30.12.09
Acções Urgentes para Prejuízos de dia 23 Dezembro
Pode conferir a resolução que se aplica também ao Concelho de Tomar:
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pages/20091230.aspx
26.12.09
O navio de TOMAR
Este pelo menos ainda não mete MUITA água. Com este navio "TOMAR" estamos mesmo garantidos: Está habituado a navegar em águas MUITO profundas...
21.12.09
Entrámos no Solstício de Inverno
Dia pequeno, o mais pequeno, promove a partir de amanhã o crescimento dos dias. Voltamos a 21 de Junho, para o maior dia do ano. E o ciclo é assim: simples e simultâneamente complexo, porque nem sempre igual, com outros ciclos de maior amplitude a interpenetrarem nele. Mas decerto que nada de "divino" existe além do que já sabemos.
NOTAS SOBRE O SOLSTÍCIO DE INVERNO E AS DIFERENTES CULTURAS
O Solstício de Inverno era conhecido como o “nascimento do sol” desde a era mais remota e festejado por todos os povos no hemisfério norte, que é também o de maior população (maiores massas continentais).
Este acontecimento astronómico era muito importante visto marcar o início do novo ciclo do Sol sobre a Terra, com dias cada vez maiores e mais quentes até ao novo retorno.
A esta data associavam-se rituais ou festas muito importantes. Por exemplo:
As civilizações mais antigas consideravam o Sol como sendo o filho da luz, a luz para eles representava Deus em vida.
Entre os druídas, o solstício era comemorado como o dia da fertilidade e muitas mulheres tentavam engravidar nesse dia.
Nos povos asiáticos, o solstício era representado por um velho de barbas brancas e roupagem vermelha e branca. Esse ser representava Deus na Terra e os asiáticos acreditavam que esse Deus encarnado trazia para a humanidade o seu filho sol.
Os Egípcios festejavam o solstício com rituais de magia que envolviam o cultivo de sementes.
Os Indianos festejavam-no transcendendo os corpos em rituais dimensionais mágicos.
Entre os povos das Américas no hemisfério Sul, os Incas mais antigos e os indígenas comemoravam o Solstício de Inverno no dia 21 de Junho e o Solstício de Verão no dia 21 de Dezembro.
Os Maias elaboraram um calendário perfeito usando o solstício como o início do ciclo do sol e da lua na Terra.
Já nos dias de hoje e talvez também por pressão da sociedade de consumo há grupos e colectividades que começam a festejar os equinócios (a festa da Primavera) e solstícios.
A FESTA CRISTÃ DO NATAL
No ano 336 D.C., o Imperador Romano Constantino I alterou os motivos das grandes festas do solstício e passou a ser comemorado o nascimento de Cristo, o salvador da humanidade, em vez do nascimento do sol, na data fixa de 25 de Dezembro. A partir de então Roma e todo o seu vasto império abraçam o Cristianismo o que deixa profundas marcas no futuro de toda a civilização ocidental.
Entre os povos das Américas no hemisfério Sul, os Incas mais antigos e os indígenas comemoravam o Solstício de Inverno no dia 21 de Junho e o Solstício de Verão no dia 21 de Dezembro. Começaram a festejar o Natal em Dezembro só na época da expansão cristã.
Assim, o solstício alterou o seu significado cultural com o tempo e passou a ser comemorado como o “Nascimento de Cristo, o filho de Deus”, nesta data que hoje conhecemos como Natal.
12.12.09
Tomar lembra António Pedro
Frequentou o Instituto Nuno Álvares, da Companhia de Jesus, após o que ingressou na Universidade de Lisboa, tendo frequentado a Faculdade de Direito e a Faculdade de Letras, não concluíndo nenhum dos cursos. Foi para Paris, onde chegou a estudar no Instituto de Arte e Arqueologia da Universidade de Sorbonne.
A sua forte ligação e sobretudo amor ao teatro, tornou-o director do Teatro Apolo (Lisboa) em 1949 e director, figurinista e encenador do Teatro Experimental do Porto entre 1953 e 1961. Entre 1944 e 1945, foi crítico de arte e cronista da BBC em Londres.
Grande parte da sua obra como pintor perdeu-se aquando dum incêndio no seu atelier.
11.12.09
A CASA MEMÓRIA LOPES GRAÇA
Casa Memória Lopes Graça
Desaparecido que foi em 1994, o grande Maestro e Compositor nascido em Tomar a 17 de Dezembro, Fernando Lopes Graça, desde logo inúmeras vontades se agitaram no sentido de procurar perpetuar o seu legado, de índole musical, mas também social.
Com o concurso do empresário tomarense Rui Costa, antigo proprietário da Casa onde este havia nascido na Rua Dr.Joaquim Jacinto, e após longo período de obras de adaptação foi possível inaugurar há um ano a mesma, com o objectivo confesso de esta ser uma verdadeira marca constituída por:
- um acervo memorial e documental do compositor e da cidade do seu tempo,
- equipamentos para albergar, tratar e disponibilizar todo o tipo de documentos (qualquer que seja a sua natureza e suporte) para audição, conhecimento e fruição da sua música.
- pequeno espaço para acções de divulgação, formação e sensibilização à música do compositor.
- pequeno espaço museológico.
Em boa hora, por deliberação camarária de 29 de Janeiro de 2008, decidiu este Município instituir para a Casa Memória Lopes Graça a figura de Coordenador Científico e para o exercício destas funções nomear o Maestro António Sousa, figura de inegável qualificação e prestígio na área da regência coral e da musicologia intimamente ligada ao ilustre Tomarense Lopes Graça.
É com inegável orgulho que o hoje Vereador com competência delegada na área do Turismo e Cultura, em tempos também ele músico, partilha a oportunidade de aprender com tal Mestre, que desde os imemoriais tempos do início do Coro Canto Firme, ainda na velhinha Nabantina, aprendeu a ouvir e respeitar, como só aos Mestres se deve atender.
António Sousa é, não só, o Coordenador Científico da Casa Memória Lopes Graça, como o amigo deste, o amigo da música e da cultura tomarense, dos músicos e dos melómanos tomarenses que inegavelmente terá tambem ele, sempre, um lugar na nossa história colectiva.
A Casa Memória Lopes – Graça, no contexto de cultura nacional, representa um ponto de referência na sensibilização, conhecimento e divulgação da música do compositor, da música, arte e movimentos intelectuais portugueses do século passado, assim como da música europeia correlativa, do século XX.
No contexto musicológico é um centro de investigação e documental da singularidade do contexto sócio – económico, das condições de vida, antecedentes familiares, formação humana e artística e do início do percurso ideológico do compositor Fernando Lopes-Graça.
No contexto de turismo - cultural será um centro documental e de debate de toda a história local, a partir de meados do século XIX, na perspectiva de construção de uma identidade dialéctica colectiva, entre o local e o universal, presentes na obra e estética de Fernando Lopes-Graça.
No contexto de uma política cultural autárquica um centro de informação e formação musical para os variados públicos alvos, potenciando a ligação e divulgação da figura de Lopes-Graça a Tomar, desenvolvendo uma transversalidade com a cidade turística, através do cruzamento das vertentes histórica, estética e artística, dinamizando os equipamentos culturais autárquicos e contribuindo para potenciar Tomar como um pólo turístico cada vez mais atractivo.
Muito trabalho foi entretanto preparado desde que em Janeiro de 2008 António Sousa assumiu as suas responsabilidades na Casa Memória. Infelizmente para ele, diria para todos nós, apenas no decurso do mês da inauguração foi possível, por vicissitudes várias, que não cabe agora dissecar, dar um amplo espaço de interacção e de vivificação da mesma. Foi realizada a sua abertura formal, o lançamento concomitante da Banda desenhada de Lopes Graça e a apresentação do CD “Danças e Rondas Infantis”, o I Encontro de Coros do Concelho de Tomar, sessões pedagógicas para as Escolas do 1º e 2º ciclos e audição comentada de Música de Lopes-Graça e exibição de filme sobre o compositor.
No actual ano de 2009 foi possível, apesar de em grande parte do tempo o espaço não se encontrar acessível, realizar sessões pedagógicas para os participantes nas férias desportivas e culturais “Verão em Acção”, bem como visitas pontuais. Tal facto reportado desde o início do ano, objectivou dois pontos fundamentais para o correcto funcionamento da Casa e que se encontravam por resolver:
1 – Necessidade de um funcionário a tempo inteiro que permitisse o pleno funcionamento da Casa Memória Lopes Graça, designadamente com a afixação de um horário regular que permitisse a calendarização e planeamento das actividades da Casa;
2 – Questões que se prendem com a própria logística da Casa Memória Lopes-Graça que tendo ficado incompleta, a quando da inauguração, incapacitou a ampla utilização daquele espaço, nomeadamente a elaboração de material didáctico, turístico, a existência de necessários equipamentos de audição, melhoria dos móveis e estantes, venda de livros e CD’s, entre outros.
