Uma das propostas apresentadas pelo candidato a Primeiro Ministro, António José Seguro, é o aumento do salário mínimo, como fator de justiça social e de estímulo à economia, especialmente centrado na economia local, porque está também estudado que o consumo daqueles que recebem os mais baixos rendimentos é essencialmente local.
É assim notório que o atual salário mínimo de 485€, fixado para 2011, pelo anterior governo socialista, após acordo de concertação social que fez evoluir o salário mínimo de 403€, em 2007 para (previsivelmente) 500€ no início de 2011, depois adiado para Junho de 2011, face às especiais e adversas condições da crise internacional, precisa de ser corrigido.
A justiça da proposta de António José Seguro, vê-se quer no quadro seguinte, quer no artigo do blogue http://economiafinancas.com
(Aconselho ainda a leitura de vários quadros comparativos a nível europeu, realizado pelo Observatório das desigualdades do ISCTE - http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=216 )
Na sequência do artigo anterior, “Salário mínimo nacional 2011 a 2013 – três anos consecutivos em queda“, faltou fazer a conta final que passa por saber de quanto deveria ser hoje o salário mínimo nacional para que este conseguisse garantir o poder de compra que tinha em 2011. Sabendo que a queda real foi de 5,4% chegamos à conclusão que, para que o SMN não tivesse caído de valor este ano deveria ser de €511. Ou seja, só acima deste valor estaríamos perante o efetivo aumento do poder de compra de quem recebe o salário mínimo isto desconsiderando eventuais aumentos de fiscalidade que tenham passado a recair sobre esta remuneração.
Leia mais: http://economiafinancas.com/2013/so-um-salario-minimo-de-e511-em-2013-garantiria-poder-de-compra-de-2011/#ixzz2N5VUvBO8
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