Portugal teve o seu Plano de assistência financeira aprovado ontem pela União europeia.
A primeira tranche de 18.000 milhões de Euros será disponibilizado a Portugal no inicio do mês de Junho, para financiar a economia nacional e o Estado.
Desde logo, cerca de 5.800 milhões de euros serão para pagar um empréstimo internacional que se vence a meados de Junho e perto de 1.000 milhões€ para assumir as despesas com o subsídio de férias de todos os trabalhadores da administração publica.
Os mais de 11.000 milhões de euros vão ficar disponíveis para outros compromissos emergentes de financiamento nos próximos meses, nomeadamente para a recapitalização dos Bancos e subsídio de férias dos aposentados em julho.
O Estado português irá pagar de juros desta primeira tranche, cerca de 536 Milhões€, o que equivale a 0,4% do PIB (Riqueza gerada durante todo o ano pelo País).
Ou seja, nos 2% de "empobrecimeto" previsto do Pais este ano, nas estimativas do próprio "triunvirato", só 20% são os juros desta primeira tranche da "assistência europeia".
Estava previsto um gasto de cerca de 200 milhões€ para juros destes compromissos emergentes do Estado, na lei do orçamento de Estado para 2011.
Temos assim que mais de metade deste gasto adicional em juros, visa criar condições para que a Banca se financie e ainda para que o Estado se financie.
Espera-se que o próximo Governo saiba impor um modelo de controle sobre a actividade bancaria, o qual previligie o financiamento das empresas e não, como até aqui, o "roubo" assistido às famílias e às empresas, com custo brutais para o financiamento destas.
O nosso futuro e a retoma económica, com criação de emprego assim o exige.
O Estado já está a poupar. As famílias também.
Convém agora que a Banca pare de "impingir" dinheiro fácil, que não tem, para manter as obscenas taxas de mais de 20% de lucros anuais que tiveram até ao final de 2010.
Os números do primeiro Trimestre, de aumento de 17% das exportações são animadores.
A descida de 5% dos desempregados inscritos nos centros de emprego também.
A economia ligada ao Turismo, que representa mais de 10% da economia nacional, vai viver segundo todas as projecções um bom ano, fruto da retoma europeia e da instabilidade de todo o norte de África.
Há oportunidades e soluções para o nosso futuro, acabando com os disparates que foram feitos nas ultimas décadas.
Que tenhamos TODOS aprendido é o meu desejo.
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