Apesar do esforço realizado em 2009, não foi ainda possível dar completa resposta às questões entretanto levantadas, pelo que a actual situação da Casa Memória Lopes Graça carece de um empenhamento grande por parte de todos os serviços municipais, o que entretanto já foi objectivado. Não é displicente neste quadro a solução final de abertura regular, entre Terça e Sábado, a existência de piano que objective a fruência e ambiência cultural desejada no espaço e que possa, também, valorizar a envolvente da Rua onde se encontra.
No Plano das comemorações que se realizam neste Mês cumpre destacar a inauguração de exposição que se realiza no próximo Sábado dia 12, intitulada “A divina Arte em tempo de mudança”, seguida do II Encontro de Coros do Concelho de Tomar. Está também em lançamento o Concurso de Piano Lopes Graça, no âmbito das actividades da Casa.
Estou certo que 2010 será, definitivamente, o ano do cumprimento do nosso desejo colectivo de termos uma Casa Lopes Graça, como âncora para que da Cidade Templária, ecoem os sentimentos, fortes, que da arte dos sons e das mensagens que Lopes Graça nos deixou, possamos, sempre cantar para ACORDAR OS HOMENS QUE DORMEM, NOS SILÊNCIOS VIS.
Acordai pois!
Tomar, 10 de Dezembro de 2009
O Vereador
(Luis Ferreira)
26.11.09
Deputada Anabela Freitas faz intervenção na AR
Num mandato em que o PS está em minoria no Parlamento, todos os Deputados irão ser chamados a um combate maior, especialmente enquanto o nosso Secretario Geral e a sua direcção política não perceberem que há que dar estabilidade ao País e fazerem um necessário acordo político para garantir a Governação.
Hoje coube à nossa Deputada procurar explicar o errado de uma proposta saída do "foguetório" da campanha que, ali para os lados de S.Bento, parece ainda não ter acabado.
Foi esta a sua intervenção:
PROJECTO DE LEI Nº 51/XI/1ª, APRESENTADO PELO CDS/PP
Sr. Presidente
Sras. e Srs. Deputados
Para o Partido Socialista todos os cidadãos contam como indivíduos, independentemente do seu estado civil.
Neste contexto, cada caso de desemprego, cada caso de reforma, cada caso de carência económica deverá ser tratado individualmente.
Mesmo nos casos em que se deva entrar em linha de conta com o rendimento do agregado familiar, como é exemplo o Subsídio Social de Desemprego, a situação de desemprego que possa existir no agregado, não obsta à atribuição da prestação.
A definição de políticas de protecção social deverá ser universal e independente do estado civil do cidadão. Uma sociedade que aspire a ser desenvolvida só o será verdadeiramente se for uma sociedade mais justa, mais socialmente coesa. No que ao Estado diz respeito, a justiça e coesão social passam essencialmente pela Segurança Social.
Introduzir a obrigação de constar nas bases de dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional e do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social o estado civil do desempregado, ou situação equiparada e a condição laboral do cônjuge é um falso pretexto para a definição e reforço de medidas de protecção social, que é o objectivo real desta iniciativa parlamentar.
Senhoras e Senhores Deputados
Todos nós sabemos que esta iniciativa só aparece para reforçar uma outra iniciativa do CDS, da majoração do subsídio de desemprego para casais desempregados, que só não é discutida hoje, por razão de obrigatoriedade de audição pública.
E quanto a esta iniciativa, a posição do PS é a mesma: consideramos que tendo em conta a taxa de substituição (93%) e o tempo de atribuição do subsídio de desemprego, a prioridade deve ser a de tudo fazer para apoiar a manutenção do emprego e o apoio ao subsídio social de desemprego.
Com as actuais regras de subsídio de desemprego, definidas e aprovadas em Concertação Social é sempre bom lembrar, que numa situação de desemprego dos dois elementos do casal, o nível de rendimento é bem garantido pela taxa de substituição do subsídio de desemprego – a 2ª mais alta da Europa.
Numa altura em que o Governo já anunciou nesta Câmara a redução do prazo de garantia para a atribuição do Subsídio de Desemprego, numa altura em que a Sra. Ministra do Trabalho e Solidariedade Social tornou público que a linha central de actuação é estabelecer com todos os parceiros um Pacto para o Emprego, estarmos a discutir uma alteração às bases de dados para os mais diversos efeitos, entre os quais a forma de apuramento e publicitação das estatísticas é francamente um fraco contributo para a importância que a matéria do desemprego e da protecção social nos merecem.
Acresce que a concretização da medida pretendida pelo CDS/PP implicaria alterações estruturais ao actual sistema, logo não viáveis a curto prazo.
Por outro lado, para que tais alterações tivessem o impacto pretendido, seria sempre necessário recuperar essa informação relativamente aos candidatos que já se encontram registados.
Outra questão, igualmente relevante do ponto de vista jurídico, prende-se com a avaliação que necessariamente tem de ser feita sobre se a recolha de dados relativos ao agregado familiar dos candidatos a emprego, está em consonância com os princípios estabelecidos na Lei de Protecção de Dados Pessoais.
Finalmente pelos motivos que acabo de referir e porque entendemos que a alteração das bases de dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional e do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social se inscreve no âmbito das competências próprias do Governo, temos fortes reservas quanto à constitucionalidade do presente projecto de lei.
Disse!
[Anabela Freitas - Deputada]
28.10.09
O Arquitecto Mestre
O título de mestre deu-se pela primeira vez aos presidentes ou encarregados de dirigir os colégios ou sínodos em que se dividiu a grande comunidade de sábios das antiguidades do "crescente fértil", nas ancestrais civilizações, onde se funda o, hoje dito, Ocidente. Foi designação posterior dada aos parceiros (ditos irmãos) da última classe das três em que se dividiam os membros dos colégios romanos de construtores fundados por Numa Pompilio.
Mestres eram também os obreiros de certa instrução entre os que construiram o templo de Salomão, segundo reza a lenda, chegando este qualificativo a ser o nome genérico dos membros de todas as corporações de arquitectos.
As associações de construtores da Idade Média, dividiam-se em grupos ou secções de nove individuos, dando-se o nome de mestres aos que dirigiam estes grupos.
Mestre surge assim como uma generalização e superação do conceito clássico e real de Arquitecto, entendido como o que qualifica o projecto e a este lhe dá corpo. Mestre é assim um executor.
Sejamos pois Mestres nesta obra, o Arquitecto e eu, com a humildade de aprender.
23.10.09
Confirmado acordo PSD/PS em Tomar
15.10.09
A Lei do silêncio!
A escassos dias de terminar a minha missão como Adjunto do Governador Civil de Santarém, termino mais uma fase da minha vida.
Não sei onde estarei nos próximos tempos, tirando o facto de continuar como autarca em Tomar, agora como Veredaor, quando antes o havia sido como Deputado Municipal. Aí contarei dar o meu empenhamento em prol do que sempre defendi pessoalmente, do que sempre defendemos colectivamente no PS, para o Concelho.
O caminho faz-se caminhando, diz-se, citando, na página oficial do PS de Tomar desde há quase 6 anos. Conto continuar, solidariamente, a cumprir esse desejo/citação!
E até lá um profundo e compreensível silêncio imperará.
Obrigado a todos pela atenção que foi sendo dada.
Voltarei.
12.10.09
Confirmado o início da recuperação do PS em Tomar
É que pode dar-se o caso de algum "comentador" letrado ou doutorado nas ciências médicas andar distraído e não ter reparado, que o PS foi de facto o 2º no Concelho e já agora, cresceu 3% na votação para a Câmara e Assembleia Municipal.
Saber ler e escrever é o nosso apanágio há vários anos e não temos como certo que alguns dos nossos detractores o saibam também. A inveja, na política, como na vida, tem perna curta.
Até sempre!
5.10.09
Uma Campanha animada, está a conquistar Tomar!
1.10.09
ESTADO INVESTE MAIS DE 3 MILHÕES NAS FAMÍLAIS DE TOMAR
Neste contexto muitas instituições, especialmente após a introdução em Portugal de políticas activas e estruturadas para TODAS as famílias e TODAS as pessoas, passou a haver especiais melhorias na vida das pessoas com maiores dificuldades, por exemplo de mobilidade ou sem “rede” social, das pessoas com menores recursos ou colocadas temporariamente em situações de exclusão.
