[Lida aos microfones da Rádio Hertz FM98, quinzenalmente, às Sextas-feiras, depois do noticiário das 13H00 - repete no Domingo seguinte. Próxima nota do dia SEXTA dia 23/Janeiro]
Boa tarde
Tivemos esta semana uma novidade em Tomar, que foi a de descobrirmos que afinal a câmara está preocupada com a crise.
Deduzimos que seria com a crise em que esta maioria PSD colocou TOMAR há mais de 10 anos, quando por exemplo subiu o preço da água para mais do dobro do que era antes. Lembram-se?
Quando mais do que triplicou as taxas para quem pretende construir ou arranjar a sua casa. Recordam-se?
Esta Câmara PSD, que nos governa há dez anos recusou por exemplo investir na recuperação do Mercado Municipal, por achar que não havia necessidade da venda de produtos de produção auócone no mesmo.
Recusou anos a fio propostas do PS nesse sentido.
Recusou ainda em Novembro de 2007 uma Proposta do PS para baixar o IRS no Concelho de Tomar em 1%.
Se tal proposta tivesse sido aprovada todas as famílias de Tomar veria a devolução do IRS este ano, entre Julho e Agosto, ter um acréscimo que no total representaria cerca de 200.000€ .
A crise está instalada em Tomar há muitos anos e a sua responsabilidade tem sido daqueles que hoje apressadamente vêm propor paliativos.
Durante 10 anos não se preocupou a Câmara em melhorar as condições para a fixação de empresas, para o desenvolvimento dos negócios.
Durante 10 anos cada INVESTIDOR foi visto pela Câmara quase como um perigoso “delinquente” que aí vinha para assaltar a Câmara. É essa a forma como olha sempre a Câmara aqueles que querem INVESTIR, QUE QUEREM CRIAR EMPREGO: Só colocam dificuldades.
Ora o PS pugnou durante anos até conseguir que a Câmara colocasse no seu orçamento uma pequena medida de apoio a pequenos investimentos. Mas até hoje não deu execução a este Programa de Apoio. O PS propôs por exemplo, já em 2005, que a Câmara estreitasse parcerias com a NERSANT PARA INVESTIR na criação de riqueza no Concelho de Tomar.
Sobre a água sempre defendeu o PS que deveria haver uma tarifa familiar, de forma a que se pagasse a água pelo consumo per capita e não com a actual tarifa que prejudica as famílias mais numerosas e não beneficia a poupança desse recurso cada vez mais escasso.
Não aumentar, pura e simplesmente a água, é uma medida populista que não beneficia quem mais precisa, por exemplo. Mas sobre este assunto, de medidas para combater a crise iremos ter nas próximas semanas mais novidades. Estão já marcadas duas reuniões de Câmara e uma reunião da Assembleia Municipal sobre o assunto.
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