Senhor Presidente da Assembleia Municipal
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
Senhor Presidente da Câmara e demais Vereadores
Senhoras e Senhores Jornalistas
Minhas Senhoras e meus senhores
Vamos viver hoje nesta Assembleia, um dos dias mais importantes do seu percurso de 30 anos de funcionamento.
A maioria que suporta o executivo PSD de Tomar, prepara-se para dar hoje a sua aprovação a uma alteração significativa da forma como vemos a nossa Cidade e daí projectamos o futuro do nosso Concelho.
No PS não discutimos a moral, por a considerarmos do foro íntimo de cada cidadão, mas discutimos a ética, na certeza de que esta dá plena persecução a um viver de regras e ordem feita, que nos evita a barbárie das sociedades básicas.
No PS não discutimos a estética, por ela como expressão da arte ter uma abordagem individualizada, mas discutimos Planos, porque eles normam e conduzem o desenvolvimento colectivo para determinado sentido.
No PS não discutimos pessoas, porque elas devem ser sempre respeitadas nas suas livres opiniões, mas discutimos Opções, porque delas pode advir prejuízo grave para todos.
Por processo justo e democrático, constitui-se esta maioria PSD nos idos de 97, com um objectivo: dar um Rumo a Tomar.
Apôs-se à condução dos nossos destinos, com uma promessa: Rever o PDM, aprovado à pressa em 94. Rendilhou-se em sucessivos pleitos, por força de alternativas que não apareceram ou que não se demonstraram capazes de afirmação.
Passados dez anos, o que observamos: Do Rumo prometido, resta a designação de “Tomar Cidade Templária” e da Revisão do PDM, estamos agora a dar início, pela segunda vez ao seu processo de revisão.
Tivemos uma derradeira oportunidade para dar sentido a todo o esforço colectivo, quer dos nossos ancestrais, quer do poder autárquico democrático, com o esforço que centenas dos nossos concidadãos fizeram nas Câmaras, Assembleias e Juntas de Freguesias, ao longo destes 30 anos.
Essa derradeira oportunidade foi o Programa POLIS.
E dizemos foi, porque este tendo sido aprovado para criar uma nova vivência de Cidade, melhorar a sua qualidade urbana, ambiental e servir de pólo de atracção à demanda e fixação de gentes, mais não representou que um enterrar de dinheiro público em dois projectos megalómanos, no mínimo discutíveis.
Estamos a falar, claro está, da “Recuperação” do Pavilhão Municipal e da construção da Ponte do Flecheiro.
Não discutimos a moral, a estética ou as pessoas, como dissemos. Discutimos, isso sim, a Ética, os Planos e as Opções.
A Ética, porque o uso do Bem Público, exigia uma mais correcta ponderação. Os Planos, porque estes consubstanciando uma ética que recusamos, conduziram a Opções que entendemos não servirem o fim público a que se deveriam destinar.
A cereja em cima do Bolo acontece com a EFECTIVA DESTRUIÇÃO do MERCADO MUNICIPAL e o completo uso de todo o espaço colectivo por este agora ocupado.
A Opção que o Plano encerra, que decorre da ética usada, é ERRADA: Não é Justa, não é Perfeita, não é Sustentável, não é Verdadeira nem é Progressista.
A maioria PSD escudar-se-á na legitimidade democrática, sufragada por três eleições seguidas.
Será legal a sua decisão, mas nunca, NUNCA será justa!
Urge perguntar se passados dez anos o que têm para nos apresentar são estas duas obras faraónicas, plenas erros e omissões?
Urge perguntar onde está o prometido desde 97, Gabinete de Apoio ao Investidor?
Onde está a estratégia de fixação de Empresas no Concelho?
Onde está o Parque Temático, miríade de EMPREGO e TURISTAS?
Onde está o aproveitamento do Know-How existente e em desenvolvimento do NOSSO POLITÉCNICO?
Onde está a ligação com as actividades das nossas ASSOCIAÇÕES, dando-lhes VALOR, DIMENSÃO e RESPEITO?