O Concelho de Tomar foi o último do Distrito a iniciar o processo de articulação entre instituições, com a criação da rede Social, a partir do ano de 2007. E só o fez, após insistência do PS em Tomar e do Governo, tendo sido o penúltimo Município do País a fazê-lo.
Mas, mais importante do que as incapacidades instaladas na área social, durante anos sucessivos no executivo Municipal, são os investimentos que as IPSS do Concelho decidiram fazer, com o determinante apoio da Administração Central.
Só para se ter uma ideia do que estamos a falar, a Segurança Social, só no ano de 2008, terá investido no Concelho de Tomar, cerca de 3,6 Milhões €, envolvendo mais de 1500 utentes, entre crianças, adultos e idosos, em cerca de 50 acordos de cooperação em vigor.
Este investimento, realizado todos os anos pela Segurança Social PÚBLICA, e não privatizada como o PSD pretendia ainda há poucos anos, permite ter mais de 400 empregos em permanência nesta área, envolvendo Centros de Convívio de Idosos, Centros de Dia, Apoio Domiciliário, Creches e ATL.
Este apoio directo do Estado Solidário às pessoas e às famílias, na melhor prática do Partido Socialista, teve nos últimos 4 anos um apoio superior a 25%, se considerarmos também as prestações familiares permanentes.
Numa economia que cresceu cerca de 4%, quando os rendimentos cresceram pouco mais de 6%, nestes 4 anos, o Estado investiu muito, mas muito mais no apoio social. Assim, pode-se concluir que tem o Governo prestado através da Segurança Social uma grande e forte melhoria, quer nos montantes de apoio social e familiar, quer no número de beneficiários.
Desde 1996, após o 1ºGoverno de António Guterres, entraram em funcionamento ou foram substancialmente aumentadas as capacidades de intervenção social das seguintes IPSS do Concelho de Tomar: Centros Sociais e Paroquias de Além da Ribeira, Paialvo, Linhaceira e S.Pedro, Centro de Apoio e assistência Social de Olalhas e Tomar, Misericórdia de Tomar, Lares da Serra e da Junceira e Sociedade Gualdim-Pais.
Nunca em Portugal e, também no Concelho de Tomar, se investiu tanto na área social, como no decurso dos últimos 13 anos, 10 dos quais de responsabilidade de Governos do PS.
Será que uma Câmara Muncipal, como a de Tomar, que hoje não olha de forma diferenciada para estas instituições, não facilitando por exemplo a obtenção de licenças de utilização, para que essas mesmas instituições se possam candidatar a verbas de programas de investimento do governo ou do QREN, merece continuar a contar com o apoio popular?
Não será hora de TODOS SERMOS PRECISOS, para ajudar as nossas crianças, as nossas famílias, os nossos idosos a terem uma vida melhor?
Não servirá também um Município para ajudar as pessoas?
Na nossa perspectiva a resposta é sim. E o nosso exemplo fala por si.
A conclusão, essa, é sempre sua.
Luís Ferreira
Candidato do PS a Vereador
25.9.09
Tá-se... a caminho da boa disposição
Não sei se quem inventou esta é do BE, que não conta com o meu voto: é que já não tenho idade para parvoeiras de ressabiados dos anos do PREC. Mas que é gira é. E, já agora, dá com o meu "tom de pele" anti-clerical e ateísta.
Pois que todos têm o direito de saber que "tipo" de Vereadores escolhem, saibam que com este "é sempre a abrir"... a caminho da boa disposição. E já agora votem PS, que não faz mal nenhum e nos evita muitos disparates futuros.
Pois a anedota é esta, que recebi hoje:
DIREITO PENAL - PERTINENTES QUESTÕES DE ÂMBITO JURÍDICO
Para a igreja, a pílula do dia seguinte já é aborto.
Então, surgem algumas dúvidas:
A masturbação masculina é homicídio prematuro ou premeditado?
E o sexo oral? Será canibalismo?
Podemos considerar o coito interrompido como abandono de menor?
E o que dizer do preservativo? Será homicídio por sufocamento?
- *** -*** -***
Vemo-nos por aí no Domingo....
20.9.09
ASFIXIA DEMOCRÁTICA
"Este senhor Rangel e Ms. MFL andam a delirar ou a brincar com coisas sérias.
Asfixia democrática vivi eu antes do 25 de Abril, obrigado a fazer uma guerra injusta em África onde morreram colegas meus e outros ficaram inválidos para sempre.
Asfixia democrática era sermos presos por lermos revistas como Seara Nova ou o República ou fazermos um simples comentário contra o governo.
Onde em cada café ou restaurante havia um agente da PIDE para ouvir as nossas conversas.
Esta ignorante da MFL inventou este chavão da asfixia e os carneiros seguidores andam a dizer esta lenga lenga mas não sabem do que falam."
17.9.09
Entrevista ao Jornal Cidade de Tomar
1 - Como se sente o segundo lugar numa lista à câmara municipal?
Os membros das listas são essencialmente membros de uma equipa que solidariamente trabalham para o bem colectivo, neste caso do bem de Tomar em primeiro lugar. O facto de ser o número dois, só dá um acréscimo de responsabilidade no caso de poder ter de substituir o Presidente de Câmara, em razão de algum impedimento. De resto é um membro da equipa como outro qualquer. Mas globalmente, o numero dois do PS sente-se orgulhoso de integrar um projecto coerente, responsável, idóneo e liderado por um Homem Bom, o Arquitecto José Vitorino.
2 - Tomar perdeu protagonismo ou estão a ser valorizados conceitos de regresso ao passado?
Um dos problemas de Tomar é continuar demasiado agarrado ao passado, do qual eu muito me orgulho em particular. A presença romana, visigótica e o posicionamento estratégico da reconquista, como porta de entrada para o Vale do Tejo, deram-lhe a sua matriz de desenvolvimento. Na compreensão disso, devem os Tomarenses percepcionar que não é possível voltar a ter essa posição, na qual se funda a essência da sede das ordens dos Templários e de Cristo. Mas esses factos, esse passado, serão uma das nossas grandes mais valias, ainda por explorar.
As alterações havidas, no pós revolução industrial, com as indústrias, o caminho-de-ferro, o peso militar, fundam outro momento de afirmação regional irrepetível. Ficarmos "presos" a esse passado, pode ser o nosso maior erro. Compreendê-lo e daí retirar ensinamentos é importante, mais do que isso é viver noutro tempo e não perceber que tudo mudou nos últimos 20 anos.
O tempo das grandes indústrias passou.
O tempo da grande logística militar passou.
O tempo da centralidade regional passou.
Resta-nos, por isso, a especialização, por exemplo, no conhecimento (educação e formação) onde já temos alguns créditos instalados e nos serviços de apoio ao turismo e á cultura. Quantas terras conhecemos em Portugal, por exemplo, que têm uma Festa como a dos Tabuleiros e um Monumento Património Mundial, a escassos quilómetros de um centro de peregrinação internacional e de um conjunto de espelhos de água, como nós? Especialização. Nichos de mercado. Clusterização e complementaridade com os outros Municípios da região. Por aqui seremos protagonistas. Só assim poderemos dar a vida que ambicionamos para nós próprios, para os nossos filhos e netos.
Se não for para trabalhar para as pessoas, de pouco vale o esforço da actividade política. E o futuro de Tomar está nas vontades e nas competências dos Tomarenses. Por aqui seremos, também, protagonistas!
3 – Sete candidatos à câmara melhora as opções ou confude os munícipes?
Podiam e deviam ser mais. Ter muitas opções na vida só nos faz bem. Saibamos depois é perceber e separar o trigo do joio. O que interessa, o que perdura, o que tem consistência, o que existe, o que fica depois do foguetório. Os tempos não estão para aventuras irrealistas, mas sim para actuar com Imaginação, Trabalho e muita Persistência. Ao povo a decisão. Do povo o poder!
4 - Como se podem criar empresas e empregos no concelho?
Esse é um dos principais problemas do País, mas muito especialmente do Concelho. É um problema que não é de hoje, desta crise internacional, mas sim de uma persistente incapacidade do município ser pró-activo na busca de investidores por um lado, e por outro o de facilitar o desenvolvimento das actividades dos empresários existentes.
Sem Empresas e sem empresários não há riqueza, nem empregos!
O PS já propôs a criação do "GESTOR de NEGÓCIOS MUNICIPAL", conjunto de funcionários da autarquia, com formação superior adequada, especialmente nas áreas da gestão, capazes de acompanhar um projecto ou intenção de investimento, desde o primeiro ao último dia. Antever, apoiar e acompanhar (AAA), será a classificação "energética" da nossa Autarquia na sua relação com as Empresas e Empresários.
