31.7.19

Campus da Proteção Civil em crescimento em Almeirim


Este é o novo edifício do CDOS – Comando Distrital de Proteção e Socorro que vai coordenar a resposta de Proteção Civil no Distrito de Santarém. Situado na Zona Industrial de Almeirim é a 3ª fase de um projeto mais amplo que integra uma Base da Força Especial de Proteção Civil (antiga Força Especial de Bombeiros) e a Unidade Reserva Logística Nacional.

Este “Campus de Proteção Civil de Almeirim” é uma infraestrutura única no País e representou um investimento superior a 2 milhões de euros comparticipados por fundos comunitários.

27.7.19

Eucaliptos e Pinheiros Bravos em monocultura, são um perigo permanente

O que o comunicado não diz é que o essencial da Floresta que ardeu não devia lá estar, pois era constituída por pinheiros Bravos e por Eucaliptos, numa região onde deviam estar sobreiros, azinheiras, carvalhos e árvores de fruto.
As medidas que os autarcas deveriam exigir eram compensações para conseguirem reduzir todos os anos, de forma significativa, a área ocupada pelas duas especiais que alimentam os fogos em Portugal e a sua substituição pelas especiais autóctones. Como a título de exemplo, as já mencionadas.
O que o comunicado dos nossos autarcas não diz, é que deveria haver um perímetro de pelo menos 500 metros - como existe para as pecuárias, de exclusão da existência de floresta de pinheiros e eucaliptos, à volta de todas as aldeias, de forma a que as casas, os bens e as árvores de fruto, que deviam estar nesse perímetro não ardessem.
Por último, o que este comunicado não diz, é que a atuação das entidades do Estado, ao longo de décadas, ao invés de protegerem as pessoas, as suas vidas e os seus bens, tem trabalhado para proteger os interesses da fileira do negócio das celuloses.
O que os nossos autarcas não fazem, com este comunicado, é representar o interesse público e o povo que os elegeu.

23.7.19

Espécies florestais resilientes ao fogo

Julgo que esta imagem tirada hoje do google earth, é bem elucidativa daquilo que ao longo de décadas fizemos no nosso território.

Repare-se que aqui vemos uma estrada nacional, na zona de Amêndoa (Mação), onde o fogo de Vila de Rei lavra neste momento, tendo do lado direito a habitual série de casas ao logo das vias, que décadas de falta de ordenamento urbano ajudaram a criar.

Do lado esquerdo vemos um exuberante exemplar de um Sobreiro, espécie autóctone do nosso clima e que, durante milénios era a predominante nesta região - a Beira Baixa, como o era no Ribatejo, Alentejo e Algarve. Aqui sobra este.

A todo o campo de visão vemos copas de Eucaliptos, entremeadas com Pinheiros Bravos, que acabaram no último século por ocupar crescentemente o espaço rural.

Assim, nunca haverá meios suficientes para combater qualquer fogo nascente: casas ao longo das vias, ou espalhadas por todo o lado, Pinheiro bravo e Eucaliptos em manchas contínuas, substituindo, no centro e norte os Carvalhais e Castanheiros e no centro-sul, as Azinheiras, Sobreiros e Pinheiro manso.

O resto, bem, o resto é o disparate permanente e a produção de Toneladas de gases de efeito de estufa, a perda de valor e, muitas das vezes, a morte de pessoas e sempre a destruição de biótopos e da biodiversidade.



19.7.19

Praça de Touros de Tomar requalificada

Felizmente que a tradição das Touradas, parte integrante da identidade do povo Português, se mantém viva em Tomar, através da perseverança da Santa Casa da Misericórdia de Tomar.


O recente arranjo, com pinturas do exterior e interior, valorizou a Praça, a qual antes de ter o natural "upgrade" funcional - pois uma infraestrutura de espetáculos culturais como esta, não pode estar só vocacionada para a Festa Taurina, ficou um exemplar digno de orgulhar os Tomarenses.

E por muito que alguns, todos os verões façam da sua causa de vida o fim das Touradas, ela continua a ser legalmente considerada uma atividade cultural, regulada pelo Estado. E assim será enquanto os legítimos representantes do povo - os deputados, assim o decidirem.

15.7.19

Apoio à vítima de violência doméstica com postos de atendimento... no sul do Distrito de Santarém!

Na sub-região (NUTIII) da Lezíria do Tejo, a verdadeira proteção às vítimas de violência doméstica progride e funciona.

No Médio Tejo (e em Tomar), continuamos a marcar passo?
Qual a diferença?
É que enquanto que no sul do Distrito as políticas públicas são seguidas com profissionalismo e sem quaisquer complexos sexistas, no Médio Tejo (e em Tomar), a complexada da sua Presidente continua a ser o que sempre foi..

E a região perde com isso!
Tomar merece isto?

