O conceito de o desenvolvimento sustentável começa com o relatório Brundtland (1988) em que é definido como o "Desenvolvimento que satisfaz a necessidade do presente, sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades".
Logo após a segunda guerra mundial, surgem os primeiros indícios de que a economia mundial e o grande poder económico que está subjacente à melhoria da qualidade de vida e poder de compra, começam a ter um impacte negativo no ambiente.
Começam então a surgir as primeiras decisões politicas, através de legislação com objetivos de mitigar a ação do homem sobre o ambiente que se torna visível na saúde dos ecossistemas.
Ao longo destes últimos anos, verifica-se que o problema do desenvolvimento insustentável, não foi sanado, pelo contrário, tomou contornos indesejáveis a que se tornaram os problemas ambientais e climáticos que hoje podemos observar.
A pouca ou nenhuma vontade dos governantes mundiais e mesmo dos locais, demonstram assim a sua fraca apetência para se comprometerem o crescimento económico em detrimento do ambiente.
O capitalismo tem prevalecido ao longo destes últimos anos, e a legislação que tem sido criada é medíocre e pouco objetiva intencionalmente, gerando ambíguas interpretações, não punindo os infratores que são responsáveis pela destruição de um bem comum, isto porque estes também normalmente encontram-se salvaguardados nas sua "torres de marfim" alheios aos problemas causados pela atitudes que afetam as classes ou países socialmente mais pobres.
O tema "ambiente sustentável" tornou-se moda, o que é muito popular para os políticos que se intitulam de defensores do mesmo, mas será que é assim? Infelizmente e pelo que se observa na generalidade dos políticos mundiais é de uma hipocrisia e de um cinismo tal, porque nas cimeiras mundiais sobre o ambiente saem orientações legislativas e acordos assinados, mas que na prática não se veem os seus efeitos.
Os países mais ricos continuam a financiar as explorações de combustíveis fosseis ou financiam as novas tecnologias, inovadoras e limpas, financiamento este, que vai passando de entidade em entidade até chegar ao destinatário, que se pode comparar com um curso de "agua a percorrer areia até ao seu destino final".
Em conclusão, uma das formas de promover a disseminação do conceito de ambiente sustentável, é "dar gás" ao trabalho orientado e debatido nas escolas desde o primeiro ciclo, em que a sustentabilidade ambiental está nas mãos de cada um com simples ações do dia a dia, como: andar mais a pé ou de bicicleta, na compra de um produto, verificar se a embalagem é de origem ou pode ser reciclado gastar menos em equipamento tecnológico de ultima geração caso não se justifique, quando comprar produtos perecíveis ter o cuidado de levar o que realmente consome e evitar desperdícios, etc. A ideia e os objetivos serão assim passados para os progenitores e para a sociedade, com maior eficácia e eficiência.
Tenho como garantido que sem planeta, não à economia de certeza e infelizmente estamos todos no mesmo barco.
E assim fala Zaratrusta...