Mas há pequenas propostas que fomos apresentando, que melhoram a capacidade das empresas existentes. Desde logo o nosso compromisso de pagar TODAS AS FACTURAS da Câmara a 90 dias, NO MÁXIMO. Desde logo a redução da derrama (imposto Municipal sobre o lucro das empresas). Menos taxas, mais empresas, maiores receitas! Desde logo o taxar de forma diferenciada, conforme a sua classificação económica as empresas, nomeadamente as empresas comerciais existentes. Tem lógica, por exemplo, cobrar as mesmas taxas de saneamento básico a um restaurante ou a uma loja de roupa? Para o PS não.
No global a postura do Município deve passar da actual de dificultar o investimento, para a de facilitá-lo. Essa deve ser a essência da sua actuação.
O PS propõe ainda, desde há pelo menos 4 anos, a criação de três novos Parques Empresariais: um junto ao nó do IC9, na Estação de Fátima, que já conseguimos que fosse proposto pela equipa de revisão do PDM, estando portanto bem encaminhado, outro junto ao nó da Asseiceira e outro no Alto Pintado, reestruturando as respectivas áreas industrias já aí localizadas.
Terminar a revisão do PDM e incentivar, com política diferenciada de taxas, a recuperação urbana dos imóveis degradados, melhorará o mercado da construção e cumprirá um Concelho mais sustentável, onde as famílias maiores pagarão menos de água que as famílias pequenas, onde os residentes permanentes pagarão menos taxas, que os que têm segundas residências em Tomar.
Isto ajudará a economia local, que será ainda incentivada, a nível da Cidade, com a criação do CENTRO COMERCIAL de AR LIVRE e a introdução de um Programa de incentivo Municipal aos restaurantes, cafés, bares e dancetarias, denominado TOMAR FORA D'HORAS, transformando Tomar no local onde se vai, quase a qualquer hora, comer, passear, divertir, ouvir concertos e assistir a artes circenses de rua.
Outra das atitudes do Município será a de estar atento às oportunidades de colocação de serviços desconcentrados da Administração Pública, como por exemplo a futura sede do Círculo Judicial do Médio Tejo, a Base de Apoio Logístico do Distrito, a nível da Protecção Civil, conforme já propusemos ou os serviços de apoio às Escolas do Médio Tejo que no decurso do nosso Governo, trouxemos para Tomar.
Em todo o caso, motivar os funcionários da autarquia, reclassificando os que já melhoraram as suas competências e com a criação de prémios de incentivo, leva a uma melhoria substancial da capacidade do município dar resposta ás necessidades dos empreendedores, das famílias e no fundo de todos os cidadãos. Loja Social, para apoiar quem precisa, Gestor de Negócios para quem vai criar riqueza e empregos, Loja do Cidadão na Cidade e Posto de Atendimento ao Cidadão na Linhaceira, para melhorar o acesso aos serviços públicos. Proximidade e profissionalismo na actuação, será assim o Município de Tomar, na primeira gestão do SecXXI. Para melhor está bem está bem, para pior já basta assim, diz o povo, e com razão.
5 - Sente-se optimista em relação ao desenvolvimento do concelho e do país?
Correndo o risco de ser pouco original devo confessar que me reconheço na íntegra na expressão de que "não conheço nenhum general pessimista que tenha ganho uma batalha." Metade do nosso problema está na atitude com que enfrentamos as adversidades. Muito se calhar em função dos sete anos de vida militar que tive, acredito que os problemas se enfrentam com inteligência, mas sempre de forma vertical e com o estoicismo necessário. E mesmo sabendo que os optimistas fazem metade do que dizem, prefiro-os aos pessimistas que não fazem nada. Sou por isso um optimista, em relação ao nosso futuro colectivo, em Tomar e no país!
6 – Algumas razões para se votar na sua lista?
Os Tomarenses têm uma única razão para votar PS: sabem que com o PS, Tomar fica em boas mãos!
12.9.09
O responsável é quem?
1.9.09
Estamos aí... Podem votar em nós!
Garantidamente não vos vamos desiludir...
31.8.09
Tá-se...
Vamos lá pessoal, mais calma e sem stress. O PS, como Partido que pretende gerir a Autarquia, foi apresentado propostas no sentido de dignificar o Mercado e no decurso da discussão pública sobre o plano de Pormenor do Flecheiro e Mercado (2007), lançou mão de uma "petição", para a defesa do Mercado na sua localização, subscrita individualmente por mais de 1500 pessoas (podem consultar o documento em http://pstomar.blogspot.com/2007/03/ps-entrega-centenas-de-sugestes-em.html), tendo depois disso apresentado várias propostas de manutenção e intervenção urgente no seio do executivo Camarário.
Sempre essas propostas foram recusadas pela maioria PSD, tendo-se chegado ao desplanate do actual candidato do PP e vereador do PSD (coisa linda: só mesmo em Tomar!), ter garantido - HÁ UM ANO E MEIO - que íam arrancar as obras no Mercado. ATÉ HOJE!
Sem stress pessoal, que a malta do PS não anda a dormir na forma, nem esteve de férias estes últimos 4 anos. Fazer política é também mais do que aparecer de 4 em 4 anos com umas ideias. (Boas por sinal: é o que quase sempre as vossas são!)
Do companheiro de jornada da Esquerda sem espinhos na Rosa, numa boa de Verão
Meadros de um PSD insondável
Mas este Partido, um dos dois do poder, em Tomar e no País, tem um líder não assumido, que em 1995 fugiu da ribalta, para ter voltado há poucos anos para substituir o Dr.Jorge Sampaio, exemplo de seriedade, cultura e representação condigna de um país Europru do Sec.XXI.
Cavaco Silva, que vem tentando ser o coveiro do poder socialista, não por vontade do povo, mas sim por parte das elites que se vêm alimentado do Estado (que dizem amiúde combater!), está atolado até ao pescoço no caso BPN.
Recebi de anónimo o escrito seguinte, que republico e que assumo as perguntas como minhas: HÁ DEMASIADAS MATÉRIAS que um Presidente da República deveria esclarecer num País da Europa do Sec.XXI. É por essas e por outras que eu em 2011 não tenho dúvidas em apoiar MANUEL ALEGRE, que até pode ser prejudicial ao PS de quando em vez, mas é Homem, e Homem que é Homem, não é por ser duro com os seus que deixa de ser HOMEM!
"Tenho umas perguntinhas a sugerir à nossa prestimosa comunicação social, que anda sempre com falta de assuntos e é muito distraída.
A quem é que Cavaco e a filha compraram, em 2001, 254 mil acções da SLN, grupo detentor do BPN?
O PR disse há tempos, em comunicado, que nunca tinha comprado nada ao BPN, mas «esqueceu-se» de mencionar a SLN, ou seja, o grupo que detinha o Banco.
Como as acções da SLN não eram transaccionadas na bolsa, a quem é que Cavaco as comprou?
À própria SLN?
A algum accionista?
Qual accionista? (Sobre este ponto, ver adiante.)
Outra pergunta que não me sai da cachimónia:
Como é que foi fixado o preço de 1 euro por acção?
Atiraram moeda ao ar?
Consultaram a bruxa?
Recorreram a alguma firma especializada?
Curiosamente, a transacção foi feita quando o BPN já cheirava a esturro, quando o Banco de Portugal já «andava em cima do BPN», ao ponto de Dias Loureiro (amigo dilecto de Cavaco e presidente do Congresso do PSD), ter ido, aliás desaconselhado por Oliveira e Costa, reclamar junto de António Marta, como este próprio afirmou e Oliveira e Costa confirmou.
Outra pergunta:
Cavaco pagou?
E se pagou, fê-lo por transferência bancária, por cheque ou em cash? É importante saber se há rasto disso.
Passaram dois anos.
Em carta de 2003 à SLN, Cavaco alegadamente «ordenou» a venda das suas acções, no que foi imitado pela filha. Da venda resultaram 72 mil contos de mais valias para ambos. Presumo que essas mais valias foram atempadamente declaradas ao fisco e que os respectivos impostos foram pagos. Tomo isso como certo, nem seria de esperar outra coisa.
Uma coisa me faz aqui comichão nas meninges. Cavaco não podia «ordenar» a venda das acções (como disse atrás, não transaccionáveis na bolsa), mas apenas dizer que lhe apetecia vendê-las, se calhasse aparecer algum comprador para elas. A liquidez dessas «poupanças» de Cavaco era, com efeito, praticamente nula. Mas não é que o comprador apareceu prontamente, milagrosamente, disposto a pagar 1 euro e 40 cêntimos de mais valia por cada acção detida pela família Cavaco, quando as acções nem cotação tinham no mercado.
