GSTC was present at the 2024 Ulsan Ecotourism Forum
-
The Global Sustainable Tourism Council (GSTC) participated in the 2024
Ulsan Ecotourism Forum, held on the 3rd of December, 2024, at the Tannibay
Hotel i...
30.12.19
28.12.19
26.12.19
25.12.19
Existirá aquecimento global?
Palestra do Prof. Dr. Luiz Carlos Molion (um reconhecido negacionista climático) em Congresso do IPCO em Roma, na véspera do Sínodo da Amazônia. (Outros vídeos desse Congresso em Roma em: https://youtu.be/rTAV9a5R2Uk)
24.12.19
23.12.19
Plano de Emergência Externo da Barragem do Castelo do Bode: para quando a sua existência?
Em reunião de Balanço da Comissão Distrital de Proteção Civil, realizada no CDOS (Centro Distrital de Operações de Socorro, em Almeirim), em 6/11/2014 - há quatro anos portanto, refletiu-se sobre diversos riscos, então existentes no Distrito de Santarém.
Foto - Paulo Marques - http://castelodebode.blogspot.com/ |
Assisti a essa reunião, na então qualidade de Chefe de Gabinete da Presidência do Município de Tomar e entre as diversas matérias aí faladas, segundo os meus registos - que sempre tomo nestas ocasiões, ressaltam, as seguintes anotações:
- Inexistência de Plano de Emergência Externo para o risco de colapso da Barragem do Castelo do Bode;
- Desconhecimento do Plano de Emergência Interno para o risco de colapso da Barragem do Castelo do Bode, nomeadamente de quais as medidas propostas para o autossalvamento das populações.
Importante referir que a zona de autossalvamento, é da responsabilidade do dono da obra, ou seja da entidade que explora a Barragem e inclui toda a zona a jusante da Barragem percorrida pela onda de água após colapso total em 30 minutos, num mínimo de 5Km.
Tal zona de AUTOSSALVAMENTO, inclui por isso expectavelmente praticamente toda a área da freguesia da Asseiceira, no Concelho de Tomar, parte da freguesia da Praia do Ribatejo (zona este) e a vila de Constância. Ver - Regulamento de Segurança de Barragens.
Hoje, 5 anos depois, continua a não existir qualquer informação à população, sistemas de avisos sonoros, previstos há imensos anos na legislação ou qualquer sinalética, recentemente definida pela diretiva 1/2019, de 12/9/2019.
- Inexistência de Plano de Emergência Externo para o risco de colapso da Barragem do Castelo do Bode;
- Desconhecimento do Plano de Emergência Interno para o risco de colapso da Barragem do Castelo do Bode, nomeadamente de quais as medidas propostas para o autossalvamento das populações.
Importante referir que a zona de autossalvamento, é da responsabilidade do dono da obra, ou seja da entidade que explora a Barragem e inclui toda a zona a jusante da Barragem percorrida pela onda de água após colapso total em 30 minutos, num mínimo de 5Km.
Tal zona de AUTOSSALVAMENTO, inclui por isso expectavelmente praticamente toda a área da freguesia da Asseiceira, no Concelho de Tomar, parte da freguesia da Praia do Ribatejo (zona este) e a vila de Constância. Ver - Regulamento de Segurança de Barragens.
Hoje, 5 anos depois, continua a não existir qualquer informação à população, sistemas de avisos sonoros, previstos há imensos anos na legislação ou qualquer sinalética, recentemente definida pela diretiva 1/2019, de 12/9/2019.
Acho sinceramente incrível que, passados todos estes anos continuemos basicamente na mesma. Ou seja, sem qualquer sistema de aviso às populações, sem qualquer envolvimento - que seja do conhecimento publico, dos serviços Municipais de Proteção Civil, para se poder atuar MITIGANDO o risco de colapso desta infra-estrutura.
