/preparação/entendimento do vereador, numa atitude de permanente desconfiança notória, evidente e com excessos de linguagem impróprios e desadequados, em que o célebre “deviam era ser presos 50 funcionários” é uma das pérolas…;
- Ataques permanentes a todas as áreas geridas pelo PS, com especial incidência naquelas que eram geridas diretamente pela Presidente de Câmara;
- Tentativa de durante dois anos se demarcar sempre das inúmeras decisões sobre o Mercado Municipal;
- Rejeição, desde a primeira hora, de qualquer apoio técnico e político, por parte do gabinete de apoio, às áreas que lhe estavam atribuídas, mesmo tendo em conta a experiência, por exemplo, do secretário da vereação, que havia até 2009 sido secretário pessoal de um vereador com o pelouro dos mercados;
- Ausência de propostas concretas exequíveis no contexto da administração pública municipal, a qualquer dos problemas detetados e que foram imensos, nomeadamente no decurso do primeiro ano da governação, num completo desconhecimento da Lei e dos enquadramentos procedimentais em vigor nas autarquias;
- Nas reuniões conjuntas com a CDU, ataques permanentes do vereador às soluções apresentadas pelo PS, sem qualquer alternativa viável apresentada;
- Ausência de preocupação com os trabalhadores, especialmente conhecida a declaração lida a 3 de fevereiro de 2014, em que se leu: “a CDU demarca-se do despacho, assinado pela senhora presidente, que concede aos trabalhadores da autarquia tolerância de ponto todas as primeiras 2ª feiras de cada mês” e onde se afirmava que “trata-se de uma decisão que objetivamente serve os desígnios do governo PSD/CDS ea sua política de ataque aos trabalhadores da administração pública”(!)
- Desvalorização da criação do Balcão Único, como espaço de concentração de atendimentos do Município;
- Demarcação da política de mobilidade intercarreiras, implementada nos primeiros dois anos do mandato, uma vez por ano, valorizando os recursos humanos e a obtenção de novas valências formativas e capacidades operacionais demonstradas;
E, como alguém escreveu de forma muito clara:
“No PS devemos ser tolerantes, mas estarmos permanentemente a ser atacados e termos de estar calado – chega!”.
E, como muito bem, esse mesmo alguém recordou, de que bancada em plena Assembleia Municipal, surgiuram vozes para calar o líder do PS e da bancada, o atual deputado na Assembleia da República Hugo Costa? Pensar-se-ia ser da bancada da oposição do PSD, mas foi precisamente da bancada da CDU…
Mais palavras para quê? Factos, são factos!
Quanto mais tempo tolerará o PS, isto?