O semanário Expresso avança, na edição online, que o líder do CDS-PP, Paulo Portas, chamou a noite passada, ao Largo do Caldas, a direcção do partido, para uma reunião de emergência sobre o Orçamento do Estado (OE) e o futuro da coligação. De acordo com o jornal, no encontro foram discutidas todas as saídas possíveis para a actual crise na coligação, agravada com a conferência de imprensa de Vítor Gaspar sobre o OE 2013.
A conferência de apresentação do Orçamento do Estado para o próximo ano e a inflexibilidade revelada por Vítor Gaspar em relação às medidas fiscais voltaram a abalar a coligação governativa PSD/CDS, avança hoje a edição online do semanário Expresso,
no mesmo dia em que o ministro das Finanças vai reunir-se, no Parlamento, com as bancadas do PSD e do CDS.
De acordo com o jornal, o líder centrista, Paulo Portas, chamou a noite passada, ao Largo do Caldas, a direcção do partido para uma reunião de emergência, que durou cerca de quatro horas tendo terminado perto da 1h30 da madrugada desta terça-feira.
Mas, apesar da longa discussão, o encontro foi inconclusivo. Os quinze dirigentes chamados à sede do partido trocaram argumentos a favor e contra o abandono do Governo, tendo ficado evidente que, embora essa seja a vontade de muitos, se trata de um cenário com demasiados riscos, conta o Expresso online.
no mesmo dia em que o ministro das Finanças vai reunir-se, no Parlamento, com as bancadas do PSD e do CDS.
De acordo com o jornal, o líder centrista, Paulo Portas, chamou a noite passada, ao Largo do Caldas, a direcção do partido para uma reunião de emergência, que durou cerca de quatro horas tendo terminado perto da 1h30 da madrugada desta terça-feira.
Mas, apesar da longa discussão, o encontro foi inconclusivo. Os quinze dirigentes chamados à sede do partido trocaram argumentos a favor e contra o abandono do Governo, tendo ficado evidente que, embora essa seja a vontade de muitos, se trata de um cenário com demasiados riscos, conta o Expresso online.
Nenhum centrista quer enfrentar as possíveis consequências de uma crise política neste momento e o próprio líder, acrescenta o semanário, terá chamado a atenção para as enormes incertezas a nível europeu - sobretudo em relação à Grécia e à Espanha - e para a fragilidade em que ficaria o País caso pusesse em risco as próximas tranches e avaliações da troika.
Mas já na noite passada vários deputados centristas prometeram desafiar o ministro Vítor Gaspar em relação à possibilidade de mexer no Orçamento e substituir algumas medidas fiscais por alternativas de corte na despesa.
"Não esperem de mim que aceite que este Orçamento de Estado é, tal como está, inalterável. E terei oportunidade de o dizer directamente ao ministro das Finanças", escreveu ontem o deputado Adolfo Mesquita Nunes, na rede social Facebook.
Também João Almeida, porta-voz do partido, escreveu no Facebook, que "qualquer Orçamento tem margem para ser alterado no Parlamento. Negá-lo é negar o fundamento do parlamentarismo e do sistema democrático". Na mesma rede social, podiam ler-se comentários dos deputados Michael Seufert e João Gonçalves Pereira que seguiam a mesma linha de opinião.
Recorde-se que já no passado sábado, o Presidente da República, Cavaco Silva, também recorreu ao Facebook para alertar que “nas presentes circunstâncias, não é correcto exigir a um país sujeito a um processo de ajustamento orçamental que cumpra a todo o custo um objectivo de défice público fixado em termos nominais".
Mas já na noite passada vários deputados centristas prometeram desafiar o ministro Vítor Gaspar em relação à possibilidade de mexer no Orçamento e substituir algumas medidas fiscais por alternativas de corte na despesa.
"Não esperem de mim que aceite que este Orçamento de Estado é, tal como está, inalterável. E terei oportunidade de o dizer directamente ao ministro das Finanças", escreveu ontem o deputado Adolfo Mesquita Nunes, na rede social Facebook.
Também João Almeida, porta-voz do partido, escreveu no Facebook, que "qualquer Orçamento tem margem para ser alterado no Parlamento. Negá-lo é negar o fundamento do parlamentarismo e do sistema democrático". Na mesma rede social, podiam ler-se comentários dos deputados Michael Seufert e João Gonçalves Pereira que seguiam a mesma linha de opinião.
Recorde-se que já no passado sábado, o Presidente da República, Cavaco Silva, também recorreu ao Facebook para alertar que “nas presentes circunstâncias, não é correcto exigir a um país sujeito a um processo de ajustamento orçamental que cumpra a todo o custo um objectivo de défice público fixado em termos nominais".
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Quantos mais meses iremos viver este calvário?
Não valia mais reconhecer que falharam ESTRONDOSAMENTE?