Onde está a optimização e ligação efectiva da Cidade com os Templários e à sua eterna demanda do Santo Graal?
Onde está a justiça social para com os mais desfavorecidos, articulando em efectiva Rede e Parceria, todos os agentes nas políticas de apoio à infância, juventude e idosos?
Onde está a nossa afirmação no contexto Regional, na plena assumpção do respeito que deveríamos ter por mais de setecentos anos de história?
Onde está o RUMO, meus senhores?
Acaso alguém nesta Sala, saberá para onde aponta agora o astrolábio estilizado usado em 97 e que nos conduziu a este momento?
Relembro mais uma vez que não discutimos a moral, a estética ou as pessoas.
A abordagem que o PS faz conduz-nos hoje como sempre, à afirmação da Ética Republicana de Serviço Público, na construção de Planos efectivamente discutidos com a população e na assumpção de Opções, que garantindo a vivência das gerações actuais, não hipotecam as opções das gerações futuras.
O Desenvolvimento Sustentável é a nossa matriz conceptual, conforme o escrevemos no nosso compromisso eleitoral.
Consideramos que o caminho que vem sendo seguido, exige de todos nós autarcas municipais, uma clara inversão de caminho, para bem da nossa Terra.
Estamos convictos que ainda é tempo para olharmos o Concelho como um todo.
Perscrutarmos o futuro com a instalação de diversos Parques Empresariais.
Darmos sinais claros aos investidores, aos turistas, aos residentes que criar riqueza em Tomar, visitar Tomar, residir em Tomar é uma mais valia clara, no contexto regional.
A afirmação de Tomar far-se-á no futuro, pelo respeito pelas nossas características e potenciais endógenos, como sejam nas áreas da educação, da cultura e do turismo.
Pelo investimento solidário que fazemos nas nossas famílias, promovendo a justiça no pagamento da água por exemplo.
Pela garantia que daremos aos menos bafejados pela sorte da vida que podem viver, criar os filhos, habitar e morrer, com dignidade no nosso Concelho.
O novo modelo de gestão autárquica obriga-nos a pensar de diferente forma o investimento que fazemos nas crianças e nos jovens, nos trabalhadores e nos mais idosos.
Temos de ser MAIS EXIGENTES, connosco e com aqueles que nos dirigem!
É incrível como ainda hoje temos funcionários públicos, da autarquia, que não conseguem ter uma casa, que não conseguem ter uma vida de cidadãos de PLENO DIREITO!
É incrível como Tomar, foi a penúltima autarquia do país a instalar a sua Rede Social, que está neste momento a dar os seus primeiros passos.
É incrível como são precisos DEZ ANOS, para iniciar a revisão do PDM.
É incrível que uma terra com o passado e capacidade instalada nas áreas da música e do desporto, não faça destas duas ACTIVIDADES as suas mais elevadas bandeiras diferenciadas de desenvolvimento.
É incrível, como passados DEZ ANOS, a Autarquia se apresente como o mais feroz adversário do EMPRESÁRIO, DO INVESTIDOR, DO CIDADÃO.
É incrível como hoje, dia 29 de Junho de 2007, vamos MATAR mais uma marca da nossa IDENTIDADE: o Mercado Municipal.
É incrível!!!
Hoje pode ser um dia triste para Tomar, mas é também um dia de esperança, para galvanizarmos dentro de nós o que de mais fundo calamos há muito tempo.
É tempo de ACORDAR!
É tempo de cada um dos AUTARCAS dizer ao Município aquilo que pode dar a este e não aquilo que espera receber dele.
É tempo de cada um assumir a sua responsabilidade.
Um voto é mais do que um simples voto: é uma OPÇÃO, que obedece a um PLANO, que tem subjacente uma ÉTICA.
Nós já escolhemos a nossa.
Saiba cada um escolher a sua!
