O desejo:
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O problema:
MÉXICO, 5 Nov 2012 (AFP) -As autoridades dos Estados Unidos "devem resolver rapidamente o chamado abismo fiscal" e o aumento do teto de sua dívida, seja quem for o ganhador das eleições presidenciais de terça-feira, pediu nesta segunda-feira a diretora gerente do FMI, Christine Lagarde, no México.
A falta de acordo no Congresso norte-americano sobre os mecanismos para reduzir o déficit público ameaçam desatar uma série de ajustes automáticos que implicam cortes do gasto federal e aumentos de impostos, um cenário conhecido como "abismo fiscal" que afetaria duramente a economia mundial. Trata-se de uma ameaça não só para os Estados Unidos, mas "também para a economia global dado o tamanho" do país, disse Lagarde em coletiva de imprensa no final da reunião de ministros de Finanças e governadores de bancos centrais do G20 na capital mexicana. "Quem quer que seja eleito amanhã (terça-feira, o presidente Barack Obama ou o republicano Mitt Romney) deverá enfrentar esse desafio", disse Lagarde. A diretora do FMI lembrou que faltam apenas dois meses aos Estados Unidos para encontrar uma solução a esta ameaça ao crescimento mundial. Segundo o comunicado final da reunião, os Estados Unidos se comprometeram a evitar uma queda brusca de seu gasto público que possa afetar a economia global. "Os Estados Unidos cuidarão cuidadosamente do ritmo de ajuste fiscal para garantir que as finanças públicas sigam em um caminho sustentável a longo prazo, evitando (assim) uma forte contração fiscal em 2013", disse o texto divulgado no final de dois dias de deliberações na capital mexicana. mr/hov/cd/mv
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