O ultimo dos casos foi ontem, com a minoria PPD a propor recusar qualquer apoio, em resposta a um pedido de apoio para um investimento da Sociedade filarmónica Gualdim-pais, num Parque infantil, junto ao jardim de Infancia que esta inaugurou à três anos no Casal dos Frades.
De recordar que o Municipio tem comparticipado sempre obras desta índole de impato social, sejam lares, centros de dia e outros investimentos de relevante interesse social.
Desde há dois anos que o Municipio vem apoiando, com intervenções do departamento de obras e dos parques e jardins, num valor que ascende a 9.133,45€, segundo valores apresentados na reunião de câmara. O investimento que a Gualdim-Pais está a realizar, supera os 40.000€, dos quais ainda faltam pagar 16.000€.
A proposta do PPD era a de considerar que a "ajuda" da câmara nos trabalhos di ultimo ano seriam o suficiente. Não foi esse o entendimento dos vereadores do PS e dos Independentes, que propuseram uma comparticipação financeira, que acabou por se fixar em 2000€.
Pequena ajuda, pequeno contributo, para que as dezenas de crianças que por aí circularão anualmente tenham melhores condições para desenvolverem as duas capacidades.
Contributo da oposição municipal, à revelia do desejo do minoritário PPD.
Na mesma reunião a minoria foi ainda obrigada a retirar estapafurdia proposta de "normas" para apoio ao associativismo, com valores de apoio global resiveis, de 75.000€ para a are desportiva e cultural, numa redução de cerca de 60% em relação ao ano de 2009, ultimo em que esteve em vigor o Regulamento entretanto suspenso.
Em lugar de apresentar uma proposta de novo Regulamento ou de agendar uma base de trabalho há meses apresentada pelos vereadores independentes em Outubro e que o PS considera ser uma base de trabalho, para se atingir o sistema mais adequado para financiamento às Associações, o PPD preferiu tentar apresentar umas "normas" desenquadradas e à revelia do que é o pensamento maioritário da Câmara.
Já havia sido assim há quinze dias quando os 4 vereadores da oposição recusaram um "chorudo" concurso para contratação de serviços externos para a área desportiva no valor de mais de 300.000€, quando parte deles podem ser assegurados pelas Associações.
Agora, finalmente o PPD está a provar o amargo da derrota, fruto da sua minoria que de forma autista se tem procurado impor à filosofia maioritária existe nos órgãos do Municipio - Câmara e Assembleia.
E ainda a procissão vai no adro.
Depois das eleições internas de hoje no laranjal local, as coisas só podem mesmo piorar mais, que Tenreiro não vai deixar pedra sobe pedra do edifício em ruínas em que se transformou o PPD em Tomar. E isto, digo-vos mesmo, para mal dos tomarenses, que precisavam de um partido laranja fiável. Mas não: o que o PPD tem oferecido a Tomar ten sido o que se vê!
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