Disse,
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
Senhor Presidente da Câmara e demais Vereadores
Senhoras e Senhores Jornalistas
Minhas Senhoras e meus senhores
Vamos viver hoje nesta Assembleia, um dos dias mais importantes do seu percurso de 30 anos de funcionamento.
A maioria que suporta o executivo PSD de Tomar, prepara-se para dar hoje a sua aprovação a uma alteração significativa da forma como vemos a nossa Cidade e daí projectamos o futuro do nosso Concelho.
No PS não discutimos a moral, por a considerarmos do foro íntimo de cada cidadão, mas discutimos a ética, na certeza de que esta dá plena persecução a um viver de regras e ordem feita, que nos evita a barbárie das sociedades básicas.
No PS não discutimos a estética, por ela como expressão da arte ter uma abordagem individualizada, mas discutimos Planos, porque eles normam e conduzem o desenvolvimento colectivo para determinado sentido.
No PS não discutimos pessoas, porque elas devem ser sempre respeitadas nas suas livres opiniões, mas discutimos Opções, porque delas pode advir prejuízo grave para todos.
Por processo justo e democrático, constitui-se esta maioria PSD nos idos de 97, com um objectivo: dar um Rumo a Tomar.
Apôs-se à condução dos nossos destinos, com uma promessa: Rever o PDM, aprovado à pressa em 94. Rendilhou-se em sucessivos pleitos, por força de alternativas que não apareceram ou que não se demonstraram capazes de afirmação.
Passados dez anos, o que observamos: Do Rumo prometido, resta a designação de “Tomar Cidade Templária” e da Revisão do PDM, estamos agora a dar início, pela segunda vez ao seu processo de revisão.
Tivemos uma derradeira oportunidade para dar sentido a todo o esforço colectivo, quer dos nossos ancestrais, quer do poder autárquico democrático, com o esforço que centenas dos nossos concidadãos fizeram nas Câmaras, Assembleias e Juntas de Freguesias, ao longo destes 30 anos.
Essa derradeira oportunidade foi o Programa POLIS.
E dizemos foi, porque este tendo sido aprovado para criar uma nova vivência de Cidade, melhorar a sua qualidade urbana, ambiental e servir de pólo de atracção à demanda e fixação de gentes, mais não representou que um enterrar de dinheiro público em dois projectos megalómanos, no mínimo discutíveis.
Estamos a falar, claro está, da “Recuperação” do Pavilhão Municipal e da construção da Ponte do Flecheiro.
Não discutimos a moral, a estética ou as pessoas, como dissemos. Discutimos, isso sim, a Ética, os Planos e as Opções.
A Ética, porque o uso do Bem Público, exigia uma mais correcta ponderação. Os Planos, porque estes consubstanciando uma ética que recusamos, conduziram a Opções que entendemos não servirem o fim público a que se deveriam destinar.
A cereja em cima do Bolo acontece com a EFECTIVA DESTRUIÇÃO do MERCADO MUNICIPAL e o completo uso de todo o espaço colectivo por este agora ocupado.
A Opção que o Plano encerra, que decorre da ética usada, é ERRADA: Não é Justa, não é Perfeita, não é Sustentável, não é Verdadeira nem é Progressista.
A maioria PSD escudar-se-á na legitimidade democrática, sufragada por três eleições seguidas.
Será legal a sua decisão, mas nunca, NUNCA será justa!
Urge perguntar se passados dez anos o que têm para nos apresentar são estas duas obras faraónicas, plenas erros e omissões?
Urge perguntar onde está o prometido desde 97, Gabinete de Apoio ao Investidor?
Onde está a estratégia de fixação de Empresas no Concelho?
Onde está o Parque Temático, miríade de EMPREGO e TURISTAS?
Onde está o aproveitamento do Know-How existente e em desenvolvimento do NOSSO POLITÉCNICO?
Onde está a ligação com as actividades das nossas ASSOCIAÇÕES, dando-lhes VALOR, DIMENSÃO e RESPEITO?
Onde está a optimização e ligação efectiva da Cidade com os Templários e à sua eterna demanda do Santo Graal?