E, não é uma mera avaliação (teórica) de risco que aqui tratamos, mas sim da prevenção ao qual o Estado se encontra obrigado, para proteger as populações.
Só a título de exemplo, se mostra o gráfico da onda de cheia em ruptura (disponível aqui - pagina 37).
De referir ainda que num estudo de modelo de ruptura parcial realizado em 1982, da Barragem do Castelo do Bode, a onda atingiria os 12Km a jusante da Barragem e deslocar-se-ia a uma velocidade de cerca de 50 Km/h (Ver aqui - Pagina 92).
Fazer aut possumus?
Etiquetas:
Proteção civil e bombeiros
22.12.19
19.12.19
18.12.19
17.12.19
Novas descargas poluentes no Nabão: à responsabilidade dos Municípios
É assim no Terceiro Mundo...
Até quando?
Não há mesmo #vergonha ...
Ohhh, perdão. É assim nos Concelhos de Ourém (ETAR de Seiça e ETAR de Formigais) e no de Tomar (Mini-ETAR da Pedreira e esgotos da Cidade de Tomar) [Entre outras fontes poluidoras em permanência]
Até quando?
Não há mesmo #vergonha ...
(Obrigado Américo Costa, pela pronta e permanente denúncia)
Já não há mais desculpas para que os Presidentes dos Municípios de Ourém e de Tomar, não façam o que lhes compete como membros dos órgãos de gestão das entidades concessionárias de tratamentos dos efluentes urbanos e, como responsáveis pelo ordenamento do território, na separação das redes de águas pluviais das redes de esgotos urbanos, nas suas cidades, vilas e aldeias.
Está na altura de assumirem as suas responsabilidades, em lugar de gastarem milhões em "foguetório", em obras muitas das vezes inúteis, apenas para captar financiamentos comunitários, em lugar de fazerem aquilo que lhes compete, a nível de saúde pública e proteção civil.
E por falar em Proteção Civil, não teria sido já oportunidade para abrir todas as comportas do Nabão, evitando a expetável mancha poluente na Cidade e assim aumentando a velocidade do caudal, permitindo a mais rápida oxigenação desta, diminuindo dessa forma a carência bioquímica de oxigénio dissolvido na água?
É que nem no nível de prevenção, nem no nível de emergência a Presidente da Câmara de Tomar atua!
Um gigantesco ATL, é o que nos gere...
Etiquetas:
Proteção civil e bombeiros
16.12.19
15.12.19
O colapso de uma "dita" esquerda, era inevitável
Rutger Bregman, um promissor pensador holandês, escreveu em 2017 um livro intitulado "Utopia para realistas", onde retrata de forma quase exata o que se passa hoje em dia com a "dita" esquerda.
"Aquilo a que vamos assistindo é a uma mudança colossal em curso"
"(...) hoje em dia, a esquerda parece ter esquecido a arte da Política."
"Infelizmente, o socialista subserviente esqueceu-se de que a história da esquerda devia ser uma narrativa de esperança e progresso. (...) O maior pecado da esquerda universitária é ter-se tornado essencialmente aristocrática, escrevendo num jargão bizarro que torna o mais simples infinitamente complexo. Se alguém não for capaz de explicar um ideal a um miúdo de 12 anos relativamente inteligente, então a culpa não é nossa. Do que precisamos é de uma narrativa que se dirija a milhões de pessoas comuns"
Como venho escrevendo há anos, a essência do trabalho do político está na resolução de problemas concretos, de pessoas concretas, reais, que vivem no dia a dia ao nosso lado. Não em colocarem-se em pedestrais, dando ares de mais ou menos distantes "das pessoas" comuns.
Bregman, continua o seu manifesto...
"Tudo começa por reclamar a linguagem do progresso"
REFORMAS?
