Muito ainda se há-de escrever sobre a nova Lei das regiões de Turismo, mas desde logo ressalta a importância de acabar com os estranhíssimos Pólos de turismo, que o anterior governo socialista deixou espalhados pelo País: ele era o da Serra da Estrela, o de Leiria-Fátima, o do Oeste... Enfim: micro regiões sem dimensão, nem know-how possivel para a promoção externa. Anos depois do anterior modelo de 2008, finalmente apenas 5 regiões - uma por cada CCDR (NUTII), mantendo alguma autonomia às Associações de Turismo de Lisboa e do Porto, face às "cidades-pólo" que protagonizam. Enfim, no meio de tanto disparate feito ao longo de anos, uma boa notícia. A que acresce, na minha opinião, a correta opção por aumentar e obrigar a uma maior parceria entre público - municípios, regiões, organismos do estado, e privados - operadores, hotelaria e restauração.
O turismo como importante atividade económica, com muito maior importância que a Agricultura, encaminha-se assim para um patamar que o reconduz à sua génese: os privados participam nos resultados, financiam o investimento e colaboram na gestão.
Mas estou certo que muita discussão esta matéria dará e se não me enganar muito, irei ver algumas vozes no PS a dizer que o que estava antes estava bem. Pois garanto-vos: não estava!
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Ainda sobre Turismo, claro que muita da importância local e sub-regional, ao nível das NUTIII (Comunidades inter-municipais, no nosso caso o Médio Tejo), prende-se com eventos específicos, como este exemplo da "Ordem dos Templários"...