Estamos a escassos meses da realização de eleicoes antecipadas, sente-se pelo ambiente que se vive nos meios políticos e essa parece ser a única certeza neste momento.
As divergências entre PSD e PP são já neste momento insanáveis. A posição de varios Ministros, com Relvas à cabeça, é insustentável. As principais privatizações (a pataco), vão fazer borregar toda a leitura macro-económica sobre o país e virão a ser investigadas durante anos por visível favorecimento, tráfico de influencias e gestão danosa.
Relvas rumará ao Brasil, Alvaro para os amigos financiadores canadianos e Passos continuará a sua brilhante carreira de gestor avençado do grupo "ambiental" de Angelo Correia. No final da Estória um pais destroçado e um Seguro metido em apuros.
As eleições da Primavera de 2013, são no pior momento para o PS. Ainda não se tendo libertado da "canga socrática", cheio de desempregados políticos alapados à direção de Seguro, alguns tudo farão
para continuar a servir os lobbies que nos trouxeram até aqui. O povo desesperado votará para mudar, mas o novo PS não está ainda preparado para Governar. Há ainda um caminho de "limpeza" a fazer...
Por isso entendo que a decisão, que primeiro Portas e depois Cavaco tomarão, tem apenas como fito retirar do poder este grupo de "funcionários" de outros interesses, mas a sua substituição não vai ser nem fácil, nem sequer garantia de que teremos uma nova e "limpa" política. Seguro precisa de mais tempo e objetivamente de um novo Congresso Nacional.
E é precisamente por isso que acho que vamos ter eleições com brevidade: o convencimento de determinada direita que o PS não chega lá. Oxalá Seguro tenha o golpe de asa para dar a volta por cima. Já o vi, em situações adversas, fazê-lo: mas os mais de 20 anos que nos separam desse tempo, podem porém fazer a diferença.