Queremo-las a valer. Vamos dar a volta ao sistema financeiro. Obrigar os Bancos a estabelecerem reservas maiores para não caírem com a próxima crise financeira. Se for preciso, parti-los, para que os contribuintes não arquem com a conta porque os Bancos «são demasiado grandes para falir»"
Sabiam que de 2015 a 2019 - com o Governo do PS, o Estado Português já injetou na Banca, o equivalente a 6.000 milhões de euros [17 mil milhões desde 2008], dinheiro que equivale a 0,6% do PIB (da riqueza) gerada por ano em Portugal, que dava para pagar DUAS VEZES as dívidas - a mais de 90 dias de TODO O SETOR DA SAÚDE (que tem ascendido neste ano a uma média de 800 milhões de euros).
A continuarmos neste paradigma, não vamos a lado nenhum!
A continuarmos neste paradigma, não vamos a lado nenhum!
14.12.19
13.12.19
O que é o efeito de estufa?
A atmosfera deixa passar a luz visível, mas o vapor de água, o dióxido de carbono e outros gases de efeito de estufa (como o ozono ou o metano), quer de origem natural, quer de origem androgena, absorvem grande parte do calor emitido pela Terra, reemitindo-o depois de volta para a superfície. Isto é vulgarmente denominado "efeito de estufa" e é um importante regulador da temperatura na Terra.
A quantidade de dióxido de carbono é muito pequena - atualmente na ordem de 0,05%, mas tem vindo a aumentar enormemente no decurso de todas as décadas após a segunda guerra mundial, por um lado devido à queima de combustíveis fósseis (gás, petróleo e carvão), realizada de forma massiva pela produção industrial e transportes.
Estas atividades colocam na atmosfera maiores quantidades de dióxido carbono, do que aquela que é "capturada" pelas Florestas (e genericamente por todas as plantas), pelo processo da fotossíntese.
Muitos cientistas acreditam que um aumento desenfreado do dióxido de carbono e dos outros gases de efeito de estufa, poderão conduzir, no futuro, a uma preocupante subida da temperatura da superfície da Terra. Estima-se que a duplicação da concentração de dióxido de carbono, possa levar a um aumento médio da temperatura da Terra, entre 1,5 e 5,5 graus.
Este aquecimento poderia alterar drasticamente os climas e até levar à fusão dos gelos polares, fazendo elevar o nível do mar em todo o mundo e ameaçando assim muitos centros populacionais, colocados em cidades com poucos metros de altitude em relação ao nível médio da água do mar.
Quando falamos sobre o efeito estufa, quase sempre nos referimos ao efeito estufa no planeta Terra, mas também ocorre de maneira semelhante a outros planetas como Vê nus e Marte.
Este evento é o que faz o planeta Terra atingir temperaturas que lhe permitem estar em forma durante toda a vida. O efeito estufa é, portanto, um fenómeno natural da atmosfera, sem o qual a vida na Terra, como a conhecemos, não seria possível. Se o calor não for retido na atmosfera, a Terra congela, sendo este um dos fatores positivos do atual aumento das concentrações de dióxido de carbono - o outro é o extraordinário aumento da fotossíntese e, bem assim, da biomassa vegetal, a qual e estima que já aumentou mais de 10% nos últimos 30 anos.
Nota:
Os principias gases de efeito de estufa são -
Vapor de água (H2O)
Dióxido de carbono (CO2)
Ozono (O3)
Outros gases em menor proporção -
Metano (CH4)
Óxido nitroso (N2O)
Hexafluoreto de enxofre (SF6)
CFC (Cloro-fluor carbonetos)
12.12.19
11.12.19
A Loja TEMPLÁRIOS da Maçonaria Portuguesa - Tomar quer o Santo Ofício em pleno Século XXI?
Com base numa entrevista do Grão Mestre da Maçonaria Portuguesa - a chamada obediência do Grande Oriente Lusitano, à revista Sábado, dando conta da abertura em Tomar - em Maçonaria diz-se "levantamento de colunas", de mais uma Loja Maçónica, muito uma parte da Cidade, dita, pensante, se tem agitado.