11.7.19

Só a Floresta autóctone nos protege dos incêndios mortais

Notícia original www.zero.ong
post
No âmbito da parceria entre o grupo Freudenberg, a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Lisboa (FCT-UNL), ficou estabelecido realizar ações de recuperação do coberto vegetal autóctone em cerca de 21 hectares (ha) percorridos por incêndios nas Matas Nacionais sob gestão do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF). A iniciativa, que decorrerá nas épocas de 2018/2019 e 2019/2020, conta ainda com a colaboração ativa do ICNF que indica as áreas potenciais de intervenção, presta apoio nas ações de voluntariado e no armazenamento de plantas e materiais, entre outros tipos de cooperação.
Na primeira época (2018/2019) plantaram-se 5.712 árvores/arbustos autóctones em cerca 9,612 hectares (ha) na Mata Nacional de Leiria (MNL), sendo os restantes 11,388 ha intervencionados até março de 2020. A plantação teve início a 09/02/2019 e terminou a 26/02/2019.
A monitorização e avaliação dos resultados das intervenções a realizar será assegurada pela FCT-UNL e compreende, nomeadamente a determinação da taxa de mortalidade das plantas instaladas e a tentativa de identificação das causas da morte.
Para mais informações sobre o projeto e sobre a primeira época de execução das ações no terreno ficam abaixo os documentos – versões em português e inglês – para consulta.
Descarregar o Relatório (em inglês)

7.7.19

Provavelmente a melhor Festa dos Tabuleiros de sempre

Provavelmente a melhor Festa dos Tabuleiros de sempre. 
Notas muito positivas:
- Animação: um acerto os três palcos diversificados, a poderem evoluir para um cartaz mais amplo e um melhor marketing de promoção autónoma - Há mercado e ajuda a animar a cidade durante toda a semana entre os cortejos dos rapazes e o cortejo principal;
- A corrida de touros, com transmissão televisiva, que ajuda a perpetuar a tradição tauromáquica, como parte essencial do estar português e que cada vez tem mais espetadores, com uma cada vez maior relevância turística, que não está ainda na sua plenitude de aproveitamento. Também aqui uma promoção mais forte e autónoma, potenciará tal atividade cultural, por muito que alguns não gostem;
- As ruas ornamentadas, cada vez melhores, com um empenho associativo, já não só dos moradores amas também, fruto de alguma desertificação nas ruas do centro histórico - fenómeno que ainda não se conseguiu inverter, além das Escolas, trabalhadores do comércio local e Associações de fora da cidade - como o caso do SCOCS ou da Nabantina que assegurou também ela uma rua, que não aquela onde está sediada;

Aspetos a melhorar:
- Continuo a  defender que, pelo menos de dois em dois anos, o cortejo dos rapazes se pudesse realizar, de forma a manter viva com mais regularidade a tradição e a fomentar a pedagogia - além da vertente turística que o desfile tem;
- A segurança visível, uma vez que dada a afluência no dia do cortejo principal, de mais de uma centena de milhar de visitantes, já houve anos em que o dispositivo era mais visível, contribuindo para uma melhor sensação de segurança - tal não significa que o dispositivo este ano fosse menos eficaz, mas apenas que foi menos visível;
- A hora de saída do cortejo principal, a qual poderia sem risco maior ser antecipada em pelo menos uma hora, visto que a crítica mais recorrente de quem nos visita - e este ano não será exceção, é que à hora de saída do cortejo da Mata Nacional dos Sete Montes (16H00), já muitos dos visitantes se estará a tentar deslocar para os autocarros para saída;
- A quantidade de concessões de espaço para comes e bebes, que é já notoriamente insuficiente face ao aumento da procura - tal sendo 

O marketing territorial funciona. Demora tempo, mas funciona.
Foto de Jesus Batista - Facebook

3.7.19

O maior desastre ecológico do mundo - o mar de Aral

Mar de Aral - em 1989 e em 2008

mar de Aral é um lago de água salgada, localizado na Ásia Central, entre as províncias de Aqtöbe e Qyzylorda (ao norte), e a região autônoma usbeque de Caracalpaquistão (ao sul). O nome (em portuguêsmar das Ilhas) refere-se à grande quantidade de ilhas presentes em seu leito (mais de 1500). Este já foi o quarto maior lago do mundo com 68 000 km² de superfície e 1100 km³ de volume de água, mas tem encolhido gradualmente desde os anos 1960 após projetos de irrigação soviéticos terem desviado os rios que o alimentam. Em 2007 já havia se reduzido a apenas 10% de seu tamanho original, e em 2010 estava dividido em três porções menores, em avançado processo de desertificação.[1]
A outrora próspera indústria pesqueira foi praticamente destruída, provocando desemprego e dificuldades econômicas. A região também foi fortemente poluída, com graves problemas de saúde pública como consequência. O recuo do mar também já teria provocado a mudança climática local com verões cada vez mais quentes e secos, e invernos mais frios e longos.[2]
Está em curso uma iniciativa no Cazaquistão para salvar e recuperar o norte do mar de Aral. Como parte desta iniciativa, foi concluída uma barragem em 2005, e, em 2008, o nível de água já havia subido doze metros em comparação ao nível mais baixo, registrado em 2003.[3] A salinidade caiu, e os peixes são encontrados em número suficiente para tornar a pesca viável. No entanto, as perspectivas para o mar remanescente do sul permanece sombria, tendo sido chamado de "um dos piores desastres ambientaisdo planeta"[4].

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c Philip Micklin; Nikolay V. Aladin (abril de 2008). «Reclaiming the Aral Sea». Scientific American. Consultado em 7 de novembro de 2018
  2.  U.S. Geological Survey (1 de maio de 2007). «Earthshots: Aral Sea» (em inglês). U.S. Department of the Interior. Consultado em 8 de junho de 2010
  3.  «The Kazakh Miracle: Recovery of the North Aral Sea» (em inglês). Environment News Service. 1 de agosto de 2008. Consultado em 8 de junho de 2010
  4.  Daily Telegraph (5 de abril de 2010). «Aral Sea 'one of the planet's worst environmental disasters'» (em inglês). Consultado em 8 de junho de 2010