E quem foi o benemérito comprador, quem foi?
Com muito gosto esclareço, foi uma empresa chamada SLN Valor, o maior accionista da SLN.
Cito o Expresso online:
«Cavaco Silva e a filha deram ordem de venda das suas acções, em cartas separadas endereçadas ao então presidente da administração da SLN, José Oliveira Costa. Este determinou que as 255.018 acções detidas por ambos fossem vendidas à SLN Valor, a maior accionista da SLN, na qual participam os maiores accionistas individuais desta empresa, entre os quais o próprio Oliveira Costa.»
Ou seja, Oliveira e Costa praticamente ofereceu de mão beijada 72 mil contos de mais-valias à família Cavaco. E se foi Oliveira e Costa também a fixar o preço inicial de compra por Cavaco, então a coisa é perfeitamente clara.
Que terá acontecido entre 2001 e 2003 para as acções de uma empresa que andava a ser importunada pelo Banco de Portugal terem «valorizado» 140 %?
Falta, neste ponto, esclarecer várias coisas, a primeira das quais já vem de trás:
1. a quem comprou Cavaco e a filha as acções?
2. terá sido à própria SLN Valor, que depois as recomprou?
3. porque decidiu Cavaco vendê-las? Não tendo elas cotação no mercado, Cavaco não podia a priori esperar realizar mais-valias.
4. terá tido algum palpite, vindo do interior do universo SLN, só amigos e correligionários, para que vendesse, antes que a coisa fosse por água abaixo?
5. terá sido cheiro a esturro no nariz de Cavaco? Isso é que era bom saber!
6. porque quis a SLN Valor (re)comprar aquelas acções? Tinha poucas?
7. como fixou a SLN valor o preço de compra, com uma taxa de lucro bruto para o vendedor de 140% em dois anos, a lembrar as taxas praticadas pela banqueira do povo D. Branca?
E já agora, se Cavaco Silva é tão preocupado com a pobreza e a inclusão dos cidadãos mais desvalidos, por que não aufere apenas o ordenado de Presidente da República?!
Será porque é mal pago e tem que acumular com as reformas de professor, do Banco de Portugal e de primeiro-ministro?!
Se estivesse sinceramente preocupado com os pobres e a recuperação das finanças do Estado, não deveria e poderia dar o exemplo e renunciar às reformas enquanto estivesse no activo?! Antes do Governo do dito senhor era assim, só se auferiam as reformas depois de deixar completamente o activo e os descontos eram englobados e pagas numa única prestação!
Que espera o professor para dar um exemplo de Catão como é o do seu apoiante Ramalho Eanes, o único que renunciou ao pagamento de muitos milhões que o Estado lhe devia?
Afinal o dinheiro de todos e que é dos nossos impostos tem um valor muito diferente, consoante a moral dos governantes sérios e dos que se governam …
Por hoje não tenho mais sugestões de perguntas à comunicação social."
21.8.09
"E eu é que sou António Preto?"
Leiam só este primor do cabeça de Lista do PSD por Santarém e, como todos sabemos, muito amigo do Presidente da Assembleia Municipal de Tomar Miguel Relvas.
Com a defesa que Manuel Ferreira Leite faz de António Preto, se ela fosse líder do PSD há mais tempo, até Pedro Marques teria sido candidato pelo PSD. É que cada um tem o "António Preto" que quer e merece...
Por Paula Sá , DN Portugal
No blogue Jamais, o cabeça de lista de Santarém admite "erros graves" nas listas do partido, mas diz ter engolido "sapos" para derrubar o PS. Paulo Marcelo, membro da Comissão Política Nacional, também é contra a escolha de Preto
Pacheco Pereira tinha prometido falar sobre a polémica das listas de candidatos do partido às legislativas e cumpriu. No blogue Jamais lança a pergunta -"Há erros, mesmo erros graves?" - e responde: "Certamente que há". Admite, aliás, que ele próprio teve que "engolir sapos", mas sustenta que é preciso salvar o País do "desastre nacional" que seria um novo mandato de José Sócrates. O que não o inibe de considerar António Preto "uma ferida em aberto nas listas do PSD".
"Não vos agrada a pessoa A e B, tirariam a pessoa A e B, entendem que a A e B são prejudiciais ao partido e que foi um erro Manuela Ferreira Leite tê-los lá colocado? Acham que eu também concordo, que também gosto, que eu não acho mal?" - escreve o cabeça de lista social-democrata por Santarém. Pacheco Pereira nunca dá rostos ao A e ao B, mas os dois nomes incluídos nas listas que mereceram maiores críticas internas e externas foram os de António Preto e Helena Lopes da Costa, um acusado e outra arguida em processos judiciais.
No primeiro post que data de 15 de Agosto, o também comentador político deixa ainda sob a forma de pergunta a sua versão do que se pode esperar das equipas de Ferreira Leite: "Não há razões máximas, gloriosas teoricamente atractivas, 'ismos' perfeitos, não há equipas a reluzir de novo, saídas não se sabe bem donde, não há governos maravilhas, mas apenas governos possíveis , não há regenerações de varinha mágica?" E volta a responder: "Talvez".
No mesmo blogue, um dos membros da Comissão Política Nacional do PSD, Paulo Marcelo, manifesta a sua discordância pela integração de António Preto nas listas do partido. Este dirigente social-democrata entende que "Preto não tem condições para se apresentar como candidato a deputado, nem o PSD devia aceitar a sua candidatura". E defende que os partidos devem fazer uma "avaliação política" dos nomes que escolhem.
Nota:1. Ora não poderia concordar mais com o "companheiro" do PSD. Foi precisamente por isso que desde 1996 que o PS em Tomar decidiu "despedir" e manter bem longe da sua porta o "António Preto" de Tomar.
2. Todas as referências a "Preto" tiveram que ser corrigidas para "António Preto", em virtude de já andarem por aí umas "virgenzinhas impolutas", muito escandalizadas com o pretenso teor racista da mensagam, que obviamente não tinha.
Por isso mesmo, caros amigos, os "Antónios Pretos" tanto podem ser pretos, brancos ou amarelos, mas que não os quero por perto de mim e muito menos em qualquer função na Autarquia Tomarense, ai isso estejam descansados que não! [24/8/2009]
20.8.09
Promovemos a equidade e combatemos a fraude e a evasão fiscal
Eliminámos subvenções e regimes especiais que não tinham fundamento nem justificação.
As pensões vitalícias e indemnizações por cessação de funções – para detentores de cargos políticos. Os regimes especiais de aposentação e outros benefícios para gestores públicos e administradores do Banco de Portugal. Os regimes especiais de protecção na saúde para certos corpos profissionais, com justa excepção das Forças Armadas e de Segurança.
Revimos o imposto sobre o rendimento, de modo a beneficiar as famílias com menos rendimentos e mais despesas.
Introduzimos a taxa de 42% no IRS e majorámos as deduções com os juros de empréstimos à habitação, para os escalões mais baixos deste imposto.
Combatemos a fraude e evasão fiscal.
Em 2007, foram cobrados coercivamente 1.633 milhões de euros de dívidas fiscais. Em 2008, 1.547 milhões de euros. Publicámos as listas dos maiores devedores ao fisco, recuperando por esta via várias centenas de milhões de euros. Aumentámos as circunstâncias de derrogação do sigilo bancário em caso de exibição de sinais exteriores de riqueza e introduzimos uma tributação agravada para os acréscimos patrimoniais superiores a 100 mil euros que decorram de rendimentos não justificados.
Fonte: www.socrates2009.pt
18.8.09
A aposta em instalações desportivas continua
12.8.09
A Lista do PS para a Assembleia Municipal
Mantendo não só o essencial das suas escolhas, mas também da sua estratégia, vai o PS propor uma Lista de candidatos à Assembleia onde pontuam, sem desprimor para todos os outros, o Hugo Cristóvão, a Anabela Freitas, o Zeca Pereira e o Hugo Costa.
Por motivos diferentes cada um deles é para mim uma referência:
- Hugo Cristóvão, representa o líder, o amigo de longa data e o quadro mais bem preparado do PS em Tomar na actualidade, sem qualquer dúvida será um excelente Presidente da Assembleia Municipal;
- Anabela Freitas, além de minha companheira e muito para além disso, não tenho dúvida que, tirando o Paulo Arsénio até este e infelizmente ter tido o terrivel acidente que sabemos, é a pessoa mais empenhada, trabalhadora e profissional que alguma vez conheci. Dará uma excelente Deputada, na Assembleia da República e na Assembleia Municipal;
- Zeca Pereira é um camarada de longas lutas do PS em Tomar e no Distrito de Santarém. representa o passado de sucesso do PS, de Tomar e da Região. É para mim um orgulho, como socialista e como tomarense, poder contar novamente com ele como Deputado Municipal;
- Hugo Costa, além de ser o líder da JS local é um Economista que como Parlamentar soube sempre"dar nas orelhas", policamente, quer ao Vitor Gil, quer ao António Paiva, quer ao Miguel Relvas. Tomar ganha em ter este excelente quadro como seu deputado Municipal e Lisboa em o ter como dirigente nacional da Juventude Socialista.