Tal movimentação na cidade que foi sede da Ordem de Cristo - por alturas do domínio do Santo Ofício, que queimava literalmente os Hereges (entre os quais muitos que não deixavam de pensar pela própria cabeça), não é nada de estranhar, uma vez que tendo esta sucedido à anterior ordem dos Templários, ela própria foi perseguida pela Igreja Católica (o poder de então), com absurdas acusações, as quais só no final do Sec.XX viriam a ser retiradas pelo Papado.
Numa cidade, onde uma parte parece ter parado num tempo de perseguições e verdades absolutas, onde uma parte dos seus históricos dirigentes - uma pequena e pouco letrada, elite, se julga detentor do direito de impor uma vontade, não é de estranhar que tal dê a necessária e conveniente polémica, especialmente quando às notícias se juntam alguns nomes ligados atual ou anteriormente à politica local (como é o meu caso).
A Maçonaria não trata de nada que não esteja ligado à ética, à filosofia e vocacionada para o engrandecimento individual de cada um dos seus membros, seguindo históricos e ancestrais preceitos, os quais especulativamente os ligam aos Templários e a outras ordens, de tipo iniciático, mas que na sua vertente meramente especulativa, apenas tem existência a partir do início do século das luzes, o século XVIII, na Inglaterra.
Mas, clarifiquemos:
A Maçonaria não é, como os seus habituais e dogmáticos detratores muitas das vezes propalam, contra qualquer religião, nem a favor de qualquer ideologia, respeitando todas e, bem assim, uma boa parte das suas obediências promove mesmo, especialmente nos níveis mais elevados da hierarquia organizativa que têm - em Maçonaria chamam-se Graus, promove, escrevia, o mais profundo respeito pela divergência especulativa, como forma de engrandecimento intelectual e o livre arbítrio, como plataforma base, para a melhoria do indivíduo.
O respeito e a tolerância perante o pensamento individual e o outro indivíduo são, segundo o que pude estudar e apurar, a base dos seus trabalhos e dos textos que, produzidos pelos seus membros, são discutidos em Loja, uma vezes chamados de Pranchas, outras de Baluartes, consoante o Grau em que são trabalhados. Por aqui se vê a profunda antítese existente entre o trabalho em Maçonaria e, por exemplo, os trabalhos realizados no seio de Igrejas ou Seitas, de qualquer cariz, onde existe sempre um ou vários textos base, aceites e determinados, bem como um ou vários líderes que os seus membros segam, interpretem ou idolatrem.
O modo de atuação da Maçonaria, aproxima-se muito mais do sistema de produção científica, do que de qualquer religião ou seguidismo ideológico. Em Maçonaria, pelo menos nas obediências mais modernas, não há Bíblias, Toras ou Alcorões, nem "Capitais", de Marx ou "Liberdades para Escolher" de Friedman, podendo isso sim, todos eles ser estudados, discutidos e avaliados pelos, denominados, Irmãos em Loja.
Se os Maçons procuram entreajudar-se? Sim. Mas isso não acontece em todas as organizações feitas pelo Homem? Em que tal difere de uma qualquer Associação, Igreja, Clube, Empresa ou ONG? Serão eles culpados de preferirem ser livres no pensamento, em detrimento de seguirem um qualquer pastor, guru ou simplesmente idolatrarem livros, dogmas ou figuras? Não seguem eles os princípios éticos e de valores base da civilização moderna: colocarem TUDO em causa e respeitarem TODOS, nas suas diferenças e visões?
E não, não é a primeira vez que existem Lojas Maçónicas em Tomar, ligadas ao Grande Oriente Lusitano. Só neste século, já é a segunda, tal como se sabe que a Loja Maçónica "Templários" existiu em Tomar, registada com o numero 271, no Grande Oriente Lusitano, funcionando entre 1906 e 1909.
