Pior que a parvoeira dos programas das manhãs das televisões generalistas, é ter um Ministro da Defesa a comentar isso. Ora se ele fosse mas era tratar de organizar bem a instituição militar, para garantir que vergonhas como as de Tancos, passam a ter risco próximo de zero, isso é que ele fazia bem.
Para comentador desbocado, já basta aquela coisa da Presidência, que levou a função de mais alto magistrado da nação, ao nível da ruela do bairro dos mitras suburbanos...
E acreditem, ninguém paga a um governante para andar a comentar os programas do Goucha ou da ex-partener, qualquer coisa Ferreira. A não ser que queiramos passar a ser mesmo a anedota da Europa...
Temos tendência, nas conversas de café e nas redes sociais, dizer que a culpa é "deles". É a forma simpática, com que nós em Portugal temos sempre a tendência para passar as responsabilidades para outros.
Não,a culpa, a haver é nossa. Somos nós que preferimos em discutir Futebol e outras trivialidades,e m lugar de fazer valer as nossas responsabilidades cívicas, participando nas reuniões das nossas Assembleias de Freguesia ou Municipal, chamando à atenção de quem nos governa, que o deve fazer para nosso interesse e protegendo a vida futura, uma coisa estranha que dá pelo nome (desde 1988),d e desenvolvimento sustentável.
Aceitamos de bom grado que um noticiário abra coma chegada de um qualquer tipo que treina uma equipa de um qualquer desporto ao Aeroporto, ou as escapadela de outro qualquer, com moça da "vida", numa discoteca nos Estados Unidos, mas deixamos decorrer anos, sem que se proíba a plantação de Eucaliptos, mesmo depois de sabermos à exaustão as suas consequências, em milhões€ de prejuizo e centenas de mortes, assobiamos para o lado quando os Juízes mandam prender preventivamente para dar tempo às polícias para investigarem e somos tolerantes para com todos os exageros, na defesa dos animais, das mulheres ou dos homens, que oportunisticamente se fazem de vítimas à conta das leis para defender os mais débeis.. Somos cidadãos?
Não!
Preferimos perder tempo em futebóis e programas da treta. E depois queixarmos-nos de quê?
Isto parece cada vez mais um País de anedota.
P.S. - Parece que entretanto o Presidente da República decidiu ajudar à palhaçada, que isto tudo é, ao telefonar para um dos programas em apreço, valorizando assim a guerra de audiências em curso. Triste, muito triste!