Com o episódio caricato da retirada de tapete ao Ministro da Economia, já realizada, mas não assumida, o Governo português entrou numa perigosa espiral de desagregação.
Por um lado é Portas a assumir uma coordenação económica e política no estrangeiro a preparar-se para faturar a manutenção do aumento das exportações, na casa dos 14%, mas que já vem dos últimos seis meses do Governo PS.
Por outro é super-Relvas, que se transformou no Ministro que vai encontrar as soluções para o desemprego jovem, a tentar faturar o brutal investimento que a Europa irá fazer nos próximos meses no combate a esse flagelo, na preparação da sucessão interna da liderança de Passos - já a prazo à frente do PSD.
Por outro é a roda livre em que se encontram as Leis orgânicas do Governo, que mantêm basicamente parada a administração central.
Aparece ainda a Cristas incapaz de apresentar um Plano digno desse nome para a Seca extrema em que o Pais se encontra.
Enfim: Alvaro é, a par de cerca de milhões de portugueses, mais uma vitima da irresponsabilidade de uma liderança política fraca, incapaz e autofágica, do Governo PPD.
Tal como em Tomar ao cabo de 14 anos e apenas 8 meses depois de eleições, já estão em desagregação. E isso é perigoso: Ao não chegar este Governo inteiro até ao final do ano, temos um péssimo sinal. O de que a desgraça está aí para aumentar.
Mas alguma vez quem cria os problemas, pode aplicar as soluções?
Nem em Tomar, nem no País!
Mas lá que é um mau sinal, isso é...
O Pulsar do Campeonato – 12ª Jornada
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