Fonte: A Maçonaria e a implantação da República, numa edição do Grémio Lusitano e Fundação Mário Soares, com o apoio da Comissão do Centenário da República, ISBN 978-972-8885-21-2
P.S. - Julgo que não é difícil para quem não deixe de procurar olhar para a realidade e interpretá-la de forma racional e civilizada, que sendo a ignorância muito atrevida, só o esforço individual e coletivo, para darmos ao outro o respeito que exijamos para nós próprios, nos afasta do tempo das Cavernas, dos Santos Ofícios e de outros períodos negros da História Humana, os quais devem de ficar só e apenas nela.
Ter medo do desconhecido NUNCA criou Homens melhores e muito menos uma Humanidade melhor!
Etiquetas:
Pensamento e Maçonaria
10.12.19
9.12.19
O gato que ia de férias para a Nazaré...
Do "realizador" Pedro Afonso, a 21 de agosto de 2009, Tico o gato que ia de férias para a Nazaré
8.12.19
6.12.19
5.12.19
Comunidade Intermunicipal reforça Sapadores Florestais
Médio Tejo | Segunda Brigada de Sapadores Florestais entra ao serviço na região
Segunda Brigada de Sapadores Florestais entra ao serviço na região do Médio Tejo. Foto: CIMT |
Com a entrada ao serviço destes novos profissionais, a CIM do Médio Tejo, devidamente coordenada com os 13 municípios da região, dá um passo importante no trabalho de manutenção da rede primária de defesa da floresta contra incêndios numa região fustigada de forma recorrente pelos grandes fogos.
Em termos operacionais, as duas Brigadas de Sapadores serão divididas por quatro bases instaladas em Abrantes, Mação, Cardigos (Mação) e Tomar. O centro operacional e de manutenção fica localizado em Abrantes, em concreto no Pólo da CIM do Médio Tejo.
Os 29 sapadores florestais ficarão afetos à Unidade de Ordenamento e Gestão do Território/Recursos Naturais da CIM do Médio Tejo e ficarão responsáveis por um conjunto de funções concretas, tais como:
· Instalação e manutenção da rede primária de defesa da floresta contra incêndios, consolidação e pós-fogo, bem como nas ações de estabilização de emergência;
· Silvicultura de caráter geral;
· Silvicultura preventiva no âmbito dos incêndios florestais, na vertente da gestão de combustível florestal, com recurso a técnicas manuais, moto manuais, mecânicas ou pelo uso de fogo controlado, entre outras;
· Manutenção e proteção de povoamentos florestais, no âmbito da gestão florestal e do controlo de agentes bióticos nocivos;
· Manutenção e beneficiação de infraestruturas de defesa da floresta e apoio à gestão florestal;
· Sensibilização das populações para as normas de conduta em matéria de proteção florestal, nomeadamente no âmbito do uso do fogo, da limpeza das florestas e da fitossanidade;
· Vigilância armada, ações de primeira intervenção em incêndios florestais e apoio a operações de rescaldo e vigilância ativa pós-rescaldo, no âmbito da proteção civil, sendo ainda um agente de proteção civil, nos termos da Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n27/2006, de 3 julho, alterada e republicada pela Lei nº 80/2015, de 3 de agosto.
A sessão de boas vindas e assinaturas de contratos realizou-se na segunda-feira no auditório da CIM do Médio Tejo, em Tomar, onde os 28 homens e uma mulher agora ao serviço se apresentaram e falaram da sua experiência no ramo florestal.
4.12.19
2.12.19
1.12.19
Uma visão anti-regionalização
Por Carlos Matos Gomes - Militar aposentado, originalmente publicado em "Tornado"
Foi necessário a regionalização para cruzar o território com auto-estradas europeias e IP de Norte a Sul e de Oeste a Este? Túneis de grande dimensão na Gardunha e no Marão.
Foi necessário a regionalização para existirem infraestruturas aeronáuticas em Bragança, Vila Real, Coimbra, Covilhã, até Ponte de Sor e ainda Évora, além de Tancos e de Beja com aeroportos de grande capacidade. Tudo no interior.
