O Pulsar do Campeonato – 12ª Jornada
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(“O Templário”, 19.12.2024) Culminando um selectivo marco histórico,
alcançado em 85 temporadas de participação em competições oficiais, de
índole Nacional...
27.3.12
Equipamento de Parque infantil da Mata em desacordo com projeto ambiental
O equipamento lúdico decidido adquirir para a renovada Mata dos Sete Montes é o que se vê na figura.
Escolhido e personalizado a preceito, terá custado uma várias dezenas de milhares de euros e é mais um exemplo do desacerto de decisões, que encontramos um pouco por todo o Concelho, pela mão desorganizada do Município.
O Projeto de renovação da Mata, em boa hora começado e alcançado pela parceria entre a administração central (ICNB e IGESPAR) e o Município, permitiu em três anos construir umas casas de banho dignas desse nome, reconstruir a "casa do guarda", agora transformado em Centro de monitorização ambiental e renovar totalmente o caminho de acesso até ao Convento, através da torre da condessa, uma vez que pela Porta do Sangue - caminho original entre a vila de cima (castelo) e a vila de baixo (cidade) -, não é de momento possível.
Fruto do Tornado de 7/12/2010, uma outra intervenção foi necessária realizar de forma a retirar os milhares de m3 de arvores abatidas e "limpar" o excesso de recoberto vegetal existente.
Sobre todos estes assuntos a seu tempo abordaremos aqui o que foi previsto, preparado e/ou não decidido durante este meio tempo, mas não é isso que hoje importa
Importa outrossim, analisarmos se o equipamento de diversão colocado no Parque Infantil, projectado para aí estar muito provavelmente pelo menos uma década, é o adequado para o local.
Acontece que este Parque Infantil está localizado numa Mata urbana, com um enquadramento vegetal significativo onde o verde e a natureza são o elemento dominante.
Assim é de estranhar que a opção da autarquia, como dono da obra e entidade responsável pelo respetivo parque infantil, tenha sido por uma estrutura predominantemente em plástico colorido.
Como todos sabemos, neste tipo de enquadramento a opção vai para a Madeira como material construtivo dominante.
Aquilo assim está de fato muito mal.
Mas a estranheza das mães e dos pais que aí se deslocam não ficam por aqui, uma vez que o chão em lugar de ser no habitual piso de "borracha", limpo e seguro é em areia, sem caixa e sem indicação, obrigatória por lei, de qual a periodicidade da sua limpeza.
Ora se a opção era para ser por um parque tipo capaz de estar em qualquer parque infantil deste pais, onde está o piso mais higiénico e seguro? Se a opção era para ser por materiais naturais, deveria ser em Madeira e a areia do chão estar situada numa "caixa", que envolvesse a estrutura de diversão e com a indicação da periodicidade da sua limpeza...
Uma pena que nesta Camara não se cuide dos pormenores mais simples e lógicos...
Aquilo podia estar com acerto, mas infelizmente não está. E é pena. Merecíamos mais!
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Turismo