Onde está a justiça social para com os mais desfavorecidos, articulando em efectiva Rede e Parceria, todos os agentes nas políticas de apoio à infância, juventude e idosos?
Onde está a nossa afirmação no contexto Regional, na plena assumpção do respeito que deveríamos ter por mais de setecentos anos de história?
Onde está o RUMO, meus senhores?
Acaso alguém nesta Sala, saberá para onde aponta agora o astrolábio estilizado usado em 97 e que nos conduziu a este momento?
Relembro mais uma vez que não discutimos a moral, a estética ou as pessoas.
A abordagem que o PS faz conduz-nos hoje como sempre, à afirmação da Ética Republicana de Serviço Público, na construção de Planos efectivamente discutidos com a população e na assumpção de Opções, que garantindo a vivência das gerações actuais, não hipotecam as opções das gerações futuras.
O Desenvolvimento Sustentável é a nossa matriz conceptual, conforme o escrevemos no nosso compromisso eleitoral.
Consideramos que o caminho que vem sendo seguido, exige de todos nós autarcas municipais, uma clara inversão de caminho, para bem da nossa Terra.
Estamos convictos que ainda é tempo para olharmos o Concelho como um todo.
Perscrutarmos o futuro com a instalação de diversos Parques Empresariais.
Darmos sinais claros aos investidores, aos turistas, aos residentes que criar riqueza em Tomar, visitar Tomar, residir em Tomar é uma mais valia clara, no contexto regional.
A afirmação de Tomar far-se-á no futuro, pelo respeito pelas nossas características e potenciais endógenos, como sejam nas áreas da educação, da cultura e do turismo.
Pelo investimento solidário que fazemos nas nossas famílias, promovendo a justiça no pagamento da água por exemplo.
Pela garantia que daremos aos menos bafejados pela sorte da vida que podem viver, criar os filhos, habitar e morrer, com dignidade no nosso Concelho.
O novo modelo de gestão autárquica obriga-nos a pensar de diferente forma o investimento que fazemos nas crianças e nos jovens, nos trabalhadores e nos mais idosos.
Temos de ser MAIS EXIGENTES, connosco e com aqueles que nos dirigem!
É incrível como ainda hoje temos funcionários públicos, da autarquia, que não conseguem ter uma casa, que não conseguem ter uma vida de cidadãos de PLENO DIREITO!
É incrível como Tomar, foi a penúltima autarquia do país a instalar a sua Rede Social, que está neste momento a dar os seus primeiros passos.
É incrível como são precisos DEZ ANOS, para iniciar a revisão do PDM.
É incrível que uma terra com o passado e capacidade instalada nas áreas da música e do desporto, não faça destas duas ACTIVIDADES as suas mais elevadas bandeiras diferenciadas de desenvolvimento.
É incrível, como passados DEZ ANOS, a Autarquia se apresente como o mais feroz adversário do EMPRESÁRIO, DO INVESTIDOR, DO CIDADÃO.
É incrível como hoje, dia 29 de Junho de 2007, vamos MATAR mais uma marca da nossa IDENTIDADE: o Mercado Municipal.
É incrível!!!
Hoje pode ser um dia triste para Tomar, mas é também um dia de esperança, para galvanizarmos dentro de nós o que de mais fundo calamos há muito tempo.
É tempo de ACORDAR!
É tempo de cada um dos AUTARCAS dizer ao Município aquilo que pode dar a este e não aquilo que espera receber dele.
É tempo de cada um assumir a sua responsabilidade.
Um voto é mais do que um simples voto: é uma OPÇÃO, que obedece a um PLANO, que tem subjacente uma ÉTICA.
Nós já escolhemos a nossa.
Saiba cada um escolher a sua!
Disse,
Luis Ferreira
Coordenador do Grupo Socialista da Assembleia Municipal de Tomar
29/6/2007
Coordenador do Grupo Socialista da Assembleia Municipal de Tomar
29/6/2007