Foi necessário a regionalização para colocar os grandes sistemas de produção de energia hídrica e eólica no interior? Não, foi a geografia.
Foi necessário a regionalização para promover no interior alguns do monumentos a património da humanidade? Caso do Convento de Cristo, de Tomar? Ou de Évora? Ou de Elvas? Ou do Coa? Ou do Douro vinhateiro?
Foi necessária a regionalização para as zonas vinícolas mais premiadas se encontrarem no interior: o Alentejo, o Douro, o Dão?
Foi necessária a regionalização para produzir no interior alguns dos melhores produtos da terra, caso do cavalo de Alter, do porco preto, do queijo da Serra, por exemplo?
Isto é: o que acrescenta a regionalização ao aumento da riqueza e do bem-estar dos portugueses que não possa ser conseguido com os meios já existentes e sem aumento de custos? Se os governos civis eram inúteis por anacrónicos, e foram extintos, faz sentido substituí-los por governos regionais, com bandeira, hino, brasão, dia regional, feriado, protocolo, padroeiro, governador, corte, primeira-dama, assessores, assembleia, secretários regionais. Visitem a Madeira.
Os grandes problemas de uma comunidade de 90 mil quilómetros quadrados e de 10 milhões de habitantes são melhor resolvidos fatiando o território? O problema da produção e distribuição de energia é regional? O das comunicações terrestres, ferroviárias, fluviais, eletrónicas é regional? Haverá autoestradas, linhas de caminho-de-ferro, rios e redes regionais? Haverá políticas de saúde e de educação regionais – um instituto oncológico por região, um outro psiquiátrico? – programas de formação regionais, médicos da CCR (Centro de Coordenação Regional) do Norte, outros CCR do Centro, do Sul, do Interior Norte e do Centro Sul, assim como engenheiros regionais, veterinários, economistas, biólogos, agrónomos, bombeiros? A política florestal e o ordenamento do território serão regionalizáveis ou deverá existir uma política florestal nacional? E a política do ambiente também é regionalizável? A atmosfera respeita as regiões? A poluição do Tejo produzida na região centro não afeta as regiões a montante? E reclamamos por uma gestão integrada dos rios internacionais! Ou contra a central de Almaraz!
O problema da demografia é regionalizável? A regionalização cria condições para aumentar a natalidade e a fixação de populações? Como? Foi necessário a regionalização para criar um polo aeronáutico em Évora e outro em Ponte de Sor?
A regionalização vai resolver o problema da falta de mão-de-obra barata e sazonal para os trabalhos agrícolas no Alentejo e substituir nepaleses por portugueses?
A regionalização vai promover a coesão nacional e aumentar as transferências entre regiões ricas e pobres ou vai acentuar, como é histórico (veja-se a Espanha) os egoísmos regionais? Recordem-se os afloramentos regionalistas da incineradora de Souselas e agora a questão da recusa às pedreiras para extração de lítio, ou da luta regional contra a agricultura de estufa no Alentejo.
E quanto a impostos regionais, entre os municipais e os nacionais? Vão melhorar a nossa qualidade de vida?
A regionalização é uma urgência nacional?
A regionalização resolve que graves problemas de Portugal: aumenta a riqueza? Aumenta o bem-estar? Promove a igualdade entre comunidades e o desenvolvimento sustentado? Promove a coesão nacional? É mais eficaz na gestão dos problemas, isto é serve melhor e mais barato os cidadãos do que o sistema atual? Quanto custa regionalizar? O que fornece a regionalização aos cidadãos que o sistema atual não forneça?
---- xx --- xxx --- xxxx ---
Nota: Não partilho esta visão simplista do Coronel Matos Gomes, mas compreendo a sua abordagem. A democracia faz-se de visões diferentes e bem explicadas, não de unanimismos sectários
Subscrever:
Mensagens (Atom)