Uma palavra de obrigado aos meus colegas de bancada António Oliveira, que continua, Anabela Estanqueiro, que me acompanhará também na Câmara, Vera Simões que irá ser Deputada Municipal em Rio Maior onde hoje reside e Jorge Franco, que faz agora uma pausa, pelo especial empenhamento que estes tiveram para que o trabalho do PS na Assembleia durante este mandato, que ora termina, tivesse sido coroado de sucesso.
Um obrigado sentido e amigo, ao Paulo Arsénio, que neste momento de convalescença, torce por nós e voltará em breve para as Lutas, que só ele sabe fazer!
E VAMOS POR ESTA TERRA NA ORDEM, COMO METEMOS O PS!
Nota: [de 17/8/2009]
Este texto deve ser lido com espírito aberto e capacidade democrática de perceber que, passados mais de 35 anos do 25 de Abril, querer "pôr na ordem" o nosso Concelho, só pode mesmo significar acabar com o desmando, a roubalheira e a completa irresponsabilidade que por ela tem passado.
Exemplos não faltam, como o contrato de concessão do Estacionamento tarifado de Tomar, que coloca um prejuízo de mais de 10 milhões€ ao Município e entregou a uma empresa privada todo o estacionamento da cidade, por 20 anos e com a qual já esta Câmara perdeu um caso em Tribunal, que nos custou mais de 1 milhão€. E pergunto eu: SOMOS NÓS QUE TEMOS DE PAGAR ISTO? Ninguém vai a Tribunal pagar esta e outras decisões? Não é mesmo preciso PÔ-LOS NA ORDEM?
Se foi isso que fizemos no PS, depois de 2004, é isso que iremos fazer no Município. por muitos nomes que nos chamem, esta terra também é nossa e temos o direito de que ela não seja mais MAL GERIDA e VILIPENDIADA, como tem sido.
Aos velhos do restelo dizemos: cuidem que nós estamos a chegar e nada será como dantes, porque TODOS SOMOS PRECISOS!
14.7.09
Morreu o Libertário Palma Inácio
Citando um amigo comum que hoje escreveu:
"morreu o último Herói romântico da luta pela Liberdade. Homem simples, mas de enorme craveira intelectual. Foi uma honra e um privilégio tê-lo conhecido. Com ele morreu uma parte dos nossos ideais de liberdade da nossa juventude. Homem de palavra de honra. Leal como nenhum outro. Amigo fraterno e solidário. Símbolo do inconformismo. Anti-fascista até ao dia de hoje. Honremos o seu testemunho. Prestemos homenagem à memória de Hermínio da Palma Inácio. Ditadura nunca mais!".
Palma Inácio o "Velho" nascaeu em Ferragudo a 29 de Janeiro de 1922, mecânico da Aeronáutica, destacado militante e fundador da LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária) em 1967.
Foi indicado pelo presidente Mário Soares, em 1995, para receber a Ordem da Liberdade, ordem que não viria a ser-lhe conferida por alegadas pressões exercídas por sectores mais conservadores da sociedade portuguesa.
O corpo encontra-se desde as 20 hoas de hoje na sede do PS no Largo do Rato em Lisboa e segue amanhã pelas 18 horas para o Cemitério do Alto de S.João onde será cremado pelas 19 horas.
10.7.09
…e o futuro aqui tão perto!
A Câmara de Tomar começou finalmente a pagar a parte dos seus fornecedores, depois de ter recebido do Governo um financiamento de quase 5 milhões de euros, do Programa “Pagar a tempo e horas”, o que constitui uma boa notícia.
Outra boa notícia foi a aprovação do Programa Integrado de Valorização Urbana, com um importante financiamento do QREN, que se não fosse a estratégia do Governo PS, para a valorização dos centros das Cidades, na linha aliás das intervenções POLIS, não seria realizado. Mas em Tomar uma boa notícia trás quase sempre um lado negro e na penúltima reunião de Câmara o Estudo Prévio da envolvente ao Convento de Cristo foi aprovado pelo Município, com o voto contra do PS, integrando um buraco financeiro – sem qualquer financiamento – de 2,8 Milhões de Euros, além de prever escavar a encosta para instalar mais Parques de Estacionamento.
Será que é isto que o Presidente Corvelo vai explicar à população na sessão de apresentação, que irá realizar na próxima Sexta-feira? Ou é mais uma acção de campanha eleitoral do PSD, paga com o dinheiro dos contribuintes?
Não fez sessões públicas para recolher opiniões da população sobre o modelo, ou propostas concretas de intervenção. Já recusou, por diversas vezes, propostas do PS para desenvolver o Orçamento participativo, para ouvir a população sobre o PDM, para melhorar as candidaturas a fundos comunitários e agora, a dois meses de eleições vem fazer sessões públicas com Projectos fechados? Se isto não é fraude política, o que é que é fraude?
Sobre o PDM, que continua a marinar na incompetência de 12 anos de maioria PSD, sem que se veja uma luz ao fundo do túnel, consideramos que este novo PDM, deverá marcar o princípio de uma nova forma de melhorar significativamente a qualidade de vida das populações.
Não queremos que, como se escreve, por exemplo no actual relatório de análise, a exemplo do que eu Deputado Municipal na altura chamei também à atenção, que
“as regras do PDM de 1994 influenciaram de forma marcante a estrutura do povoamento do concelho de Tomar, que é caracterizado por uma forte dispersão da construção. Esta situação deve-se, em parte, à forma como foram delimitados os espaços urbanos (ou antes, à ausência de critérios na sua delimitação) e às regras de construção em espaço agrícola e agro-florestal no PDM de 1994.”
Os que contribuíram assim, para criar desde 1994 esta situação, muito especialmente os que durante 11 anos, entre 1997 e 2008, nada fizeram para a alterar, deveriam ser pelas populações DIRECTAMENTE RESPONSABILIZADOS, pelos prejuízos criados ás pessoas individualmente consideradas e à comunidade, colectivamente estudada.
E dizemos isso porque o PS ouviu a população em sessões públicas e concluiu que o que preocupa especialmente os nossos concidadãos, é o facto de não terem soluções que lhes permitam fixar familiares directos na sua área e de faltarem muitos equipamentos e serviços que valorizem as vivências, fora da cidade. Sempre dissemos que o Concelho é composto por 16 Freguesias!
Os rostos do passado: Pedro, Paiva e Corvelo, são os responsáveis pela situação que se vive no Concelho e devem por isso pagar caro o prejuízo que têm feito a Tomar!
Para terminar, só dar-vos mais um exemplo da razão que têm tido os autarcas do PS, quando desde há 2 anos vêm propondo que o municio inicie conversações com o Instituto das Lojas do Cidadão para instalação em Tomar de uma dessas Lojas, que possa ter todos os serviços ao público num só local, com melhores horários a exemplo do que já é feito em cerca de 30 Cidades do país.
Pois sempre tem a maioria PSD recusado, com o argumento de que não sabem quanto custaria implementar isso. Uma Câmara que estraga dinheiro em processos judiciais, como os dos Parques de Estacionamento do Pavilhão e por detrás da Câmara, devia ter vergonha.
Mas mais vergonha devia ter quando a Câmara de Torres Novas assinou a semana passada o Protocolo com o Governo para instalação nessa Cidade de uma Loja do Cidadão com mais de 1000 m2 de serviços, onde até a emissão de passaportes está contemplada, com um investimento que passa pelo pagamento da água, da luz e da manutenção durante 15 anos, do edifício que o Estado vai construir, orçado em 1,2 Milhões de Euros.
Ou seja, Torres Novas vai ter já em 2010 uma Loja do Cidadão, onde os Tomarenses passarão a ir, que não custa literalmente nada ao Município, porque o PSD em Tomar é de vistas curtas e incapaz de sair da letargia em que nos mergulhou, vai para 12 anos.
Quase que apetece citar Sérgio Godinho quando este canta que “estive quase morto no deserto, e o Porto aqui tão perto”.
E Porque TODOS SOMOS PRECISOS, eu digo que “Estamos quase mortos num deserto, de ideias, e o futuro aqui tão perto”.
