O grande problema do Marketing, é que ele só pode promover bem, o que ainda não é conhecido, ou sendo-o faça valorizar os seus aspetos novos ou que, em comparação com concorrentes, o valorizem.
Imaginem agora que tinham de fazer o marketing atual, após 5 anos do texto seguinte, o que diriam?
"Infelizmente para Tomar, o
Município tem conhecido um, triste, historial de obras de milhões mal planeadas no uso futuro de diversos equipamentos. Eis
três exemplos que o demonstram:
não fosse já demasiado grave
tudo o que envolve o milionário negócio do parque de estacionamento atrás da
câmara, há ainda no seu terraço uma área destinada a instalar um café e
esplanada… até hoje vazio e a degradar-se;
no Mouchão, depois dos milhões das obras do Programa Polis, há
uma espécie de cabine que até hoje nunca se soube para que serviria e até hoje sem
utilização, muito embora os sanitários sejam inexistentes;
já do outro lado do rio,
junto ao parque infantil e zona desportiva, existiu durante muitos anos um café/restaurante
que foi demolido. Ao invés do que se faz em qualquer concelho moderno, toda
aquela zona ficou sem um espaço de cafetaria que pudesse servir de suporte aos cidadãos.
Estes exemplos, entre
muitos outros que é possível observar no núcleo turístico do concelho de Tomar,
demonstram total desperdício, mera casualidade, falta de rigor e capacidade, completa
irresponsabilidade e ausência de planeamento.
Entretanto tardam obras de
recuperação nas habitações sociais do Município, onde em dois anos da programada
intervenção total em oito habitações, só houve (tostões) para iniciar a reparação de quatro. Isto sem falar em
inúmeros telhados que precisam de ações de manutenção.
Anabela
Freitas está atenta e pretende inverter esta ordem das opções.
Para ela planear significa
antes de mais definir prioridades, saber que sendo os recursos escassos, obras
e outras atuações devem ser colocadas numa escala de urgências e emergências de
modo que sejam avaliados, entre mais, o equilíbrio entre custos e benefícios
para as pessoas! Depois, decidida a execução, a mesma deve ser implementada de
forma a eliminar o redundante, o dispendioso ou inútil, tudo canalizando para
aquilo que verdadeiramente importa. Em todo este processo há que ter ainda em
conta o mínimo de prejuízo para os cidadãos em geral, desde logo com os
transtornos que decorrem a execução da obra em si mesma.
Lembrar
esta questão, determinante na atuação da câmara PSD nos últimos anos, no momento
atual tem uma relevância maior. Estão em fase final as demoradas obras de
requalificação do acesso ao Castelo Templário e Convento de Cristo, também elas
“feridas” de vários erros de planeamento e, entre mais, também lá se prevê a
existência de um espaço de cafetaria para servir de suporte aos visitantes. Virá este
a tornar-se mais um exemplo a juntar aos demais? "
Boletim, "A Mudança", abril de 2013
Dou um exemplo:
A cafetaria...
Agora sabemos que vamos investir milhões na requalificação da entrada de Tomar, na Várzea Grande e no Largo do Colégio...
Mas, e a habitação social?