Hoje está claro para centenas de milhar de portugueses que votaram PSD em 2011 (38%) que este foi tomado de assalto pelos denominados "ultras" (liberais, fas...., etc, etc), onde os Moedas, os Borges e os Relvas, literalmente rasgaram a declaração de princípios do PSD e o programa de governo e implantaram uma Finançocracia. No PSD, hoje de novo PPD, a social democracia morreu. Infelizmente, digo eu, que assim dificulta um caminho sério para o futuro, socialmente justo para o nosso País.
Resta-nos a esperança dos democratas cristãos do CDS-PP perceberem o que nós no PS em Tomar comprovámos: por mais oportunidades que, com sentido de estado e sacrifício próprio, se dão ao PPD de Relvas e amigos, não vale a pena. Eles acabam sempre por tomar isso por uma "equivalência" a subserviência, confundindo patriotismo com "capachice" e confundindo respeito pela opinião diversa com concordância.
Nós em Tomar demorámos 2 anos a compreender isso, mas tivemos a coragem e o sentido de responsabilidade de nos "libertarmos", clamado que já chegava e que este não era o caminho para Tomar. A bem de Portugal saiba o CDS-PP, na sua tradição criatã e humanista fazer o mesmo.
São já milhares os simpatizantes sociais democratas em debandada daquele novo partido do relvas, o PPD, depois dest ter reduzido a esperança e a social democracia a zero.
Há outro caminho. E Portas sabe-o bem.
Noticia do expresso.pt de hoje (12/9) às 13:41
O porta-voz do CDS, João Almeida, fez esta manhã uma intervenção muito dura frente ao ministro das Finanças, mostrando-se frontalmente contra as mexidas na Taxa Social Única e criticando a subida das taxas de IRS ontem anunciada por Vítor Gaspar.
Segundo o Expresso apurou, o deputado centrista, que falava durante uma reunião dos grupos parlamentares do PSD e do CDS com o ministro das Finanças, também questionou a razão por que o Governo anunciou medidas que representam um aumento de receita de 5 mil milhões de euros, valor que não bate certo com a flexibilização das metas do défice (uma questão, aliás, também levantada por deputados do PSD).
Segundo contaram ao Expresso deputados que assistem à reunião, que ainda decorre, a resposta do ministro das Finanças foi igualmente dura. Começando por classificar a intervenção do porta-voz do CDS como "um disparate". Uma palavra que gelou a sala.
Almeida tinha criticado as alterações na TSU, com os trabalhadores a descontar mais 7% e os patrões a descontar menos 6%, considerando que eram uma transferência de capital dos trabalhadores para as empresas, que corta o rendimento disponível das famílias e não terá nenhum dos efeitos positivos sobre o emprego que o Governo tem anunciado. Gaspar reafirmou a cartilha oficial do Governo, de que esta é uma medida que vai ajudar o emprego e as empresas.
Gaspar admite hipótese de não agravar o IRS
Questionado sobre se estas alterações na TSU foram impostas pela troika, e se podem ser explicadas como tal aos portugueses, Gaspar foi perentório: não foi imposição da troika, foi uma opção consciente do Governo.
Sobre o aumento da taxa média efetiva de IRS, à boleia da redução do número de escalões, o ministro deu razão a João Almeida: de facto, o que está no programa de Governo é uma alteração dos escalões por razões de "simplificação", sem aumento da carga fiscal - no entanto, explicou Gaspar, a realidade impõe um agravamento das taxas.
Gaspar deixou, porém, aberta a hipótese de não aumentar a taxa efetiva de IRS caso o Governo consiga até à apresentação do OE desenhar um grande programa de cortes adicionais na despesa pública.