Agarre-mo-lo!
8.7.09
Investimentos realizados em Tomar, nos últimos anos
7.7.09
Manuel Pinho fez jantar de despedida com trabalhadores
Manuel Pinho despediu-se do seu 'staff' num jantar num restaurante de Lisboa, onde também estiveram trabalhadores da Autoeuropa e da Bordalo Pinheiro.
Os trabalhadores de empresas apoiadas por Manuel Pinho enquanto ministro da Economia não quiseram faltar à despedida do governante, a qual decorreu no sábado no restaurante Solar dos Presuntos, em Lisboa.
Num ambiente de brindes e palmas, António Chora (do BE), responsável da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, afirmou que "o ministro fez muito pela indústria do País". Os responsáveis da Comissão de Trabalhadores da Bordalo Pinheiro, com quem Pinho desenvolveu uma relação estreita, chegando a afirmar que ia lanchar com eles, também marcaram presença no jantar, que juntou todo o staff do ex-ministro.
Cá fora, já à saída do restaurante, Manuel Pinho foi abordado por pessoas num carro que passava e que lhe disseram: "Sr. ministro, estou consigo." O DN sabe que, nos últimos dias, têm sido vários os portugueses que abordam o ex-governante na rua, mostrando--lhe o seu apoio.
Sem querer falar com os jornalistas, Manuel Pinho acaba por ir- -se embora, no carro ainda do ministério, com motorista, já que até à tomada de posse de Teixeira dos Santos como ministro da Economia, Pinho é ainda responsável pelo cargo, tendo todas as regalias a este associadas.
Ao DN, Manuel Pinho apenas revelou que vai de férias. "Vou para os Estados Unidos na terça-feira", afirmou o governante, que está visivelmente abatido com todos os acontecimentos dos últimos dias.
O rumo do Ministério de Economia fica agora nas mãos de Teixeira dos Santos, o novo "superministro". Depois da tomada de posse de hoje, o governante passa a ser responsável pelos dois ministérios, mas em separado. Ou seja, as estruturas vão ficar independentes, sendo que o elo comum será o governante, que terá de acumular as pastas por apenas dois meses.
Assim sendo, os secretários de Estado de Manuel Pinho - António Castro Guerra, adjunto, com a pasta da Indústria e da Inovação; Fernando Serrasqueiro, com a pasta do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, e Bernardo Trindade, do Turismo -, também presentes no jantar, serão reconduzidos.
COMENTÁRIO: Ora aí está um Ministro socialista pelo qual o trabalhadores, mesmo que do BE ou do PC, reconhecem empenhamento na resolução dos problemas do País. Que diferença com outros representantes de trabalhadores que fazem dos problemas das suas empresas uma arma de arremesso político-partidário, sem cuidarem de se preocupar que as empresas e os empregos possam sobreviver. Sim estou a pensar na IFM e no mau serviço prestado aos trabalhadores e à empresa, que o espectáculo público que os dirigentes sindicais têm promovido, possivelmente a mando de interesses directos ou indirectos da concorrência da empresa. Mas isso será motivo para uma outra abordagem mais tarde...
6.7.09
O que desejei para 2009
- Quais os acontecimentos relevantes em 2008, a nível local e nacional?
A nível nacional o aumento dos abonos de família em mais de 25%, com especial incidência para as famílias de menores recursos. A nível local a saída definitiva do EngºAntónio Paiva da Presidência da Câmara de Tomar, deixando o Município a braços com uma situação de quase insustenabilidade financeira e inúmeros processos em Tribunal, que vão demorar imensos anos a resolver.
- Escolha figuras locais e nacionais que pensa tenham sido relevantes em 2008.
A nível nacional o Ministro do Trabalho Vieira da Silva pela consistência de levar a cabo um conjunto de políticas sociais, que permitem atenuar a crise internacional e os sucessivos aumentos dos preços que se observaram até há cerca de 2 meses atrás, provando que é possivel, mesmo em situação económica difícil, desenvolver políticas de esquerda, com a responsabilidade de não colocar em causa a sustentabilidade do País. A nível local, claramente o Arquitecto José Becerra Vitorino, Professor de profissão, pela coragem de dar a cara pelo PS para a Câmara de Tomar, num ano em que ser Professor e do PS não parece ser muito compatível. De facto só um homem bom, sério e com visão de serviço público como ele, poderia assumir esta responsabilidade, em nome de uma outra visão de desenvolvimento para Tomar, sem oportunistas, nem situacionistas.
- O que espera de 2009, a nível local e nacional?
Que haja o bom senso de ouvir com atenção o que a generalidade das pessoas desejam: humanidade, responsabilidade e determinação nas decisões. Quer a nível Nacional, quer a nível local, precisamos de não embarcar no canto dos cisnes, que sempre nestes tempos de crises várias (económicas e de valores), têm tendência em nos tentar adormecer com falsas promessas de amanhãs que cantam, de riqueza e favores para todos.
- 2009 vai ser um ano em que vão decorrer várias eleições. Quais as perspectivas a nível das Autárquicas Locais e a nível das Legislativas?
A nível das Legislativas espero que o PS volte a ganhar e o EngºJosé Sócrates se mantenha como Primeiro Ministro, porque tem demonstrado coragem nas reformas, sensibilidade no apoio aos sectores mais débeis da sociedade, num amplo investimento no apoio aos idosos, às famílias e aos mais jovens, sem descuidar de manter a sustentabilidade do sistema para o futuro. A nível local espero que muitos homens e mulheres de diversas matizes, se possam juntar e ajudar a construir o Projecto autarquico socialista, liderado pelo Arquitecto Becerra Victorino.
Estou certo de que manter o que temos não serve, como a maioria já diz e voltar para trás é apenas apanágio dos cobardes, sendo que Tomar precisa de mulheres e homens com H grande, que possam voltar a dar à região uma Tomar liderante e onde se possa viver, sem favores, nem oportunismos, mas sim com ética republicana de serviço público!
3.7.09
28.6.09
Que venham mais Cinco!
Desta feita o BE, que como o PS, sempre vai apresentando programas eleitorais e propostas para se lerem e saberem.
No manisfesto que estão a divulgar junto da comunicação social, retiramos esta, única, referência ao papel do BE nos últimos anos em Tomar.
"Em 2006 começou de novo com os Transportes Públicos, bandeira e causa do Bloco em 2001; em 2009 o Parque de Campismo começará de novo, por causa da força do Bloco na Assembleia Municipal."
Parece um pouco de exagero considerar que a proposta do BE em 2001 sobre Transportes Públicos em Tomar foi a razão próxima para os TUT - financiados pela Ex-Direcção Geral dos Transportes Terrestres, dentro de um Plano de proleferação de transportes colectivos, alicerçado na Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável. Exagero ainda porque já nas eleições anteriores a essas (1997) havia o PS falado e insistido no interesse da implementação do mesmo. Recordo-me aliás de intervenções minhas e do Paulo Arsénio na Assembleia Municipal do mandato de 1994-97, propondo isso mesmo.
Mas como estamos em maré de transportes que tal o BE se juntar ao PS na propositura, desde 2004, na implementação da FERROVIA LIGEIRA DE SUPERFÍCIE, como espinha dorsal de uma verdadeira rede de transportes públicos para o Médio Tejo, a ligar por exemplo as três unidades hospitalares? Isso é que seria de "esquerda"... (e revolucionário, já agora!)
Mais, considerar que o BE, pela intervenção do seu deputado municipal, foi determinante para a reabertura (coxa), que se fará do Parque de Campismo, é no mínimo de uma falta de humildade, que faz corar de inveja o mais pedante dos "betos" da Cidade. Esquecer o papel de contestação social, desde 2004 existente. Esquecer o papel político do PS, na pronta denúncia política da intenção, a par com o BE, quando ninguém pareceu dar relevo à situação. Esquecer que na luta contra a prepotência de António Paiva e Corvelo de Sousa, nesta matéria sempre houve convergência entre diferentes protagomistas e forças políticas é no mínimo deselegante, isto para não lhe chamarmos outra coisa.
Convenhamos que para quem pretende "ser diferente" dos outros partidos e para quem se diz "de esquerda", soa mais a "mais do mesmo", na conversa de café, fiada, pedante e elitista, onde burgueses "travestidos" de homens de esquerda, nos dizem banalidades e tentam viver com o trabalho e louros de outros. Até Marx saberia catalogá-los no seu devido sítio...
Mas deixemos o passado, no seu sítio!
19.6.09
A propósito de coligações e outras lamechices
Na sua acção nas diferentes autarquias, o PS tem colaborado sempre com outras forças, estabelecendo com elas as necessárias confluências de votação para prossecução do bem comum, sendo sua prática votar a favor de propostas de outras forças políticas, sempre que as mesmas nos parecem correctas. Aliás, tem sido essa a prática na Câmara e Assembleia Municipal, onde o PS tem votado imensas propostas do PSD, dos IpT, da CDU e do BE.
Infelizmente o mesmo não se tem verificado em relação às propostas do PS, normalmente votadas contra pelos outros partidos apenas e só, por serem apresentadas pelo PS. Muitas vezes voltam as mesmas propostas a serem apresentadas pelo PSD ou pelos IpT com roupagem diferente, sendo então aprovadas. Apesar de tudo, o PS desde o início do actual mandato, manteve sempre a mesma postura de responsabilidade.
Só a título de exemplo, para se perceber como outros agem perante o PS, está a fazer um ano que o PS apresentou uma Moção de Censura à maioria PSD. Como votou a oposição? O BE e a CDU abstiveram-se, os IpT votaram a favor e o PSD, claro, votou contra.
Que acto de maior relevância política há do que uma Moção de Censura a um "Governo", neste caso Municipal?
As esquerdas, não combatem, como sabemos a dita "direita". Historicamente sempre combateram os socialistas. As confluências, acordos e coligações são a excepção e não a regra.
Eu pessoalmente, sempre que tive responsabilidades de coordenação directa, procurei trabalhar com todos os sectores das "esquerdas". Fi-lo em 93, enquanto responsável das Relações internacionais da JS e como Director do Conselho Nacional de Juventude, onde, sob a coordenação de socialistas, trabalhava em convergência com comunistas, verdes e jovens do então PSR, para afirmação de uma política de juventude, baseada na justiça social e igualdade de oportunidade para todos.
Depois, em 2004, quando assumi responsabilidades como Presidente da Concelhia do PS, no quadro da preparação das Autárquicas de 2005, com honestidade liderei duas reuniões com o BE e a CDU, realizadas a pedido do PS, para eventual feitura de coligação geral das esquerdas em Tomar, contra o déspota Paiva. O PC nas duas reuniões não apareceu, transmitindo que não estava interessado e o BE participou tendo sido posteriormente desautorizado pela sua nacional por fazer conversações nesse sentido. Da parte do PS, obtive a respectiva autorização política para feitura de coligação ou outra forma tida ou achada por conveniente.
Mais de 4 anos de caminhos diferentes, na percepção do que é hoje a responsabilidade do Estado, num mundo em rápida transformação, não auguram qualquer hipótese de conciliação prática entre um PC mais estalinista hoje, que no tempo do "pai dos povos" José Estaline e um BE, mais sectário e arrogante que nunca o PSR dos anos 90 ou a UDP dos anos 70 haviam sido. Quanto aos independentes nem há quase comentários a fazer: representam hoje apenas a corporação dos excluídos, interesseiros e outras espécimes larvares existentes em qualquer manta terrestre.
Possível membro da comissão política interessado em fazer parte de um "caldo knorr" das esquerdas alternativas, ao PS, à CDU e ao BE? Que novidade há nisso? Como as Listas não dão para todos, há sempre alguém que se julga melhor que os outros e procura guarida noutra árvore. Alguém acha que os Homens são perfeitos? Porque haveriam as organizações de Homens de o ser?
Os Partidos e todas as outras organizações fazem-se com os que estão, não com os que não estão.
Tal como Tomar se faz com os autarcas que existem, não com os que deviam existir.
Por exemplo: quantas pessoas competentes e com respeito pelos seus pares ou subordinados e empenhamento em prol da causa pública, amizade aos cidadãos Bombeiros, gosto pela Escola Pública, respeito pelos Pais e Professores e muito especialmente pelas crianças, conhecemos em Tomar? Imensos. Porque razão nos haveriam de calhar, logo dois Vereadores, Rosário e Ivo, que não são assim?
Outro exemplo: Quantas pessoas competentes, sérias e empenhadas nas suas profissões/missões conhecemos em Tomar? Imensas. Porque sorte nos haveria de calhar um, como Vereador, que é o que todos sabemos?
Enfim! A alternativa ao que temos, na minha humilde opinião, só se pode fazer mudando claramente de paradigma (estilo).
Em primeiro lugar, na prevalência do interesse público e geral, em detrimento do interesse pessoal e mesquinho;
Em segundo lugar, no respeito pela opinião e pressão legítima das partes, mas na capacidade de decisão, tendo em conta o interesse público e geral;
Em terceiro lugar, no acompanhamento e valorização do que fazemos bem, em detrimento de valorizar o que fazemos mal.
Neste paradigma, independentemente dos partidos, o interesse de Tomar passa por nos libertarmos das burguesas amarras de um passado contemplativo, arregaçando as mangas para começarmos a fazer algo pelo nosso futuro: CHEGA DE LAMECHICE!
Quanto a coligações? O PS que continue a trabalhar numa coligação com o Concelho. E os outros que façam o mesmo. E cada um com os votos que conseguir, que assuma a sua parte da responsabilidade. Não se queira é que o PS fique refém de posições ou grupos políticos minoritários.
12.6.09
Nota do dia - Rádio Hertz
Numa semana, em que a maioria dos Tomarenses se vão espraiando entre a preparação das sardinhas dos Santos e a fuga para uma das belas praias da nossa Região de Lisboa e Vale do Tejo, houve eleições europeias, as quais muito justamente o PSD venceu. E digo justamente porque, como é evidente teve mais votos que o PS, no País, no Distrito e no Concelho, tendo elegido assim mais deputados para a longínqua Bruxelas e, como eu usualmente digo, o povo tem sempre razão.
Parte do eleitorado está aborrecido com o PS e com o Primeiro Ministro José Sócrates e fez notar isso de forma clara, ao deslocar o seu voto, de forma massiva, para os nulos, para os brancos e especialmente para o voto de protesto, quase todo no Bloco de Esquerda, mas também no PCP e noutros partidos menores. E fez bem, digo eu, porque pode ser assim que as “inteligências” que lá de Lisboa nos vão, sempre, Governando, percebam que é absolutamente necessário continuar a alterar comportamentos na nossa sociedade, fazendo-a evoluir para uma SOCIEDADE EUROPEIA DO SEC.XXI, que é necessário por exemplo pôr a Educação e a Justiça a funcionar como deve ser, mas que há decididamente outras formas de o fazer: ESPECIALMENTE ENVOLVENDO OS AGENTES nessa, necessária, transformação.
Mas quem ganhou agora, PSD, e quem como o Bloco ou a CDU agora subiram, desenganem-se em tentar repercutir este resultado para as Autárquicas de 11 de Outubro.
Aí muitas mais questões irão estar em apreço em Tomar. Desde logo a capacidade que esta Câmara, ao longo dos últimos 12 anos, tem tido para piorar, globalmente, a vida dos Tomarenses, com erros e taxas sucessivas que afastam os empregos do nosso Concelho. Desde logo a capacidade, seriedade e honestidade dos Homens que se candidatam a Presidente de Câmara em alternativa ao que lá está hoje. Mas também a capacidade técnica e política das equipas que do PSD, do PS e dos outros se candidatam para exercer as funções de Vereadores.
Mas mais importante do que tudo isso, são as efectivas capacidades que cada uma das forças com expressão eleitoral podem ter para concretizar o que propõem.
Com uma expectável vitória do PS, sem maioria, nas Legislativas de Setembro e a expectável vitória de Paulo Fonseca, pelo PS, na Câmara de Ourém, querem os tomarenses que a sua Câmara seja a única dos Grandes Concelhos do Médio Tejo (Abrantes, Ourém, Tomar e Torres Novas) a ser governada por um Partido que não é poder em Lisboa? Não perderia Tomar imenso com tal facto? Acham que será possível continuarmos a “puxar” por Tomar, por exemplo construindo um Novo Tribunal de Trabalho, como o fizemos, ou uma nova Esquadra da Polícia, ou as duas novas Escolas na Jácome Ratton e na Nuno Álvares ou o grande investimento no financiamento às creches, ao desporto e outro associativismo que temos promovido a partir do Governo?
Não seria justo entregarmos a gestão do nosso Município a quem aprovou a execução do IC9 que nos ligará à Nazaré até ao Verão de 2011, ou que quer construir o IC3 de Tomar até Coimbra?
Manter os mesmos, com as mesma, velhas, soluções na Governação de Tomar, serve o interesse de quem?
Que venha o Santo António, que venha o S.João, que já foi o 10 de Junho e há-de vir a Restauração.
E como diz um amigo meu, para melhor está bem está bem, porque para pior já basta assim.
Saúde para todos e bom fim-de-semana.